Bens de consumo: o que são, quais são os tipos e exemplos

26 de setembro de 2024 - por Nathalia Lourenço


Neste texto, vamos explorar os principais tipos de bens de consumo, como os duráveis, não duráveis e semiduráveis, além de apresentar exemplos que ilustram cada um deles.

Dessa forma, você poderá entender melhor como esses bens impactam sua vida cotidiana e a economia em geral. Continue a leitura para descobrir mais sobre esse tema importante!

O que são os bens de consumo?

Bens de consumo são produtos que as pessoas e famílias usam diretamente para atender suas necessidades. Exemplos incluem alimentos, roupas, eletrodomésticos e móveis. Esses bens não se transformam em outros produtos, ao contrário dos bens de produção.

As famílias gastam uma parte significativa de sua renda com esses itens. Isso inclui não apenas produtos supérfluos, como smartphones ou tênis de marca. Os bens de consumo são importantes para a economia, pois representam uma parte grande do que as famílias compram e ajudam a mover vários setores.

Quais são os tipos de bens de consumo?

As classificações dependem da durabilidade e da finalidade.

Quanto à durabilidade

1. Bens de Consumo Duráveis

Esses bens têm uma vida útil longa e resistem ao uso repetido. Portanto, não se desgastam rapidamente e podem ser utilizados por vários anos. Como por exemplo:

  • Eletrodomésticos (geladeiras, fogões)
  • Móveis (sofás, mesas)
  • Veículos (carros, motos)
  • Roupas e calçados de boa qualidade

2. Bens de Consumo Não Duráveis

Em contraste, esses bens se deterioram rapidamente e são consumidos em um curto período. Por conta disso, eles precisam ser repostos com frequência. Como por exemplo:

  • Alimentos (frutas, vegetais)
  • Bebidas (sucos, refrigerantes)
  • Produtos de higiene pessoal (sabão, xampu)
  • Medicamentos

3. Bens de Consumo Semiduráveis

Por outro lado, esses bens têm uma vida útil intermediária, durando mais do que os bens não duráveis, mas menos que os duráveis. Portanto, eles podem ser usados várias vezes, mas não possuem a mesma resistência. Por exemplo:

  • Roupas e calçados de uso mais leve (tênis, roupas de verão)
  • Móveis de menor qualidade (móveis de MDF)
  • Produtos eletrônicos que não são de alta durabilidade (celulares, tablets)

Quanto à finalidade

1. Bens de Uso Pessoal

Esses bens são destinados ao uso individual e atendem às necessidades específicas de cada pessoa. De modo que eles são geralmente utilizados no dia a dia. Por exemplo:

  • Roupas (camisas, vestidos)
  • Produtos de higiene pessoal (desodorante, cremes)
  • Acessórios (relógios, bijuterias)

2. Bens de Uso Doméstico

Em segundo lugar, esses bens são utilizados dentro do lar e ajudam nas atividades diárias da família. Portanto, eles são essenciais para o funcionamento da casa. Exemplo:

  • Eletrodomésticos (micro-ondas, liquidificadores)
  • Móveis (camas, mesas)
  • Utensílios de cozinha (panelas, pratos)

3. Bens de Uso Prolongado

Esses bens são adquiridos para um uso contínuo e prolongado, geralmente com um investimento maior. Como resultado, eles são projetados para durar e facilitar tarefas específicas. Como por exemplo:

  • Equipamentos eletrônicos (computadores, televisores)
  • Móveis de qualidade superior (sofás de couro, armários)
  • Ferramentas (furadeiras, serrotes)

4. Bens de Uso Coletivo

Por último, mas não menos importante, esses bens são utilizados por um grupo de pessoas ou por toda a comunidade. Dessa forma, eles atendem a necessidades coletivas e promovem o bem-estar social. Como por exemplo:

  • Móveis de áreas comuns (bancos em praças, mesas em parques)
  • Equipamentos de lazer (brinquedos em parques públicos)
  • Infraestrutura (escolas, bibliotecas)

Como é a tributação dos bens de consumo?

A tributação dos bens de consumo é uma questão importante. Ela afeta os consumidores de maneiras diferentes. Os impostos invisíveis estão presentes nesses produtos e, por isso, a carga tributária prejudica principalmente os consumidores de baixa renda.

No Brasil, a tributação sobre bens de consumo inclui vários impostos. Exemplos são o ICMS, o IPI e as contribuições PIS e COFINS. Além disso, a Lei de Olho no Imposto obriga os comerciantes a mostrar na nota fiscal o valor dos impostos incluídos no preço. Isso traz mais transparência.

Entretanto, mesmo com essa transparência, os impostos podem prejudicar quem ganha menos. Todos usam bens de consumo, mas os impostos indiretos não variam com a renda. Por exemplo, uma pessoa que ganha R$ 10 mil por mês paga os mesmos impostos que alguém que vive com um salário mínimo. Assim, a carga tributária pode diminuir ainda mais o poder de compra de muitas pessoas, especialmente por causa da desigualdade de renda no Brasil.

Portanto, a complexidade do sistema tributário e a alta carga de impostos sobre bens de consumo não apenas aumentam os preços. Elas também reforçam as diferenças econômicas, dificultando o acesso a produtos essenciais para quem mais precisa.

Fontes: konsi, maisretorno, infoescola e suno

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