O BCFF11 vai deixar de existir e se você tem ele em sua carteira, precisa informar seu custo médio. Entenda o porquê!
7 de novembro de 2024 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)
O fundo BCFF11 passará por uma fusão e deixará de existir como conhecemos. Ele será integrado ao fundo BTHF11, também gerido pelo BTG Pactual. Essa fusão tem como objetivo atualizar as estratégias do BCFF11, transformando-o em um FII multiestratégia, o que permitirá ao fundo operar em diversas áreas do mercado imobiliário.
Para os cotistas do BCFF11, a conversão será de 8 cotas do BTHF11 para cada 10 cotas que possuírem do BCFF11. Além disso, houve uma distribuição antecipada de dividendos no valor de R$0,07 por cota em 25/10/2024.
O que os cotistas precisam fazer?
É importante que todos os cotistas informem os custos médios de aquisição de suas cotas na plataforma de investimento entre os dias 19 de outubro e 12 de novembro. Isso garante o tratamento tributário adequado.
Caso o cotista não faça essa atualização, há o risco de pagar mais imposto de renda, já que a administradora pode aplicar descontos em valores que não correspondem ao preço histórico das cotas.
Pontos positivos
Essa mudança trouxe algumas vantagens, como a redução da taxa de administração, que caiu de 1,25% para 1,1% ao ano. Além disso, foi acrescentada uma taxa de performance: agora é cobrado 20% sobre os lucros que superarem IPCA + 6% ao ano.
Desvantagens dos FOFS
Ao investir em um fundo que investe em outros fundos, você acaba pagando por duas equipes de administração, o que impacta a rentabilidade final. Além disso, a transparência é menor, já que fica difícil acompanhar todos os ativos do portfólio. A liquidez também costuma ser menor, especialmente em momentos de crise.
Novo patrimônio
Com a fusão, o fundo passa a ter um valor de R$2,4 bilhões em ativos, distribuídos da seguinte forma: 71% em FIIs, 22% em CRIs e 7% em caixa.
Então, se você é cotista do BCFF11, não esqueça de informar o seu custo médio. Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Assista ao vídeo completo!
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