Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)

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Gestão | Ainda não foram feitas avaliações |

Ticker | CSNA3 |
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Fundador | Getúlio Vargas por meio de assinatura de decreto em 9 de abril de 1941 |
Presidente da empresa | Benjamin Steinbruch |
Alavancada? | Sim |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A empresa distribuiu dividendos consecutivamente desde 1996 com exceção dos anos de 2016 e 2017. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Prêmios | 7º Prêmio de Responsabilidade Ambiental da Mercedes-Benz / Prêmio Rio Export |
Participação do Estado | 0% |
Ano de fundação | 1941 |
Ano do IPO | 1993 |
Setor de atuação | Materiais Básicos |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Mid Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A Companhia atua em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro, até a produção e comercialização de uma diversificada linha de produtos siderúrgicos de alto valor agregado, incluindo aços planos revestidos galvanizados, folhas metálicas, aços longos, embalagens de aço e também produz cimento (Cimento Portland). O aço da CSN está presente em diversos segmentos da indústria, entre os quais: Automotivo, Construção Civil, Embalagens, Linha Branca e OEM. A CSN ainda oferece:
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O que a empresa faz?
A Companhia Siderúrgica Nacional é uma multinacional de capital aberto, com atuação nos setores de energia, logística, siderurgia, cimento e mineração. Além disso, também faze parte do processo de produção da empresa todas as etapas produtivas do aço, desde a extração do minério de ferro até a comercialização da diversificada linha de produtos siderúrgicos.
Por conta do sistema de produção, feito de forma integrada, a empresa disponibiliza baixos custos de produção, aliados à qualidade de gestão. O principal produto da Companhia, o aço, está presente nos variados segmentos que a empresa possui:
- Construção civil;
- Setor automotivo;
- Embalagens;
- Linha Branca;
Modelo de Negócios
Atualmente, a empresa conta com uma série de ativos que contribuem para os processos de produção da Companhia, como uma usina siderúrgica integrada; quatro usinas industriais no Brasil e uma no exterior. Além disso:
- Distribuidora de aços planos;
- Terminais portuários;
- Participações em ferrovias;
- Participação em duas usinas hidrelétricas.
O modelo de negócios da Companhia Siderúrgica Nacional é integrado, onde a empresa trabalha fortemente em cinco segmentos diferentes: mineração, siderúrgica, energia, logística e cimento, todos controlados pelo Grupo CSN.
Mineração
A CSN Mineração S.A é a segunda maior exportadora de minério de ferro do país e a sexta maior do mundo. A atuação da empresa se concentra, principalmente, no Quadrilátero Ferrífero, onde a mina Casa de Pedra, em Minas Gerais, é a que mais se destaca.
Após a extração do minérios de ferro e, em seguida, produção dos materiais, os produtos são transportados pela MRS até o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro.
Além da mina Casa de Pedra, a empresa também possui a mina de Arcos, localizada em Minas Gerais e especializada na produção de três tipos diferentes de calcário.
Siderúrgica
O segmento siderúrgico é o responsável por grande parte da CNS. Isso porque, a CSN atua em toda a cadeia produtiva do aço, o que engloba desde a extração do minério de ferro até a produção e, posteriormente, comercialização dos produtos siderúrgicos.
Os principais produtos comercializados pela empresa são:
- Aços planos;
- Revestidos;
- Galvanizados;
- Pré-pintados;
- Folhas metálicas;
- Aços longos (vergalhão e fio-máquina).
Como parte do processo de comercialização, a empresa possui uma distribuidora de aço, a Prada Distribuição e, além disso, a Prada Embalagens, unidade comercial especializada em embalagens.
Energia
A CNS Energia atua de forma conjunta com a Central de Cogeração Termelétrica, em Volta Redonda, onde a empresa desenvolve atividades de gestão e comercialização de energia, além de atuar de forma direta nas participações das usinas hidrelétricas de Itá, em Santa Catarina.
Em síntese, a empresa está entre os grandes grupos eletrointensivos, por ser uma das maiores consumidores industriais de energia elétrica do Brasil. Como unidades industriais do Grupo, a CNS Energia possui atuação nos seguintes setores:
- Ministério de Minas e Energia (MME);
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Operador Nacional do Sistema (ONS);
- Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);
- Transmissoras, distribuidoras, etc.
A partir de 2000, a empresa começou a comercializar energia no âmbito do Mercado Livre de Energia (MAE), após autorização concedida pela ANEEL. Com a atualização, a Companhia passou a atuar no mercado externo, por meio da comercialização de sobras e déficits relacionados à produção de energia com outras empresas.
Logística
No modelo de logística, a CSN possui sistema integrado de rodovia, ferrovia e porto, sendo uma das únicas empresas que trabalham dessa forma. Por conta da integração, a empresa abrange operações em todo o território nacional.
De maneira geral, a Companhia administra dois terminais no Porto de Itaguaí, localizados no Rio de Janeiro, sendo eles:
- Terminal de granéis sólidos (Tecar) – com capacidade de exportação de 45 milhões de toneladas de minério de ferro;
- Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon) – maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro e um dos maiores do Brasil, atuando como porto concentrador de cargas (Hub Port);
Cimento
O setor de cimento da CSN teve início em 2009 e, atualmente, a empresa está entre as líderes no Rio de Janeiro no segmento em que atua. Com a instalação da fábrica em Minas Gerais, localizada em Arcos, a capacidade de produção da CSN aumentou para 4,3 milhões de toneladas.
Além disso, a CSN cimento está entre um dos mais competitivos players de cimento do país, devido ao processo siderúrgico na Usina Presidente Vargas e do clínquer.
Breve história da empresa
A história da Companhia Siderúrgica Nacional teve início em 1941, após o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, fundar a empresa estatal durante o seu governo. Alguns anos após a fundação, em 1946, a primeira usina da empresa foi inaugurada e, em homenagem ao presidente, passou a se chamar Usina Presidente Vargas.
Durante as décadas de 1960 e 1980, a empresa deu início ao processo de expansão da produção, onde aumentou, em 1989, a capacidade instalada para 4,6 mil toneladas. Logo depois, em 1993, o governo se desfez de 91% das ações que detinha na empresa, após a Companhia ser vendida em leilões da Bolsa de Valores, no Rio de Janeiro.
Já em 1996, como parte do processo de expansão produtiva, a Companhia adquiriu participações no Porto de Itaguaí (RJ) e Ferrovia MRS. Um ano depois, em 1997, as ações da empresa passaram a ser negociadas no Nível II da Nyse, Bolsa de Valores de Nova York.
Em 1998, a distribuição de aço na empresa foi intensificada com a aquisição de duas grandes empresas do setor, a INAL e a Intermesa. O processo de internacionalização da CSN teve início em 2001, quando a empresa adquiriu ativos da Heartland Steel, nos Estados Unidos.
Após cinco anos, foi a vez da CSN adquirir 100% da Lusodier, em Portugal. Já em 2013, a Companhia realizou a aquisição da siderúrgica alemã alemã StahlwerkThüringen GmbH SWT.
Recentemente, em 2019, as empresas Vicunha Aços S.A e Rio laco se tornaram as principais controladoras do Grupo CSN, com respectivamente, 48,97% e 4,19%, das ações. As demais ações, cerca de 20%, ficaram a cargo da Bolsa de Nova York, sendo 0,53% em tesouraria e 25% em free float.
Diretoria
Benjamin Steinbruch (Presidente do C.A. e Diretor Presidente)
Marcelo Cunha Ribeiro (Diretor de Relações com Investidores)
David Moise Salama (Diretor)
Luis Fernando Barbosa Martinez (Diretor)
Pedro Gutemberg Quariguasi Netto (Diretor)
Conselho administrativo
Principais concorrentes
Perspectiva para o futuro
Como visto, a Companhia Siderúrgica Nacional é uma das maiores produtoras de aço da América Latina. Com um modelo de negócios integrado, a empresa atua desde a extração do minério até a produção e a comercialização do produto.
Nitidamente, a empresa se mantém como uma das líderes no segmento em que atua justamente por desenvolver um modelo de negócios integrado que engloba, além de siderúrgica, mineração, cimento, logística, energia e logística. Por conta dos sistemas de gerenciamento e qualidade, a empresa é certificada com o ISO 9001 e ISO 14001.
Nitidamente, a empresa se mantém como uma das líderes no segmento em que atua pela competência na prestação de serviços, bem como pela atuação social que desenvolve, principalmente, nas comunidades onde está presente, por meio da Fundação CSN.
Portanto, sua projeção futura deve incluir o desenvolvimento tecnológico das unidades instaladas a fim de aumentar o nível de produção, além de toda a capacidade de armazenamento. Além disso, é possível esperar que a empresa desenvolve de forma mais ampla as operações logísticas, permanecendo como líder no segmento em que atua.
Composição acionária
CSNA3 | Acionista | Percentual |
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1 | NYSE (The New York Stock Exchange) (Free Float Estrangeiro) | 20,48% |
2 | Vicunha Aços S.A. | 48,97% |
3 | Rio Iaco Participações S.A. | 4,19% |
4 | Free Float (Nacional) | 25,82% |
5 | Ações em Tesouraria | 0,54% |