30 de janeiro de 2024 - por Evelyn
Em 29/01/2024 o Ibovespa sucumbiu à baguncinha que tá rolando aqui e em outras bolsas por aí. Não tem como ser diferente quando falamos de uma queda de 33%, de uma semana que tem decisão de juros na maior economia do mundo e por aqui, além do Boletim Focus.
Além disso, a gente precisa lembrar que a Vale e a Petrobras, com grande influência no índice, estão sendo afetadas pelas coisas que acontecem na China e também pelas questões de geopolítica lá entre o Irã, Hamas, EUA, Israel e todo mundo que entra no rolo. O lado bom é que dessa vez a Petrobras foi atingida positivamente.
No entanto, tem mais coisa boa acontecendo, viu? Embora a gente tenha umas coisas ruins pra falar aqui no Brasil como o déficit do Governo, mas olha: Neuralink mandando ver no chipzinho da cabeça, logo a gente vai chegar junto com o coach lá do robô japonês (pegaram a referência)?
Ouça as notícias pelo nosso podcast!
IBOVESPA
- IBOV: 128.502
- Dia 29/01/2024: -0,36%
mas o que rolou de fato no último pregão?
o Ibovespa fechou em queda com as ações da Gol liderando o rolê negativo. E o dólar, como quem não quer nada, subiu.
Além disso, como já falei, a semana tá pegando fogo com decisões de política monetária nos EUA e no Brasil. A galera tá de olho no Federal Reserve, esperando ver qual vai ser a do corte de juros em 2024. E por aqui, o Copom também tá na jogada, com previsão de queda da Selic.
Falando em ações, teve de tudo um pouco. A Gol despencou, a Azul (AZUL4) segurou a onda, mas a Magazine Luiza (MGLU3) caiu um pouco depois de anunciar um aumento de capital. E a Suzano (SUZB3) e a Vale (VALE3) também tiveram seus altos e baixos. A Petrobras (PETR4) até avançou, mas o petróleo lá fora deu uma murchada.
AO MESMO TEMPO TIVEMOS OS SEGUINTES DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO
A princípio, as ações que se saíram bem dentro do índice:
- Assaí (ASAI3): R$ 14,46 (+4,78%)
- Hypera (HYPE3): R$ 31,95 (+2,80%)
- Raízen (RAIZ4): R$ 3,81 (+1,87%)
- Totvs (TOTS3): R$ 31,43 (+1,78%)
- Petrobras (PETR4): R$ 40,57 (+1,53%)
Por outro lado, os tickers com os piores desempenhos:
- Gol (GOLL4): R$ 3,93 (-33,61%)
- Grupo Casas Bahia (BHIA3): R$ 8,29 (-4,71%)
- Suzano (SUZB3): R$ 50,80 (-3,99%)
- CVC (CVCB3): R$ 2,97 (-3,26%)
- Carrefour (CRFB3): R$ 10,37 (-3,17%)
Nesse meio tempo, vamos ver o que rolou nos Fundos Imobiliários:
ÍNDICE DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS:
- IFIX: 3.329
- Dia 29/01/2024: -0,07%
Enquanto isso, as maiores altas foram:
- BRCR11: R$ 59,7 (2,16%)
- TRBL11: R$ 98,3 (1,57%)
- HTMX11: R$ 185,42 (1,55%)
- MFII11: R$ 101,46 (1,52%)
- URPR11: R$ 90,7 (1,06%)
Por outro lado, as maiores baixas:
- BTRA11: R$ 52,7 (-5,03%)
- VINO11: R$ 8,08 (-3,34%)
- RECT11: R$ 45,4 (-3,04%)
- VSLH11: R$ 4,12 (-1,7%)
- XPIN11: R$ 83,2 (-1,44%)
CÂMBIO
- Dólar EUA: R$ 4,95 (+0,71%)
- Euro: R$ 5,36 (+0,32%)
- Libra Esterlina: R$ 6,29 (+0,68%)
Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional.
Morning call de Índices Internacionais
Falando do cenário internacional, as bolsas mundiais:
Em primeiro lugar, nos Estados Unidos:
- DOW JONES: +0,59%
- S&P 500: +0,76%
- NASDAQ: +1,12%
Por outro lado, nas bolsas europeias:
- DAX (Alemanha): -0,12%
- FTSE 100 (Inglaterra): -0,03%
- CAC 40 (França): +0,09%
- FTSE MIB (Itália): -0,48%
Ao mesmo tempo, nas bolsas asiáticas:
- Nikkei (Japão): +0,77%
- Shangai (China): -0,92%
- KOSPI (Coreia do Sul): +0,89%
Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (7h):
- Bitcoin: US$ 43.320 (+2,46%)
- Ether: US$ 2.304 (+1,41%)
Afinal, as commodities: (commodities)
- Ouro: US$ 2.034/onça troy (-0,27%)
- Petróleo Brent (Futuros): US$ 82,40/barril (-1,76%)
- Minério de Ferro (Futuros): US$ 135,55 /tonelada (0%)
Enfim, vamos falar de ações e stocks (exterior):
Morning call de ações
BRASIL
GOL CONTRA O IBOV, CARTÃO VERMELHO
Galera, a Gol (GOLL4) levou um pé na b**** da B3! A empresa vai ser excluída do Ibovespa e de mais nove índices depois de entrar com pedido de recuperação judicial nos EUA. Pudera, né? Depois de despencar mais de 33%…
A B3, sem dó nem piedade, anunciou que vai cortar as asas da Gol de todos os índices, incluindo IBOV, IBRA, IBXX e por aí vai. A decisão é resultado do pedido de Chapter 11 lá nos States e das ondas de choque que isso causou no mercado.
Os papéis da Gol vão dar tchau tchau aos índices ao preço de fechamento no dia 30 de janeiro de 2024. E olha só, a participação dela vai ser distribuída entre os outros, como se fosse uma promoção de salgadinho. Sabe como é, divide o pacote para todos.
Mas calma, a GOLL4 ainda vai estar por aí, só que vai ser meio que listada na B3 como “Outras Condições”. Ou seja, meio que virou o patinho feio da bolsa. Quem diria, hein?
Enfim, cortes de rating, dados feios e a saída dos índices são só o começo da novela e os acionistas que se cuidem…
VALE TÁ VALENDO TUDO E MAIS UM POUCO
E a Vale (VALE3) tá botando pra quebrar! No último trimestre de 2023, mandou ver na produção de minério de ferro, sacando 89,4 milhões de toneladas, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. E não para por aí, em 2023, a produção totalizou 321,154 milhões de toneladas, superando até a meta programada pela empresa de 315 milhões. Essa mina tá que é só sucesso!
A galera da Vale credita esse feito a um combo de “iniciativas contínuas para melhorar a confiabilidade de ativos no S11D, sólido desempenho nos complexos de Itabira e Vargem Grande, além das maiores compras de terceiros”. Parece que tão fazendo mágica lá dentro!
E não é só de minério que vive a Vale, não. A produção de pelotas também deu uma turbinada, atingindo 9,9 milhões de toneladas no último trimestre, um aumento de 19% na comparação anual. Em 2023, chegou a 36,5 milhões, 14% a mais que no ano anterior. Brucutu, bate aqui!
No universo dos metais, a produção de cobre foi de 99,1 mil toneladas no trimestre, um salto de 50% em relação ao ano anterior. E em 2023, o aumento foi de 29%, chegando a 326,6 mil toneladas. A Vale tá dando um show!
Já o níquel, coitado, deu uma diminuída de 5% no último trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022, totalizando 164,9 mil toneladas. Mas a Vale justifica que era esperado, considerando a transição para mineração subterrânea em Voisey’s Bay e uma reforma planejada do forno de Onça Puma. Ainda assim, tão indo muito bem!
Então é isso, a Vale tá brilhando na mineração.
DEU UMA BOMBADA, MAS DEPOIS TOMBOU
A Magalu (MGLU3) tá causando no mercado! Olha só, deram uma turbinada nas finanças com um aumento de capital privado de até R$ 1,25 bilhão. A ação deu aquele pulo, chegou a subir uns 9,62%, atingindo os R$ 2,28. Mas aí, no final das contas, deu uma murchada e fechou em queda de 0,48%, ficando nos R$ 2,07.
Os caras do Goldman Sachs tão aplaudindo o movimento, acham que vai dar uma força na flexibilidade financeira da empresa. E o melhor: menos dor de cabeça pros investidores, porque reduz o medo de uma oferta que podia derrubar o preço das ações. E o que é esse comprometimento dos acionistas controladores, garantindo até 80% desse aumento de capital? É a confiança batendo na porta!
A família da Luiza Trajano vai meter R$ 1 bilhão nesse negócio, e o BTG Pactual tá bancando R$ 250 milhões. Tem até umas jogadas de financeiro aí, com o BTG usando um “Total Return Swap” pra entrar nessa festa.
O JPMorgan também deu um “joinha” pra transação, dizendo que alivia o balanço e ainda dá uma quebrada nas despesas financeiras. E tem um detalhe: como MGLU3 é uma ação que tá na mira dos vendedores (com uma posição short de 14% do free-float), a galera espera uma reação boa nos preços das ações.
Bradesco BBI também gostou do rolê, achando justo esse tapa no balanço e elogiando o compromisso firme da família controladora. E o Citi falou que o aumento de capital é um “combustível extra”, não uma emergência, e que é um sinal positivo, especialmente com essas taxas de juros altas.
No geral, a rapaziada dos analistas tá dando aquele “joinha” pra Magazine Luiza, achando que esse movimento vai trazer uns benefícios na grana e mostrar que a empresa tá no caminho certo. Esperamos, né?
QUEM ESTÁ DE PÉ QUE SE CUIDE PARA NÃO CAIR
O Morgan Stanley deu aquela cutucada na Suzano (SUZB3), baixando a recomendação pra venda (underweight). A parada é que eles tão prevendo um tombo no preço da celulose a partir de fevereiro. Os caras tão apontando uma queda na demanda de papel e celulose no curto e médio prazo. Aí, já sabemos, se a demanda cai, a coisa fica meio down.
Eles tão ligados nos padrões sazonais, falando que fevereiro é tipo um mês “meia boca” pra celulose. E tem mais, a entrada de capacidade nova no mercado tá dando o ar da graça, com previsão de 1,8 milhão de toneladas entrando até o meio do ano.
Os analistas jogaram o preço da celulose no liquidificador e saiu uma nova receita: US$ 561 por tonelada em 2024 pra fibra curta (BEKP), uma queda de 3%, e US$ 679 por tonelada pra fibra longa (BSKP), uma queda de 9%. O Morgan Stanley até deu um tapa no preço-alvo da Suzano, botando em R$ 47 (antes era R$ 60). Resultado? As ações da Suzano caíram 3,99%, fechando em R$ 50,80.
Parece que o Morgan Stanley tá botando o pé atrás na festa da celulose, e a Suzano pode sentir o baque se o preço cair de vez. Então, quem tá no jogo, é bom ficar ligado nas movimentações desse mercado de celulose!
3R PETROLEUM E UNS PAPÉIS PARA REFINANCIAMENTO
A 3R Petroleum (RRRP3) deu um tapa na cara da pobreza ao concluir a parada da emissão de US$ 500 milhões em uns títulos maneiros. Os caras vão pagar uma taxa de 9,750% ao ano nesses papéis, que vencem lá em 2031.
A grana que vão tirar disso tudo vai ser usada pra pagar as dívidas antigas, tipo um “refinanciamento”, que veio lá do empréstimo que pegaram pra comprar o Polo Potiguar, aquela transação da pesada que rolou em 2022. A compra desse polo deu uma turbinada na 3R, comprando um monte de concessões da Petrobras por US$ 1,38 bilhão.
Os caras garantiram esses títulos com coisas valiosas, tipo recebíveis de contratos de petróleo e gás, além de ações de subsidiárias. E a grana vai cair na conta deles no dia 5 de fevereiro.
O lance é que, com essa grana toda, a 3R Petroleum tá jogando pesado pra melhorar sua situação financeira após a compra estratégica. Mandou bem?
VIVO NA CARTEIRA DE DIVIDENDOS NOVAMENTE?
A Vivo (VIVT3) aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 24 de janeiro, a distribuição de R$ 1,5 bilhão em forma de dividendos. Os acionistas receberão R$ 0,90 por ação, e o pagamento será efetuado até o final do dia 10 de abril de 2024 para aqueles que forem acionistas até essa data.
Essa decisão pode sinalizar uma mudança para a Vivo, que nos últimos anos perdeu espaço em carteiras focadas em dividendos. A distribuição é resultado da redução de capital social da empresa, aprovada pela Anatel em setembro de 2023.
A redução de capital pode ter potencial impacto positivo com destaque de possíveis desdobramentos, incluindo:
- Aumento da Rentabilidade: A redução pode contribuir para a melhoria da rentabilidade da empresa.
- Uso Eficiente do Capital: Proporciona um uso mais eficiente do capital disponível.
- Retorno para Acionistas: Além dos dividendos, pode resultar em mais retorno para os acionistas.
Os R$ 1,5 bilhão distribuídos são parte de uma redução de capital de R$ 5 bilhões aprovada pela Anatel. Assim, uns R$ 3,5 bilhões restantes serão distribuídos ao longo dos próximos dois anos (2025 e 2026), elevando o dividend yield da companhia para possíveis 10% ao ano. (expectativas, né?)
SOQUINHOS
- Sabesp (SBSP3): Aprovou a emissão de até R$3 bilhões em debêntures, fortalecendo sua posição financeira.
- Energisa (ENGI11): Concluiu uma captação expressiva de R$2,5 bilhões por meio de oferta de ações, movimentando seu capital.
- Enjoei (ENJU3): Finalizou a aquisição de 25% do capital da Cresci e Perdi, ampliando sua participação no mercado.
- Technos (TECN3): Aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor de R$10,2 milhões, beneficiando os acionistas.
- Hypera (HYPE3): Aprovação para distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$61,6 milhões, recompensando seus investidores.
EXTERIOR
3M E O ROLO DOS PROTETORES DE OUVIDO
A 3M tá se comprometendo a desembolsar uma grana pesada de US$ 1 bilhão pra resolver um rolo judicial sobre os protetores de ouvido que tavam saindo meio bichados. Eles tão dizendo que o acordo fechado tá chegando a 98%, e parece que vão conseguir resolver a parada até o prazo final em março.
No ano passado, já tinha rolado um acerto de US$ 6 bilhões por esses protetores defeituosos, e agora decidiram que vão dar US$ 1 bilhão em dinheiro mesmo. Mais de 250 mil pessoas que tiveram problema com esses negócios concordaram em soltar suas reivindicações como parte do acordo.
ARAMCO MUDOU DE IDEIA
A Aramco, estatal saudita, anunciou a suspensão de planos para aumentar a produção de petróleo de 12 para 13 milhões de barris por dia, conforme ordenado pelo Ministério da Energia saudita. A decisão ocorre em meio a incertezas sobre a demanda global de petróleo devido à transição para energias mais limpas. A Arábia Saudita, líder da OPEP, enfrenta desafios econômicos e políticos ao interromper aumentos de capacidade em um mercado global competitivo, enquanto busca diversificar sua economia. Os preços do petróleo Brent subiram ligeiramente para US$82,60 por barril após o anúncio.
BYD É HUMILDINHA E ESPERTA
A BYD, fabricante chinesa de baterias e carros elétricos, afirmou que a competição pelo mercado de veículos elétricos (EV) na China continuará intensa nos próximos dois a três anos. Yunfei Li, gerente geral de branding e relações públicas da BYD, destacou que a concorrência acirrada levou a preços mais baixos em todo o mundo. Li expressou o respeito da BYD pela Tesla, considerando-a uma colega da indústria e cliente.
A BYD, cuja produção total de veículos em 2023 superou a da Tesla, prevê que empresas incapazes de competir serão eliminadas, e espera ser uma das poucas a prosperar, graças à sua cadeia de suprimentos e estratégia de abordagem de diferentes segmentos de preços.
Enquanto Elon Musk tira sarro e depois é ultrapassado, a BYD quer aproveitar a onda e compartilhar as coisas boas… inteligentes, né?
Em seguida vamos às notícias do cenário interno e mundial:
Resumo de notícias do Brasil e exterior
BRASIL
A COISA NÃO FOI BOA PARA NÓS EM 2023
O governo brasileiro fechou o ano de 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões, o segundo pior resultado desde 1997. Isso representa 2,1% do PIB, ficando atrás apenas do ano da pandemia em 2020. O Tesouro Nacional atribuiu o péssimo desempenho, principalmente, ao pagamento inesperado de precatórios em dezembro, no valor de R$ 92,4 bilhões. Se não fosse por esse pagamento extra, o governo teria fechado no vermelho em “apenas” R$ 138 bilhões. O secretário do Tesouro, otimista, diz que há perspectivas de melhora, mas parece que a galera está mais preocupada em equilibrar o orçamento do churrasco do fim de semana.
GOVERNO PERDE PARA AS EMPRESAS
O governo brasileiro enfrenta derrotas judiciais na regulamentação das subvenções, essenciais para atingir o déficit fiscal zero.
Agora as decisões liminares recentes favorecem empresas, permitindo a manutenção de benefícios fiscais. Enquanto isso, o governo busca limitar os incentivos estaduais concedidos a empresas, afetando o déficit fiscal em R$35 bilhões em 2024. Por outro lado, empresas alegam afronta ao pacto federativo, contestando a limitação dos benefícios.
Por fim, a judicialização do tema era esperada, e a decisão final pode ter impacto significativo nas finanças e na economia do país.
BOLETIM FOCUS
Segura aí que tem novidades no mundo das projeções econômicas! Segundo o Relatório Focus do Banco Central, a projeção de inflação para 2024 deu uma tombada de 3,86% para 3,81%, e a galera parece confiante nisso já que a previsão para 2025 segura firme nos 3,50% há 27 semanas.
Agora, o PIB tá na mesma, mantendo a vibe em 1,60% para 2024. A previsão para 2025 seguiu a tradição e ficou em 2,0% pela sétima semana consecutiva. A estimativa de crescimento também tá firme em 2,0% para 2026 e 2027 há 25 e 27 semanas, respectivamente.
A Selic não quis saber de mudar, com a projeção de 9,00% para 2024, 8,50% para 2025, e 8,50% também para 2026 e 2027. Dólar, então, na estabilidade: R$ 4,92 para 2024, R$ 5,00 para 2025, e R$ 5,05 para 2026, mantendo a tradição.
EXTERIOR
CESSAR-FOGO ALIVIA PREÇO DO PETRÓLEO
Os preços do petróleo fecharam em baixa devido à volatilidade do mercado, influenciada por riscos geopolíticos, incluindo um ataque a soldados americanos na Jordânia e especulações sobre um novo cessar-fogo em Gaza. O WTI para março caiu 1,57% para US$ 76,78, e o Brent para abril recuou 1,35% para US$ 81,83. O ataque a drone aumentou as preocupações com a escalada das tensões no Oriente Médio, mas relatos de um possível acordo de cessar-fogo amenizaram os receios. O CEO da Navellier alertou sobre possíveis interrupções na produção de petróleo devido ao caos no Oriente Médio e perturbações nas rotas marítimas.
O FUTURO CHEGOU
Elon Musk, o magnata por trás da Tesla, soltou a bomba de que a Neuralink, sua empresa de chips cerebrais, conseguiu fazer o primeiro implante desse gadget em uma pessoa. O chip vai possibilitar que quem tem paralisia controle aparelhos com o poder da mente. O anúncio veio pelo Twitter, aquele agora chamado de X.
Segundo Musk, o procedimento rolou no domingo, o paciente tá se recuperando de boa, e os resultados iniciais já mostram uma “detecção promissora de picos de neurônios”. Parece coisa de filme, né?
TEM GENTE QUE SABE FAZER DINHEIRO
O maior fundo soberano do mundo, o Fundo de Pensões do Governo Global da Noruega, soltou a bomba: um lucro recorde de US$ 213 bilhões em 2023, graças a investimentos nas queridinhas ações de tecnologia.
Em 2022, esse fundo passou por maus bocados, tomando uma pancada de perda recorde de 1,64 trilhão de coroas norueguesas, mas parece que 2023 deu a volta por cima, mostrando um retorno impressionante de 16,1%. Mesmo ficando 18 pontos base abaixo do índice de referência, ninguém tá reclamando.
Nicolai Tangen, CEO do Norges Bank Investment Management, deu o papo reto: “Apesar da inflação e da bagunça geopolítica, o mercado de ações em 2023 foi um foguete, comparado ao ano fraco de 2022.” Ele destacou que as ações de tecnologia foram as verdadeiras estrelas.
Lembrando que esse fundo colossal foi criado para investir as montanhas de dinheiro geradas pelo setor de petróleo e gás da Noruega. Com investimentos em mais de 8.500 empresas em 70 países, eles fizeram bonito em 2023, com retornos de 21,3% em ações, 6,1% em renda fixa e, mesmo com um deslize, -12,4% em investimentos imobiliários não listados.
Quando perguntaram sobre geopolítica em 2024, Tangen mandou a real: “Problema é que tem barraco geopolítico em todo lugar hoje em dia.” Tensões entre EUA e China e mudanças na produção global são pontos a se ligar.
ECONOMIA NA ZONA DO EURO
A economia da Zona do Euro manteve-se estável no quarto trimestre de 2023 e essa estabilidade foi um alívio, pois o bloco evitou por pouco a recessão prevista, após uma queda de 0,1% no PIB no terceiro trimestre.
O Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente da Zona do Euro não apresentou variações em relação ao trimestre anterior e expandiu-se em modestos 0,1% em relação ao ano anterior. Em uma estimativa preliminar, a Zona do Euro foi vista registrando um crescimento de 0,5% ao longo de todo o ano de 2023.
A maior economia da Zona do Euro, a Alemanha, registrou uma contração de 0,3% no último trimestre do ano. O país escapou por pouco de uma recessão técnica devido a uma revisão ascendente de sua leitura para o terceiro trimestre, quando a economia estagnou.
Enquanto a economia francesa permaneceu estável no quarto trimestre, a Espanha superou as previsões ao expandir em 0,6%.
O indicador de sentimento da Zona do Euro da Comissão Europeia mostrou uma diminuição na confiança do consumidor, embora as perspectivas para as empresas de serviços e indústrias fossem um pouco mais otimistas.
Bert Colijn, economista sênior da ING, observou que a economia da Zona do Euro está em uma “fase de fraqueza prolongada”, impulsionada pela Alemanha, enquanto as economias do sul da Europa lideram o caminho no crescimento.
O euro registrou perdas estreitas em relação ao dólar americano após os novos dados, também registrando ganhos apertados contra a libra esterlina. A divergência entre a Zona do Euro e os EUA está crescendo, possivelmente explicada por quedas nos salários ajustados pela inflação, preços de energia impactando os industriais e níveis mais baixos de apoio fiscal.
O Banco Central Europeu elevou as taxas de juros, criando condições financeiras mais apertadas, ajudando a reduzir a inflação de 10,6% em outubro de 2022 para 2,9% em dezembro. Novos números de inflação da Zona do Euro estão programados para quinta-feira.
A situação econômica na Zona do Euro continua sendo influenciada por fatores diversos, e os desdobramentos futuros serão cruciais para a recuperação sustentada.
A ÍNDIA PROMETE
De acordo com o Ministério das Finanças da Índia, foram anunciadas projeções indicando que o país pode se tornar a terceira maior economia global até 2027, com um PIB de US$ 5 trilhões.
De acordo com ele, espera-se um crescimento de 7% nos anos fiscais de 2024 e 2025, impulsionado por demanda interna robusta e investimentos públicos e privados em infraestrutura física e digital. Da mesma forma, o governo estabeleceu uma meta ambiciosa de se tornar um país desenvolvido até 2047. Neste sentido, o otimismo reflete no mercado de ações indiano, com o índice Nifty 50 registrando um aumento de mais de 20% em 2023.
Por fim, os investidores estão apostando em políticas de continuidade e possíveis reduções nas taxas de juros pelo Banco da Reserva da Índia.
SOQUINHO
- Os rendimentos do Tesouro dos EUA diminuíram enquanto os investidores aguardavam a reunião do Federal Reserve. Às 4:21 ET, o rendimento do Tesouro de 10 anos caiu para 4,0586%, enquanto o de 2 anos ficou em 4,3180%. No entanto, vale lembrar que essa queda antecede a reunião de janeiro do Fed, com expectativas de clareza sobre cortes nas taxas. Entretanto, na última reunião, o Fed indicou incertezas na direção da política monetária. Além disso, dados econômicos importantes, incluindo o relatório de empregos, são esperados ao longo da semana.