Eneva

Informações atualizadas em 02/12/2022

Avaliação dos usuários

Empresa:
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Gestão:
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Ticker ENEV3
Fundador Eike Batista
Presidente da empresa Pedro Zinner
Alavancada? Não
Registra lucro? Sim
Histórico de distribuição de dividendos

A Eneva não possui histórico consecutivo de pagamento de dividendos, sendo que encontramos um registro de pagamento em 2009. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos.

Prêmios Prêmio Brasil Ambiental
Participação do Estado 0%
Ano de fundação 2001
Ano do IPO 2007
Setor de atuação Elétrico
Recuperação judicial? Não
Tamanho da empresa Small Cap
Links úteis
  1. Fundamentos Eneva
  2. RI da empresa
Principais produtos

A ENEVA atua na gestão do reservoir-to-wire (R2W), geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural.

Além disso, a companhia conta com um parque de geração térmica com 2,8 GW de capacidade instalada.

Na parte de óleo e gás, é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, opera mais de 50 mil km² de área nas Bacias do Parnaíba (MA) e do Amazonas (AM).

Os principais produtos são:

  1. Geração, exploração e produção de petróleo e gás natural;
  2. Comercialização de energia elétrica.

O que a empresa faz?

A Eneva é uma empresa integrada de energia elétrica que atua de forma complementar na geração de energia, exploração e produção de hidrocarbonetos no Brasil.

Eneva - ENEV3

De forma geral, possui 11% da capacidade de geração térmica do país com um parque de produção térmica de 2,8 GW. A proposta da empresa é atingir um total maior de gigawatt na capacidade instalada, com a construção de 3 novas usinas.

A empresa atua, no setor de geração de energia elétrica a gás natural, no Mercado Regulado, por meio de contratos de Comercialização de Energia Elétrica. Além disso, também possui atuação através de contratos de Comercialização de Energia no Ambiente de Contratação Livre.

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Atualmente, a empresa opera com 10 campos de gás natural em operação que incluem as Bacias do Parnaíba e Amazonas. A Eneva trabalha com o modelo de negócio Reservoir to Wire (R2W), onde possui integração de forma total, tanto na exploração de gás natural quanto na comercialização da energia produzida pela empresa.

Modelo de Negócios

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De forma geral, a Eneva possui cinco ativos principais, sendo eles:

  • Complexo Parnaíba;
  • Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica II;
  • Itaqui;
  • Pecém II;
  • Usina Fotovoltaica Tauá.

Complexo Parnaíba

O Complexo Parnaíba é formado por 6 usinas termelétricas a gás natural, sendo Parnaíba I, II, III, IV, V e VI, além de 8 campos terrestres dispostos nas adjacências da Companhia. Ao todo, o complexo possui capacidade instalada de 1,9 GW, onde 1,4 da capacidade já está em operação.

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As seis usinas da Complexo possuem contratos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e estão interligadas ao SIN – Sistema Interligado Nacional (atua na transmissão de energia) e ao Subsistema Norte de produção.

A comercialização de energia para as distribuidoras é feita por meio de leilões organizados pela ANEEL, agência reguladora dos processos de distribuição e comercialização.

Dentre as usinas do Complexo, a Parnaíba IV é a única que opera no Ambiente de Contratação Livre (ACL). A Parnaíba II funciona por meio da combinação de gás e produção de energia elétrica, onde o calor é utilizado para geração de energia através das usinas a vapor.

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Atualmente, a Eneva conta com uma capacidade de produção de gás na Bacia do Parnaíba de 8,4 milhões m³/dia, onde a produção de energia e gás é feita de forma integrada. Com a integração, a Companhia consegue gerar energia de forma abrangente e com custos mais atrativos para o segmento de energia elétrica no Brasil.

Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica II

De forma geral, o Projeto atua no Campo de Azulão, no estado do Amazonas, em quatro etapas diferentes:

  • Extração;
  • Produção;
  • Tratamento;
  • Liquefação de gás.

O campo Azulão foi comprado pela Eneva, em 2018, e consiste em um campo de gás natural localizado na Bacia do Amazonas. A Gaffney, Cline & Associates foi a responsável por certificar o volume das reservas, que contam com 3,6 milhões de metros cúbicos de gás natural.

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Já a usina termelétrica Jaguatirica II ainda está em fase de construção, localizada na capital de Roraima, Boa Vista, com capacidade instalada de 141 MW.

A partir do campo Azulão e da termelétrica Jaguatirica II, a Eneva vai produzir gás e gerar energia de forma integrada, aplicando o modelo de negócios R2W (Reservoir-to-Wire).

Portanto, o projeto integrado Azulão-Jaguatirica II possui:

  • Produção de gás natural;
  • Terminal de Liquefação;
  • Tancagem de GNL;
  • Unidade de regaiseficação de GNL;
  • Usina termelétrica.

Itaqui

Com capacidade para abastecer 65% da necessidade energética do estado de maranhão, a usina de Itaqui possui foco na produção de carvão, com capacidade instalada de 360 MW.

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A funcionalidade da usina é ocorre por meio da integração do Sistema Interligado Nacional (SIN) e do Subsistema Norte de produção.

Pecém II

Também uma usina de carvão, a Pecém II possui capacidade instalada de 365 MW e está localizada no Ceará, próxima do Porto do Pecém.

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Assim como a usina de Itaqui, o modo de funcionamento da Pecém ocorre por meio do Subsistema Nordeste de produção interligada à rede de transmissão de energia do SIN – Sistema Interligado Nacional.

De forma geral, a usina produz o equivalente à 60% do consumo energético do estado do Ceará, além de representar 10% do consumo da região Nordeste.

Usina Fotovoltaica Tauá

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A usina Tauá está conectada ao SIN – Sistema Interligado Nacional, sendo a primeira usina solar a integrar a escola comercial no Brasil. Atualmente, possui 1 MW de energia, o que possibilita o consumo de, em média, 1.500 residências.

  • Localização: Tauá (CE);
  • Participação da Eneva: 100%;
  • Capacidade instalada: 1 MW;
  • Início da operação: Ago/2011.

Eneva Comercializadora

Como forma de potencializar a rentabilidade dos produtos ofertados, a Eneva possui uma comercializadora de energia e gás autorizada pela ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

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A comercializadora atua no Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde os riscos de liquidez em contratos de curto, médio e longo prazo são administrados, a fim de proporcionar maior retorno por meio da inteligência de mercado.

Como atributos, a empresa possui:

  • 2,8 GW – de capacidade instalada (78 % operacional);
  • 8,4 milhões de m³ de gás natural/dia;
  • 11% da geração – térmica a gás do país;
  • +50 mil km² de área nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM).

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Breve história da empresa

A história da Eneva teve início a partir da fusão da MPX e da OGX Maranhão, em 2007. A princípio, a MPX era uma empresa focada na geração de energia e a OGX, especializada na extração de gás natural. Sendo assim, a fusão das empresas serviu para que a OGX fornecesse matéria-prima para as usinas da MPX produzirem energia.

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No mesmo ano da fundação, em 2007, a empresa realizou a abertura de capital, ou seja, o IPO, e levantou um total de R$ 2 bilhões, que contribuíram para o desenvolvimento da Eneva.

Dois anos mais tarde, em 2009, a Companhia deu início à campanha de exploração de gás natural, além de adquirir 7 blocos para exploração terrestre na Bacia de Parnaíba. Em 2010, após começar a campanha de exploração, a Eneva deu início aos processos de perfuração e, com isso, fez sua primeira descoberta de gás natural.

Já em 2012, a Eneva realizou, junto a E.ON, um joint-venture, ou seja, uma associação e, em 2013, deu início à produção de gás comercial. Ainda em 2013, a empresa mudou a razão social, deixando de ser MPX para se tornar, oficialmente, Eneva.

Alguns anos depois, em 2016, a Eneva realizou a fusão com a Parnaíba Gás Natural e, um ano depois, adquiriu o Campo Terrestre de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas. Recentemente, a empresa passou por alterações na composição da diretoria e reestruturou o segmento de gás natural.

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Diretoria

Pedro Zinner (Diretor Presidente)

Marcelo Campos Habibe (Diretor Financeiro e de Relações com Investidores)

Luis Vasconcelos (Diretor)

Lino Lopes Cançado (Diretor)


Conselho administrativo

Jerson Kelman (Presidente do Conselho de Administração)

José Aurelio Drummond Jr. (Vice-Presidente do Conselho)

Felipe Gottlieb

Lavinia Hollanda

Guilherme Bottura

Marcelo Pereira Lopes de Medeiros

Renato Antonio Secondo Mazzola

Para maiores informações sobre os membros do conselho e diretoria acesse o RI da empresa.


Principais concorrentes

Raízen

NTS

Energias do Brasil (ENBR3)

Afluente Transmissão de Energia (AFLT3)

Alupar (ALUP3, ALUP4, ALUP11)

AES Tietê (TIET3, TIET4, TIET11)

Cemig (CMIG4)

CPFL Energia (CPFL3)

Eletrobras (ELET6)

Equatorial (EQTL3)

Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE4)

Elektro (EKTR4)

Energisa (ENGI11)

Engie (EGIE3)

Light (LIGT3)

Neoenergia (NEOE3)

Renova Energia (RNEW11)

Taesa (TAEE3, TAEE4, TAEE11)

Transmissão Paulista (TRPL3, TRPL4)


Perspectiva para o futuro

Como visto, a Eneva é a terceira maior empresa de geração de energia, sendo a maior operada privada de gás natural no Brasil. Um dos diferenciais que contribuem para o crescimento da Eneva é a própria contratação do gás natural nas operações das usinas. Isso porque, não é usual que a própria geradora de energia assuma os riscos da exploração de matéria-prima. De fato, a Eneva é uma exceção no mercado.

Outro fator que otimiza a oferta dos produtos é o modelo de negócios integrado, conhecido como reservoir-to-wire, onde a empresa, além de gerar energia por meio do gás natural, também controla os riscos da exploração nas reservas de gás, principalmente no complexo do Parnaíba, onde estão localizadas a maior parte das usinas da empresa.

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Nitidamente, o Market share de 11% no Brasil é resultado da capacidade térmica da Eneva, que possui 2,8 GW de capacidade produtiva. Com isso, além da produção e exploração do gás natural, a empresa também realiza a geração e comercialização da energia elétrica que produz.

A estrutura interligada torna a Eneva uma empresa que depende minimamente de terceiros e de fornecedores, já que a própria empresa está presente em todas as etapas que envolvem a produção e comercialização de energia elétrica. A independência nos processos operacionais proporciona maior eficiência e autonomia nas prestação de serviço.

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Sendo assim, a projeção futura da empresa deve incluir o investimento em tecnologia, a fim de aumentar a rentabilidade dos produtos já existentes. Também podemos esperar que a empresa faça melhorias na gestão, para que o portfólio de energia seja otimizado e os setores de gás e produção energética se estruturem de maneira mais integrada.


Composição acionária

ENEV3 Acionista Percentual
1 Cambuhy I Fundo de Investimento em Ações 22,95%
2 Banco Btg Pactual S.A 22,95%
3 Atmos Capital Gestão de Recursos Ltda. 5,01%
4 Free Float 49,09%