Henrique Bredda: Conheça a História do Gestor do Alaska Asset

23 de setembro de 2020, por Jaíne Jehniffer

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No texto de hoje, você vai conhecer sobre a vida e a carreira de Henrique Bredda, sócio e gestor do fundo de investimento Alaska Asset Management. Alguns dados importantes sobre Bredda são:

Nome Completo Henrique Bredda
Nacionalidade Sumaré, interior de São Paulo
Ocupação Sócio e gestor da Alaska Asset Management
Patrimônio sob gestão da Alaska R$ 14 bilhões

Quem é Henrique Bredda

Henrique Bredda é sócio fundador e gestor da Alaska Asset Management. Sendo que o Alaska é um dos fundos que obteve o maior retorno do mercado financeiro brasileiro.

Dessa maneira, Bredda é um dos investidores de maior renome no mercado brasileiros nos últimos tempos.

Ele segue os passos de grandes investidores, que buscam oportunidade em ações “no fundo do poço” para investir.

Enfim, Bredda é o responsável pela gestão da Alaska Asset, gestora que foi criada em 2015, e que atualmente conta com cerca de R$ 14 bilhões sob sua gestão.

Carreira de Henrique Bredda

Henrique Bredda se formou na Escola Politécnica da USP, no curso de Engenharia Naval e Oceânica. Porém, ele não atuou durante muito tempo na área.

Sendo que, antes de entrar no mercado financeiro, ele atuou como analista de crédito do Banco Itaú. Já em 2005, ele assumiu a função na Spinnaker Capital. Essa época ajudou no seu aprendizado sobre o mercado de ações.

Com o passar dos anos, ele se aprimorou e hoje é um dos “players” de renome na bolsa de valores brasileira.

Um dos principais motivos pelos quais ele ficou conhecido, foi por sua participação na Alaska Black, uma das principais gestoras do Brasil.

Vale destacar que um dos investimentos mais conhecidos de Henrique Bredda foram as ações da Magazine Luiza.

Ele percebeu a oportunidade e comprou ações da Magalu quando elas estavam com preço bem baixo. Depois de algum tempo, as ações se valorizaram muito e, em 2017, elas começaram a ser vendidas.

Alaska Asset Management

Em resumo, a Alaska Black é uma gestora de ações, que foi criada em 2015. A ideia da empresa foi capitaneada por Luiz Alves Paes Barros, um dos investidores de maior renome do mercado nacional.

No começo, o intuito era gerir apenas o capital de pessoas próximas dos sócios fundadores. Contudo, a gestora só foi para frente por causa do contato de Henrique Bredda com Luiz Alves.

Os dois tiveram contato em 2015 e, de acordo com Henrique, foi uma sorte os dois se encontrarem, já que ambos possuem uma grande harmonia de filosofia.

Isso porque Luiz Alves estava em busca de sócios com “gana” para operar na bolsa de valores. Por outro lado, Bredda queria investidores com grande experiência.

Uma das políticas que trouxeram retorno foi apostar que a crise vivida pelo mercado financeiro estava no fim. Desse modo, para aproveitarem o momento, Henrique e os gestores abriram o fundo para todos os tipos de ações.

Isso possibilitou o aproveitamento de oportunidades que apareceram no período. Por exemplo, aproveitarem a oportunidade de investir no varejo.

Sendo assim, com a política de comprar ações em baixa, eles investiram em ações de empresas como: Suzano, Fibria, Vale, Magazine Luiza, Petrobras e etc. Com o tempo, todas elas apresentaram valorização.

O nome Alaska

O nome Alaska surgiu de um antigo fundo de Luiz Alves, o Poland. Desse modo, os sócios fundadores quiseram usar um lugar frio como referência.

Além disso, Henrique e os demais sócios levaram em conta a primeira letra do nome dos investidores para procurar por um lugar frio.

Eles também consideraram qual seria o impacto que o nome causaria. Isso porque o fato do nome começar com a letra “A” simboliza a vontade de aparecer primeiro.

Por fim, a localização geográfica também foi respeitada. De acordo com Henrique Bredda, a geografia da região é inóspita e dura, o que a torna imponente. 

Critérios de investimento

Ao longo dos últimos anos, o fundo Alaska teve um grande sucesso. No entanto, a pandemia prejudicou não apenas o fundo, como derrubou o mercado de ativos de risco.

O Ibovespa se recuperou, mas a gestora Alaska Asset Management e seus cotistas passaram por momentos difíceis. Isso porque, além das ações, eles também operam em câmbio e juros.

No intervalo de cerca de um ano, entre agosto de 2020 e julho de 2021, o fundo de Henrique Bredda perdeu muitos cotistas e teve resgates que eram superiores às aplicações.

Sendo assim, dos 207 mil cotistas que o fundo tinha em março de 2020, ele ficou com apenas 160 mil em agosto de 2021.

Foi por isso que Bredda decidiu que estava na hora de mudar a estratégia de gestão dos fundos Black BDR. Dessa forma, ele decidiu que a estratégia seria mais “talebiana”.

Em resumo, o intuito era se expor a ativos que pudessem ter um altíssimo retorno quando eles aplicassem no ativo certo, mas que tivesse perdas com limitação se eles cometessem erros.

Por fim, depois da mudança da estratégia de risco, a Alaska Asset mudou a sua carteira de ações. O intuito era agregar empresas que Bredda considerou mais promissoras como, por exemplo, Vale, Petrobras e Braskem.

Resultados do fundo

Mesmo com as mudanças na estratégia, o fundo Alaska Black FIC FIA BDR teve uma perda acumulada no ano de 18,17%. Já o Alaska Black FIC FIA II apresentou um resultado negativo de 17,88%.

De acordo com as informações divulgadas pela gestão, os fundos da Alaska de Henrique Bredda tiveram uma performance positiva em 6 meses durante o ano de 2021.

Em setembro de 2021, as maiores posições de ações da carteira dos fundos Alaska eram:

  1. Suzano
  2. Log-in
  3. Cogna
  4. Vale
  5. Braskem

Já os investimentos em ações da Magazine Luiza foram mantidos em menos de 1%. Apesar dos investimentos em juros e câmbio, isso não bastou para compensar os resultados negativos do fundo durante o ano.

Enfim, gostou de conhecer a história de sucesso de Henrique Bredda? Então, conheça também a incrível história da Luiza Helena Trajano.

Fontes: Suno, Bloxs, Infomoney, Suno e Mais Retorno