Enauta
Avaliação dos usuários
Empresa |
4 de 5
|
---|---|
Gestão | Ainda não foram feitas avaliações |
Ticker | ENAT3 |
---|---|
Fundador | Grupo Queiroz Galvão S/A |
Presidente da empresa | Lincoln Rumenos Guardado |
Alavancada? | Não |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A empresa distribui dividendos consecutivamente desde 2011. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Prêmios | Segunda melhor empresa do setor no Prêmio Valor 1000 |
Participação do Estado | 0% |
Ano de fundação | 2010 |
Ano do IPO | 2011 |
Setor de atuação | Petróleo, Gás e Biocombustíveis |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Small Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A Enauta realiza as seguintes operações:
|
O que a empresa faz?
A Enauta é uma empresa de capital aberto, controlada pelo Grupo Queiroz Galvão, que atua na exploração de petróleo, óleo e gás natural. Possui como principal público empresas no setor industrial e de transporte, bem como indústrias.
Para a produção, a empresa detém de blocos em bacias do litoral do litoral brasileiro, como na Bacia de Santos, Campo de Atlanta, Bacia Sergipe-Alagoas e Bacia de Camamu-Almada. Além disso, como parte das operações em outras companhias, a Enauta também possui participação em mais 13 blocos de extração de petróleo.
A produção de petróleo em estágio inicial ocorre em dois blocos de extração, sendo um no campo de Manati, litoral da Bahia, e o outro no litoral do Rio de Janeiro, no campo de Atlanta. No caso do campo de Manati, descoberto em 2000, a produção só foi iniciada em 2007. Atualmente, o campo se enquadra como um dos maiores de gás natural não associado em produção no Brasil.
Campo de Manati
O campo de Manati fica localizado no litoral do estado da Bahia, na Bacia de Camamu. O campo foi descoberto por meio de um poço perfurado por um consórcio, onde a Enauta possui participação.
Ao todo, a empresa detém de 45% de participação e já investiu mais de U$ 400 milhões em contribuição para o desenvolvimento do campo de exploração.
Neste caso, a produção e comercialização do petróleo por meio do Campo de Manati ocorre através de linhas submarinas que são interligadas à plataforma PMNT-1 – plataforma fixa de produção, localizada a 10 km da costa, em uma profundidade de lâmina d’água de 35m.
Após passar por todo o processo de refinamento, o petróleo é então vendido à Petrobras, que utiliza o produtos para em suas refinarias, como forma de reabastecer termelétricas e fábricas de fertilizantes de nitrogênio. Outra opção utilizada pela Petrobrás é a revenda para a Bahiagás.
Campo de Atlanta
A Enauta é uma empresa de destaque quando o assunto é produção de óleo no Brasil. Além disso, é a única empresa privada brasileira que opera na zona de exclusão do pré-sal da Bacia de Santos. Assim, o Campo de Atlanta é reconhecido mundialmente por unir experiência e tecnologia na produção.
O campo fica localizado na Bacia de Santos, no Bloco BS-4, a 185 km da costa brasileira. Possui como volume total de óleo, um valor estimado de 2,1 bilhões de barris. Após a abertura de capital da Enata, em 2011, o Campo de Atlanta foi o segundo acordo de farm-in realizado pela empresa.
A produção no campo de Atlanta é feita por meio de três poços produtores que são conectados a um FPSO – Floating Production, Storage and Offading Unit. Ao todo, os poços possuem capacidade de produção de 30 mil barris de óleo por dia. Além disso, a área total de desenvolvimento do Campo de Atlanta é de 115,920 km².
Breve história da empresa
A história da Enauta teve início, em 1998, quando a empresa ainda era conhecida como Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP). Atualmente, a empresa é controla pela Enauta Energia, antiga Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. Assim que foi fundada, a empresa deu início à elaboração do portfólio de Produção e Exploração.
O primeiro campo utilizado para produção inicial de exploração do petróleo foi descoberto em 2000, denominado Campo do Manati. A região representa para a empresa cerca de 40% da reserva de gás produzido na Bahia. Apesar de ser descoberto no ano 2000, a produção de gás só teve início em 2010.
Ainda em 2010, a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) foi fundada, possibilitando a abertura de atividades que, até então, eram realizadas pela Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG). A abertura de capital da empresa aconteceu, em 2011, onde foi possível a captação de R$ 1,5 bilhões.
Já em 2013, a empresa adquiriu oito Blocos Exploratórios após participar ativamente da 11ª Rodada de Licitações da ANP. Logo mais, em 2019, a empresa mudou a razão social para o que conhecemos hoje, se tornando então a Enauta.
Ainda em 2019, a Enauta lançou a série Mar Brasil – uma iniciativa sustentável sobre o litoral brasileiro – além de adquirir 3 novos blocos no processo de produção, na Bacia Sergipe-Alagoas. Recentemente, em 2020, o Campo de Atlanta atingiu 10 milhões de barris de petróleo produzidos.
Diretoria
Lincoln Rumenos Guardado (Diretor Presidente / Superintendente)
Paula Vasconcelos da Costa Côrte-Real (Diretora de Relações com Investidores)
Conselho administrativo
Antônio Augusto de Queiroz Galvão (Presidente)
Luiz Carlos de Lemos Costamilan
Principais concorrentes
Petrobras (PETR3, PETR4)
Cosan (CSAN3)
Dommo Energia (DMMO3)
BR Distribuidora (BRDT3)
Ultrapar (UGPA3)
Perspectiva para o futuro
Como visto, a Enauta é uma empresa do setor de petróleo e gás natural, que possui destaque no segmento em que atua. Conhecida anteriormente como Queiroz Galvão Exploração e Produção, a companhia detém de dois campos utilizados para inicial de petróleo, sendo o campo de Manati e o campo de Atlanta.
O campo de Atlanta, por exemplo, localizada na Bacia de Santos, é responsável por uma produção de 30.000 barris de petróleo por dia. Em síntese, o campo opera por meio de um sistema de produção antecipado, sendo um dos mais conhecidos no sul-americano.
Nitidamente, a estratégia da Enauta fortifica a atuação da empresa no mercado, onde o foco são as grandes movimentações financeiras e comerciais do petróleo, principalmente para setores industriais e de transporte. Além disso, a estabilidade da empresa é pautada pela conexão B2B, ou seja, operações entre empresas.
Por conta da capacidade produtiva do Brasil em relação ao petróleo, o país se tornou o ponto principal de produção e exploração, principalmente nos últimos anos. A Enauta seguiu o ritmo de crescimento econômico, se estabelecendo no mercado como uma empresa de relevância na produção de petróleo e gás.
Nesse sentido, sua projeção futura deve incluir o desenvolvimento dos campos de produção já em operação, a fim de otimizar os processos produtivos da empresa. Além disso, é possível esperar maior investimento em tecnologia com o intuito de intensificar a produção de petróleo e gás, principal estratégia de atuação.
Composição acionária
ENAT3 | Acionista | Percentual |
---|---|---|
1 | Queiroz Galvão S.A. | 63,0% |
2 | Quantum FIA | 7,0% |
3 | Ações em tesouraria | 1,35% |
4 | Free Float | 28,65% |