Wilson, Sons

Informações atualizadas em 02/12/2022

Avaliação dos usuários

Empresa:
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Gestão:
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Ticker WSON33
Fundador Edward Pellew Wilson
Presidente da empresa Cezar Baião
Alavancada? Sim
Registra lucro? Sim
Histórico de distribuição de dividendos

A empresa paga dividendos consecutivamente desde 2004. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos.

Prêmios ACRio 2015. / Prêmio Top Socioambiental e de RH da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Pernambuco (ADVB-PE) - 2014. / Prêmio Destaque na categoria Serviços Operacionais do Programa Parceria Responsável da Petrobras 2011. / Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade (PNQS) 2011 e 2012. / Troféu Beija Flor 2010.
Participação do Estado 0%
Ano de fundação 1837
Ano do IPO 2007
Setor de atuação Bens Industriais
Recuperação judicial? Não
Tamanho da empresa Small Cap
Links úteis
  1. RI da empresa
  2. Fundamentos da Wilson, Sons
Principais produtos

A empresa de logística atua com:

  • Terminais de contêiner
  • Logística
  • Rebocadores
  • Agenciamento marítimo
  • Estaleiros
  • Embarcações offshore

O que a empresa faz?

A Wilson, Sons é o maior operador integrado de logística portuária e marítima do Brasil.

Sendo assim, a empresa tem abrangência nacional dominante oferecendo soluções completas para apoiar o comércio doméstico e internacional, assim como a indústria de óleo e gás.

Desse modo, a Wilson, Sons empresa atua com:

Terminais de contêiner

A companhia conta com o Tecon Rio Grande e o Tecon Salvador. O Tecon Rio Grande foi o primeiro terminal de contêiner a ser privatizado no Brasil, por meio de uma licitação pública em 1997.

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Ele é responsável por atender as principais linhas marítimas que conectam o Brasil com todos os importantes mercados internacionais.

Atualmente, o terminal possui 735.000 m² de área total, 900 m de cais linear com três berços, 18.000 m² de armazém e 1,4 milhões de TEU de capacidade anual de movimentação.

Já o Tecon Salvador está localizado na Bahia e atende as principais linhas marítimas que conectam o Brasil a todos os importantes mercados internacionais.

Atualmente, ele possui 118.000 m² de área total, um cais de 800 metros de comprimento, um cais secundário de 240 metros de comprimento, 4.000 m² de armazém e 553.000 de TEU de capacidade anual de movimentação.

Bases de apoio offshore

A Wilson, Sons foi pioneira no segmento de bases de apoio offshore privadas. Basicamente, a empresa desenvolve soluções logísticas integradas para apoiar as atividades de exploração e produção de petróleo em toda a costa brasileira.

Sendo que a Wilson, Sons já atuou como base de apoio para as principais petroleiras e empresas de serviço locais e internacionais, com mais de 45 projetos em oito cidades diferentes.

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A Wilson, Sons possui e opera duas bases privadas estrategicamente localizadas na Baía de Guanabara, principal polo de apoio logístico às bacias de Santos e Campos, sendo um em Niterói com 3 berços de atracação e outro no Rio de Janeiro com 5 berços.

Além disso, a empresa tem uma área de armazenagem em Guaxindiba (RJ) para tubos de perfuração e alguns outros equipamentos.

Logística

A Wilson, Sons atua com centros logísticos e logística internacional.

Em relação aos centros logísticos, a empresa oferece soluções porta-a-porta integradas para dar suporte ao comércio doméstico e internacional, operando com armazenagem geral e alfandegada, distribuição, gestão de transporte, soluções para o setor de comércio exterior e gestão de estoque.

A Wilson, Sons conta com um centro logístico em Santo André (SP) e outro localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape (Pernambuco). Em relação à logística internacional, a Wilson, Sons possui 50% do controle da Allink Neutral Provider.

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Em resumo, a Allink Neutral Provider é um Non-Vessel-Operating Common Carrier (NVOCC), especializado em logística internacional para carga marítima e aérea.

Um detalhe importante é que a Allink Neutral Provider é a única NVOCC brasileira que tem parceria com a Aliança Mundial, oferecendo mais de 8 mil serviços semanais para os principais destinos globais.

Rebocadores

Com 80 rebocadores, a Wilson, Sons tem a maior e mais moderna frota do Brasil, além de ser a líder em serviços de rebocagem no país.

O monitoramento de todas as embarcações é feito remotamente 24/7 por meio da Central de Operações de Rebocadores (COR), o que proporciona maior segurança e eficiência nas operações. 

Agência marítima

Ao ser fundada em 1837, a Wilson, Sons era focada justamente nos serviços de agência marítima.

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Atualmente a Wilson, Sons é a maior agência independente do Brasil, operando 18 filiais nos principais portos brasileiros, juntamente com representantes exclusivos na Europa e um escritório próprio na China.

Basicamente, a empresa oferece representação comercial para armadores, gestão logística de equipamentos, documentação de embarque, agendamento de embarcações com escalas regulares e não regulares e outros serviços.

Estaleiros

Os estaleiros da Wilson, Sons estão localizados no Porto de Santos (SP) e foram projetados para a construção, manutenção e reparo das embarcações de pequeno e médio porte, usadas sobretudo para apoio marítimo e portuário. 

O portfólio de construções da empresa contempla rebocadores, embarcações de apoio a plataformas, lanchas balizadoras, navios patrulha, dentre outros.

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Embarcações de apoio offshore

A Wilson, Sons tem uma participação de 50% na joint venture Wilson Sons Ultratug Offshore (WSUT), juntamente com o grupo chileno Ultramar.

A WSUT conta com 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira, sendo que a WSUT é uma das maiores e mais modernas frotas do Brasil.


Breve história da empresa

A Wilson, Sons foi fundada em 1837, em Salvador (BA). A companhia era focada no comércio de mercadorias em geral, carvão e serviços de navegação.

Sendo que no começo a sua razão social estava ligada aos nomes dos seus fundadores, os irmãos Edward e Fleetwood Pellew Wilson. Sendo assim, a empresa era conhecida como Fleetwood P. Wilson & Comp.

Durante o século XIX e primeira metade do século XX, a empresa forneceu carvão, que era o principal combustível da época, para arsenais da Marinha do Brasil e todo o País.

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Nos anos seguintes, a razão social da Wilson, Sons mudou algumas vezes de acordo com as parcerias que foram feitas. Por exemplo, ao firmar parceria com Jorge Blandy, foi criada a Wilson Blandy.

No ano de 1865 a empresa foi eleita pelo Ministro da Marinha a única empresa capaz de garantir o abastecimento de carvão das Forças Navais Brasileiras durante a Guerra do Paraguai.

Já em 1869, a empresa participou das obras da Ferrovia Great Western of Brazil (Rede Ferroviária Federal) e da construção do primeiro dique seco do Brasil, a Baia de Guanabara.

Em 1872, a empresa deu início ao processo de expansão pela América do Sul com a fundação da Yarrow, Hett & Co, em Montevidéu, no Uruguai.

Além disso, a empresa passou a se dedicar ao transporte marítimo e comércio de carvão, e ampliou o comércio de mercadorias em geral depois da Primeira Guerra Mundial.

Em 1878 a sede da empresa foi transferida para o Rio de Janeiro e os negócios desenvolvidos na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro passaram a operar com uma marca única: Wilson, Sons & Co. Limited.

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Em 1879 a empresa firmou contrato com a Great Western of Brazil Railway Company Limited e deu início a construção da Ferrovia do Recife a Limoeiro em Pernambuco.

Já em 1880, a Wilson, Sons firmou um contrato com a The Conde d’Eu Railway Company Limited e deu início a construção da via férrea na Paraíba. Nos anos seguintes, a empresa continuou a expandir a sua operação e criou filiais.

Por exemplo, em 1888 a empresa criou uma filial em Buenos Aires, na Argentina. Em 1907 ocorreu a fusão entre a Wilson, Sons & Co Limited com a Ocean Coal Company, dona de oito minas de carvão e empregadora de mais de 10 mil colaboradores, no País de Gales.

Já em 1911 houve a união dos negócios com a Rio de Janeiro Lighterage Company e em 1918 a Wilson, Sons fez uma grande doação para ajudar as famílias afetadas pela epidemia da gripe espanhola.

Nos anos seguintes, a empresa continuou a expandir suas operações e criar novas filiais. Por exemplo, em 1921 foi criada a filial em Porto Alegre (RS), que realizou o comércio de mercadorias e forneceu serviços de rebocagem nos portos da região Sul.

Já em 1966 a empresa deu início a uma grande expansão da frota de rebocadores com a aquisição da Saveiros Camuyrano Serviços Marítimos. Posteriormente, em 1994, a Wilson, Sons venceu a licitação para a construção das oito lanchas balizadoras para a Marinha do Brasil.

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Em 1997 houve o arrendamento do Tecon Rio Grande, em 1999 foi criada a Brasco e em 2000 o Tecon Salvador foi arrendado.

Em 2004 houve a reformulação da identidade visual e unificação dos negócios através da criação da Wilson Sons Terminais, Wilson Sons Rebocadores, Wilson Sons Estaleiros, Wilson Sons Agência e Wilson Sons Logística.

No ano de 2007 a Wilson, Sons realizou a sua abertura de capital e em 2009 a empresa se tornou a primeira companhia privada do Brasil a adquirir um simulador de manobras dedicado à capacitação de comandantes.

No mesmo ano, a Wilson, Sons foi a primeira do seu segmento a se tornar signatária do Pacto Global. O ano de 2010 foi marcado pela inauguração do escritório em Xangai, na China e pela criação da Wilson Sons Ultratug Offshore.

No ano seguinte, entrou em operação a Central de Operação de Rebocadores (COR) e no mesmo ano a empresa realizou o primeiro embarque de soja conteinerizada do Nordeste.

Em 2012 houve a inauguração do Centro Logístico de Itaperi, em 2013 ocorreu a inauguração do Centro Logístico de Suape e em 2013 foi feita a aquisição da Brasco Caju.

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Ao longo dos anos, a Wilson, Sons teve o seu trabalho reconhecido por diversos prêmios. Por exemplo, em 2019 ela foi a primeira empresa brasileira a conquistar o Prêmio Marítimo das Américas.

Em 2020 teve início a pandemia da Covid-19. Com isso, a Wilson, Sons garantiu o funcionamento da cadeia de suprimentos do Brasil para que os serviços essenciais continuassem operando.

Ela também ofereceu treinamentos aos colaboradores sobre a Covid-19 e fez a doação de 30 mil equipamentos de proteção individual (EPIs) para o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr, no Rio Grande (RS).

Além disso, em 2020 a Wilson, Sons focou no desenvolvimento de tecnologia de inteligência artificial (AI) para operação com rebocadores.

Em 2021 a Wilson, Sons adquiriu participação acionária e fechou contrato de exclusividade comercial para o mercado brasileiro com a startup DockTech. Sendo que a parceria tem como foco a digitalização dos serviços da empresa.

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Por fim, ainda em 2021 o porto de Santos, Wilson Sons e DockTech assinaram um acordo de cooperação técnica para o uso de tecnologia pioneira no Brasil.

A tecnologia usa dados coletados por rebocadores da Wilson, Sons para monitorar, em tempo real, a profundidade do canal de navegação do Porto de Santos.


Diretoria

Cezar Baião (Diretor Presidente)

Fernando Fleury Salek (Diretor Financeiro e de Relações com Investidores)

Arnaldo Calbucci (Diretor de Operações)


Conselho administrativo

José Francisco Gouvêa Viera (Presidente)

William Henry Salomon (Vice-Presidente)

Claudio Marote

Andrés Rozental

Cláudio Frischtak

Cezar Baião

Fernando Fleury Salek


Principais concorrentes

Santos Brasil (STBP3)


Perspectiva para o futuro

A Wilson, Sons foi fundada em 1837, o que significa que ela tem 185 anos de história. Isso por si só, faz com que as expectativas para o futuro da empresa sejam positivas.

Afinal de contas, para que uma empresa sobreviva por quase 200 anos, é preciso ter uma certa resiliência.

Ou seja, como ela já viveu muito e passou por diversas crises e assistiu a guerras mundiais, sem quebrar, então é provável que ela viva por muitos outros anos.

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Além de ser uma empresa com quase 200 anos, existe o fato de que durante toda a sua trajetória, a empresa nunca deixou de investir em sua expansão, modernização e em tecnologia.

Sendo assim, se a empresa continuar com esses pilares, certamente ela terá bons resultados no futuro.


Composição acionária

WSON33 Acionista Percentual
1 Ocean Wilsons Holdings Ltd. 57,91%
2 3G Radar Gestora de Recursos Ltda. 10,49%
3 Aberdeen Asset Management PLC 9,88%
4 Dynamo Administração de Recursos Ltda. 5,05%
5 Free Float 16,67%