Embraer

Informações atualizadas em 02/12/2022

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Empresa:
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Gestão:
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Ticker EMBR3
Fundador Ozires Silva
Presidente da empresa Francisco Gomes Neto
Alavancada? Não
Registra lucro? Sim
Histórico de distribuição de dividendos

A Embraer pagou dividendos consecutivamente desde o ano 1998 até 2018. Acesse o RI da empresa para conferir o histórico de pagamento de dividendos.

Prêmios Airfinance Journal - Melhor Negócio do Ano 2013 / Airfinance Journal - Encomenda de Aeronave do Ano 2013
Participação do Estado 0%
Ano de fundação 1969
Ano do IPO 2006
Setor de atuação Companhias aéreas
Recuperação judicial? Não
Tamanho da empresa Blue Chip
Links úteis
  1. Fundamentos Embraer
  2. RI da empresa
Principais produtos

– A empresa fabrica aviões com o tipo de Monomotores a Pistão, como os modelos EMB-200 Ipanema, Piper Arrow, EMB-800 Seneca, os Turbohélices modelos EMB-110 Bandeirante, EMB-120 Brasília, EMB-121 Xingu e CBA-123 Vector;

– Também fabrica aviões Comerciais a Jato, modelos da linha ERJ (Embraer Regional Jetliners) que são os Jatos Regionais Embraer, ERJ-135, ERJ-140 e ERJ-145, além dos modelos de Aviões Executivos, Legacy 450, 500, 600, 650 e Shuttle;

– Os modelos de Aviões Militares são os AMX, EMB-312 Tucano, EMV-314 Super Tucano, EMB-326 Xavante, EMB-145 RS/AGS, EMB-145 MP/ASW entre outros.

O que a empresa faz?

A Embraer é uma empresa de capital misto e controle estatal, criada pelo Governo Federal, em 1969, com o nome de Empresa Brasileira de Aeronáutica.

A Companhia é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a maior exportadora de produtos manufaturados relacionados à alta tecnologia. O feito foi atingido, em 1994, após a empresa ser privatizada.

Embraer - EMBR3

Como foco de produção, a empresa opera no meio da aviação comercial, segurança, defesa e executiva. Assim, produz aviões comerciais, militares, agrícola e executivos.

Além dos aviões, a Embraer também é responsável pela fabricação de peças utilizadas no meio aeroespacial. Como parte do portfólio de produtos, também presta serviços no setor aeroespacial.

A sede da empresa fica localizada no estado de São Paulo, no município de São José dos Campos. Além da sede, a Companhia possui diversas unidas espalhadas pelo Brasil, bem como unidades em alguns países do mundo.

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Por conta disso, a Embraer é considerada a 3ª maior produtora de jatos comerciais e conta com mais de 8 mil aeronaves entregues e 18 mil colaboradores. Após a privatização, em 1994, a empresa se tornou a maior exportadora de produtos do hemisfério sul, quando o assunto é alta tecnologia.

O capital da empresa é pulverizado, apesar do governo brasileiro deter do direito veto em algumas tomadas de decisão dentro da empresa. A Embraer está listava na bolsa de Nova York, bem como dispõe de ações na bolsa de valores brasileira. Na B3, as ações estão negociadas no Novo Mercado, o mais alto nível de governança.

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Breve história da empresa

Antes da história da Embraer ter início, é preciso retomar à história da aeronáutica no Brasil. Isso porque, em 1709, Bartolomeu de Gusmão deu início, ao criar o balão de ar quente, ao mundo da aeronáutico no país. Desde então, diversas mudanças ocorreram e, principalmente evoluções importantes, até chegar a então Embraer.

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Em síntese, a história da empresa começou em 1969, após ser oficializada por meio de um Decreto de Lei. Entretanto, as atividades da companhia só tiveram um ano após a fundação, em 1970. Durante os anos de 1970, a empresa se destacou no mercado e demonstrou soluções tecnológicas para os produtos que desenvolvia.

Naquela época, a Embraer se destacou pela fabricação de três aeronaves: Ipanema, Xavante e Xingu. Além dos aviões produzidos pela empresa, também se destacou a linha montada em parceria com a empresa norte-americana Piper.

Em 1981, por exemplo, a Embraer criou, em parceria com a Itália, o avião de ataque ar-terra AMX. Na época, o avião foi considerado um marco na produção tecnológica, o que contribuiu para o avanço de outros projetos.

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Logo mais, em 1988, a empresa deu início a um projeto binacional, em parceria com a Fabrica Militar de Aviones argentina. A parceria resultou na criação da aeronave CBA – 123, nome escolhido em homenagem aos dois países. Dois anos depois, a Embraer finalizou seu primeiro protótipo. Porém, não foi finalizado por falta de recursos financeiros.

Em 1994, a Embraer foi privatizada após passar por um leilão. A privatização foi benéfica, já que, a partir disso, a empresa se desenvolveu e ampliou os processos de reestruturação. Ainda em 1994, a companhia foi considerada como 3ª maior empresa no segmento em que atua.

Com a chegada dos anos 2000, veio também a abertura de capital nas bolsas de valores de Nova York e de São Paulo. Dois anos mais tarde, a Embraer fundou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd (HEAI), após criar uma joint venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II). A partir da joint venture, foi possível a fabricação e comércio, na China, dos aviões ERJ-145.

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Em 2004, a Indústria Aeronáutica de Portugal S.A (OGMA) foi privatizada pela Embraer e, em 2005, a empresa deu início ao processo de expansão em relação à comercialização de aviões executivos. Já em 2006, ocorreu a reformulação acionária da companhia, onde todos os acionistas da B3 passaram a ter direito ao voto nas assembleias.

O nome como conhecemos hoje, Embraer, só foi oficializado em 2010, após a empresa trocar a razão social. Em 2012, a companhia fundou uma nova joint venture com uma empresa chinesa, dessa vez, a Aviation Industry Corporation of China (AVIC). O principal objetivo da parceria foi a produção de jatos executivos, como Legacy 600/650.

Ainda em 2012, a Embraer abriu mais duas fábricas em Portugal, na cidade Évora. Já em 2018, a criação de mais uma joint venture foi anunciada com a empresa norte-americana Boeing. Entretanto, o acordo não chegou a se concretizar e foi cancelado, no início de 2020, por parte da empresa norte-americana.

Embraer - EMBR3


Diretoria

Francisco Gomes Neto  (Diretor-Presidente)

Antonio Garcia (Vice-Pres Executivo Financeiro e Relações com Investidores)

Daniel Moczydlower (Vice-Pres Executivo de Engenharia e Tecnologia)

Fabiana Klajner Leschziner (Vice-Pres Executiva Jurídica & Chief Compliance Officer)

Nelson Krahenbuhl Salgado (Vice-Pres Executivo de Operações)

Jackson Schneider (Vice-Pres Executivo de Negócio de Defesa e Segurança)

Carlos Alberto Griner (Vice-Pres de Pessoas e Sustentabilidade)

Johann Christian Jean Charles Bordais (Vice-Pres de Serviços e Suporte)

John Stephen Slattery (Vice-Pres de Negócio de Aviação Comercial)

Luís Carlos Affonso (Vice-Pres de Estratégia, Inovação e Digital)

Michael Almafitano (Presidente e CEO Negócio de Aviação Executiva da Embraer)


Conselho administrativo

Alexandre Gonçalves Silva (Presidente)

Sérgio Eraldo de Salles Pinto (Vice-Presidente)

Alexandre Magalhães Filho

Edmilson Saes

Israel Vainboim

João Cox Neto

José Magno Resende de Araújo

Márcio de Souza

Maria Letícia de Freitas Costa

Pedro Wongtschowski

Raul Calfat

Jeferson Domingues de Freitas

Maria Antonieta Rosina Tedesco de Oliveira


Principais concorrentes

Azul (AZUL4)

LATAM (LATM11)

Gol Linhas Aéreas (GOLL4)

Airbus

Boeing


Perspectiva para o futuro

Como visto, a Embraer é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a maior exportadora de produtos manufaturados relacionados à alta tecnologia. A empresa possui atuação nacional e internacional. Apesar dos poucos mais de 60 clientes, a Embraer costuma operar com dezenas de jatos e aviões para fins comerciais e militares.

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Nitidamente, a desistência por parte da empresa norte-americana, Boeing, eu não finalizar os acordos da joint venture, deixaram o futuro da Embraer meio incerto.

Isso porque, estava acordado que a Boeing assumiria 80% do controle em relação à divisão de aviação comercial da Embraer. Além disso, o acordo entre ambas as empresas possibilitaria a criação de um novo empreendimento voltado para a área militar.

Portanto, caso o contrato tivesse sido firmado entre as empresas de aviação, os jatos produzidos pela Embraer poderiam ser vendidos para mais de 300 companhias que a Boeing atende. Ou seja, a atuação da Embraer seria totalmente ampliada fora do cenário nacional.

Sendo assim, como projeção futura da empresa, é possível esperar que novos acordos sejam realizados, porém, em menor proporção. Além disso, é possível que a empresa invista em novas perspectivas, a fim de ampliar novos projetos e ideias, bem como investir em produtos e soluções de alta tecnologia no mundo aeronáutico.

Embraer - EMBR3


Composição acionária

EMBR3 Acionista Percentual
1 Hotchkis & Wiley Capital Management. Llc 5,04%
2 Bndes Participações - Bndespar 5,37%
3 Blackrock Inc. 5,02%
4 Brandes Investments Partners. L.p. 15,14%
5 Ações Tesouraria 0,58%
6 Free Float 68,86%