Embraer
Avaliação dos usuários
Empresa |
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Gestão |
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Ticker | EMBR3 |
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Fundador | Ozires Silva |
Presidente da empresa | Francisco Gomes Neto |
Alavancada? | Não |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A Embraer pagou dividendos consecutivamente desde o ano 1998 até 2018. Acesse o RI da empresa para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Prêmios | Airfinance Journal - Melhor Negócio do Ano 2013 / Airfinance Journal - Encomenda de Aeronave do Ano 2013 |
Participação do Estado | 0% |
Ano de fundação | 1969 |
Ano do IPO | 2006 |
Setor de atuação | Companhias aéreas |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Blue Chip |
Links úteis | |
Principais produtos | – A empresa fabrica aviões com o tipo de Monomotores a Pistão, como os modelos EMB-200 Ipanema, Piper Arrow, EMB-800 Seneca, os Turbohélices modelos EMB-110 Bandeirante, EMB-120 Brasília, EMB-121 Xingu e CBA-123 Vector; – Também fabrica aviões Comerciais a Jato, modelos da linha ERJ (Embraer Regional Jetliners) que são os Jatos Regionais Embraer, ERJ-135, ERJ-140 e ERJ-145, além dos modelos de Aviões Executivos, Legacy 450, 500, 600, 650 e Shuttle; – Os modelos de Aviões Militares são os AMX, EMB-312 Tucano, EMV-314 Super Tucano, EMB-326 Xavante, EMB-145 RS/AGS, EMB-145 MP/ASW entre outros. |
O que a empresa faz?
A Embraer é uma empresa de capital misto e controle estatal, criada pelo Governo Federal, em 1969, com o nome de Empresa Brasileira de Aeronáutica.
A Companhia é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a maior exportadora de produtos manufaturados relacionados à alta tecnologia. O feito foi atingido, em 1994, após a empresa ser privatizada.
Como foco de produção, a empresa opera no meio da aviação comercial, segurança, defesa e executiva. Assim, produz aviões comerciais, militares, agrícola e executivos.
Além dos aviões, a Embraer também é responsável pela fabricação de peças utilizadas no meio aeroespacial. Como parte do portfólio de produtos, também presta serviços no setor aeroespacial.
A sede da empresa fica localizada no estado de São Paulo, no município de São José dos Campos. Além da sede, a Companhia possui diversas unidas espalhadas pelo Brasil, bem como unidades em alguns países do mundo.
Por conta disso, a Embraer é considerada a 3ª maior produtora de jatos comerciais e conta com mais de 8 mil aeronaves entregues e 18 mil colaboradores. Após a privatização, em 1994, a empresa se tornou a maior exportadora de produtos do hemisfério sul, quando o assunto é alta tecnologia.
O capital da empresa é pulverizado, apesar do governo brasileiro deter do direito veto em algumas tomadas de decisão dentro da empresa. A Embraer está listava na bolsa de Nova York, bem como dispõe de ações na bolsa de valores brasileira. Na B3, as ações estão negociadas no Novo Mercado, o mais alto nível de governança.
Breve história da empresa
Antes da história da Embraer ter início, é preciso retomar à história da aeronáutica no Brasil. Isso porque, em 1709, Bartolomeu de Gusmão deu início, ao criar o balão de ar quente, ao mundo da aeronáutico no país. Desde então, diversas mudanças ocorreram e, principalmente evoluções importantes, até chegar a então Embraer.
Em síntese, a história da empresa começou em 1969, após ser oficializada por meio de um Decreto de Lei. Entretanto, as atividades da companhia só tiveram um ano após a fundação, em 1970. Durante os anos de 1970, a empresa se destacou no mercado e demonstrou soluções tecnológicas para os produtos que desenvolvia.
Naquela época, a Embraer se destacou pela fabricação de três aeronaves: Ipanema, Xavante e Xingu. Além dos aviões produzidos pela empresa, também se destacou a linha montada em parceria com a empresa norte-americana Piper.
Em 1981, por exemplo, a Embraer criou, em parceria com a Itália, o avião de ataque ar-terra AMX. Na época, o avião foi considerado um marco na produção tecnológica, o que contribuiu para o avanço de outros projetos.
Logo mais, em 1988, a empresa deu início a um projeto binacional, em parceria com a Fabrica Militar de Aviones argentina. A parceria resultou na criação da aeronave CBA – 123, nome escolhido em homenagem aos dois países. Dois anos depois, a Embraer finalizou seu primeiro protótipo. Porém, não foi finalizado por falta de recursos financeiros.
Em 1994, a Embraer foi privatizada após passar por um leilão. A privatização foi benéfica, já que, a partir disso, a empresa se desenvolveu e ampliou os processos de reestruturação. Ainda em 1994, a companhia foi considerada como 3ª maior empresa no segmento em que atua.
Com a chegada dos anos 2000, veio também a abertura de capital nas bolsas de valores de Nova York e de São Paulo. Dois anos mais tarde, a Embraer fundou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd (HEAI), após criar uma joint venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II). A partir da joint venture, foi possível a fabricação e comércio, na China, dos aviões ERJ-145.
Em 2004, a Indústria Aeronáutica de Portugal S.A (OGMA) foi privatizada pela Embraer e, em 2005, a empresa deu início ao processo de expansão em relação à comercialização de aviões executivos. Já em 2006, ocorreu a reformulação acionária da companhia, onde todos os acionistas da B3 passaram a ter direito ao voto nas assembleias.
O nome como conhecemos hoje, Embraer, só foi oficializado em 2010, após a empresa trocar a razão social. Em 2012, a companhia fundou uma nova joint venture com uma empresa chinesa, dessa vez, a Aviation Industry Corporation of China (AVIC). O principal objetivo da parceria foi a produção de jatos executivos, como Legacy 600/650.
Ainda em 2012, a Embraer abriu mais duas fábricas em Portugal, na cidade Évora. Já em 2018, a criação de mais uma joint venture foi anunciada com a empresa norte-americana Boeing. Entretanto, o acordo não chegou a se concretizar e foi cancelado, no início de 2020, por parte da empresa norte-americana.
Diretoria
Francisco Gomes Neto (Diretor-Presidente)
Antonio Garcia (Vice-Pres Executivo Financeiro e Relações com Investidores)
Daniel Moczydlower (Vice-Pres Executivo de Engenharia e Tecnologia)
Fabiana Klajner Leschziner (Vice-Pres Executiva Jurídica & Chief Compliance Officer)
Nelson Krahenbuhl Salgado (Vice-Pres Executivo de Operações)
Jackson Schneider (Vice-Pres Executivo de Negócio de Defesa e Segurança)
Carlos Alberto Griner (Vice-Pres de Pessoas e Sustentabilidade)
Johann Christian Jean Charles Bordais (Vice-Pres de Serviços e Suporte)
John Stephen Slattery (Vice-Pres de Negócio de Aviação Comercial)
Luís Carlos Affonso (Vice-Pres de Estratégia, Inovação e Digital)
Michael Almafitano (Presidente e CEO Negócio de Aviação Executiva da Embraer)
Conselho administrativo
Alexandre Gonçalves Silva (Presidente)
Sérgio Eraldo de Salles Pinto (Vice-Presidente)
Maria Letícia de Freitas Costa
Maria Antonieta Rosina Tedesco de Oliveira
Principais concorrentes
Airbus
Boeing
Perspectiva para o futuro
Como visto, a Embraer é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a maior exportadora de produtos manufaturados relacionados à alta tecnologia. A empresa possui atuação nacional e internacional. Apesar dos poucos mais de 60 clientes, a Embraer costuma operar com dezenas de jatos e aviões para fins comerciais e militares.
Nitidamente, a desistência por parte da empresa norte-americana, Boeing, eu não finalizar os acordos da joint venture, deixaram o futuro da Embraer meio incerto.
Isso porque, estava acordado que a Boeing assumiria 80% do controle em relação à divisão de aviação comercial da Embraer. Além disso, o acordo entre ambas as empresas possibilitaria a criação de um novo empreendimento voltado para a área militar.
Portanto, caso o contrato tivesse sido firmado entre as empresas de aviação, os jatos produzidos pela Embraer poderiam ser vendidos para mais de 300 companhias que a Boeing atende. Ou seja, a atuação da Embraer seria totalmente ampliada fora do cenário nacional.
Sendo assim, como projeção futura da empresa, é possível esperar que novos acordos sejam realizados, porém, em menor proporção. Além disso, é possível que a empresa invista em novas perspectivas, a fim de ampliar novos projetos e ideias, bem como investir em produtos e soluções de alta tecnologia no mundo aeronáutico.
Composição acionária
EMBR3 | Acionista | Percentual |
---|---|---|
1 | Hotchkis & Wiley Capital Management. Llc | 5,04% |
2 | Bndes Participações - Bndespar | 5,37% |
3 | Blackrock Inc. | 5,02% |
4 | Brandes Investments Partners. L.p. | 15,14% |
5 | Ações Tesouraria | 0,58% |
6 | Free Float | 68,86% |