Indústrias Romi S.A.

O que a empresa faz?

A ROMI é uma empresa que atua no setor de mercados de máquinas-ferramenta e máquinas voltadas para o processamento de plásticos, sendo líder no segmento em que atua. A empresa também atua na produção de fundidos e usinados, onde exporta seus produtos para todos os continentes.

A companhia é responsável por fornecer produtos para diversos setores da indústria, como aeronáutica, fabricantes, defesa, fornecedores da cadeia automobilística, máquinas e implementos agrícolas, bens de consumo em geral, equipamentos industriais, etc.

Além disso, a ROMI é conhecida pela marca consolidada no mercado, já que a empresa produz e exporta seus produtos, desde 1944, com rede de distribuição tanto no Brasil quanto nos cinco continentes do mundo.

A empresa possui, ao todo, 2.900 máquinas por ano de capacidade instalada de produção de máquinas. Em relação à capacidade de produção de fundidos, a empresa possui, aproximadamente, 50.000 toneladas por ano.

Dentre os setores industriais que a companhia atende, temos:

•       Máquinas e equipamentos industriais;
•       Máquinas e implementos agrícolas;
•       Defesa;
•       Aeronáutica;
•       Fabricantes;
•       Bens de consumo em geral;
•       Fornecedoras da cadeia automobilística.

Dentre os produtos que fazem parte do portfólio da Romi, temos:

•       Peças de ferro fundido cinzento e nodular, fornecidas de forma brutas ou usinadas;
•       Máquinas-ferramenta, principalmente Centros de Torneamento, tornos CNC, tornos convencionais, centros de usinagem e mandrilhadoras;
•       Máquinas para processamento de plásticos.

Instalações fabris

A Romi possui as seguintes instalações:

•       13 unidades fabris, sendo 11 no Brasil e 2 na Alemanha;
•       Mais de 170 mil m² de área construída;
•       5 unidades de montagem final de máquinas industriais;
•       2 unidades de fundição;
•       3 unidades de usinagem de componentes mecânicos;
•       2 para fabricação de componentes de chapas de aço;
•       1 planta para montagem de painéis eletrônicos.

A comercialização dos produtos da Romi ocorre por meio de uma equipe de vendas própria, onde os escritórios de vendas e filiais ficam localizados nas principais capitais e polos industriais do país.

Além disso, a empresa fornece amplo portfólio de serviços de engenharia pré e pós-vendas, peças de reposição, bem como assistência técnica. A Romi possui, além de tudo, subsidiárias de comercialização e serviços localizadas no exterior, em países como Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Espanha, México e França.

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Breve história da empresa

A história da Romi teve início em 1930, quando a Garage Santa Bárbara foi fundada. A princípio, a empresa começou com trabalhos voltados para manutenção de automóveis. Já em 1934, a empresa inaugurou a primeira fundição da companhia, onde passou a comercializar variados modelos de implementos agrícolas.

Logo mais, em 1938, a empresa mudou a razão social para Máquinas Agrícolas Romi Ltda. Dois anos depois, a empresa construiu uma plaina de mesa destinada à fabricação de barramentos de tornos. Em 1941, a Romi deu início à produção de máquinas operatrizes da marca Imor, onde começou a trabalhar com o modelo TP-5.

Com o avanço nos números de produção, em 1994, a empresa alcançou a marca de 1.700 tornos produzidos e, no mesmo ano, deu início à exportação para a Argentina. Além disso, o ano ainda rendeu uma sede industrial, com 12.000 m² de produção.

Já em 1948, a empresa lançou o trator Toro, sendo o primeiro trator fabricado no Brasil. A produção se impulsionou quando, em 1950, a empresa investiu em produtos dos EUA e da Inglaterra para incrementar a produção de novos modelos de tornos.

O crescimento da empresa foi tão significativo que, em 1955, a Romi anunciou a produção do primeiro carro brasileiro. A produção recebeu licença da Iso, da Itália, e a empresa conseguiu produzir o Romi-Isetta.

Na Europa, em especial na Alemanha, o primeiro carro brasileiro se tornou um sucesso, já que foi produzido pela BMW. Em 1956, a empresa lançou o Romi-Isetta, com projeção de produção voltada para mil unidades por ano.

No ano de 1961, a empresa parou a produção do Romi-Isetta e, no ano seguinte, mudou novamente a razão social para Indústrias Romi S.A. Com isso, a empresa inaugurou, em São Paulo, uma sede da companhia. Já em 1967, é inaugurada, em Recife, a Rominor.

Atualmente, a Romi é uma empresa reconhecida de forma internacional, onde os produtos e serviços são consumidos tanto no mercado nacional quanto no exterior. Além disso, a empresa fornece para variados setores da indústria.  

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Diretoria

Luiz Cassiano Rando Rosolen (Diretor Presidente)

Fernando Marcos Cassoni (Diretor Vice Presidente)

Fábio Barbanti Taiar (Diretor de Relações com Investidores)

Mauricio Lanzellotti Lopes (Diretor de Comercialização)

Douglas Pedro de Alcântara (Diretor de Tecnologia e Novos Negócios)

Francisco Vita Junior (Diretor de Funidos e Usinados)

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Conselho administrativo

Américo Emilio Romi Neto (Presidente do Conselho de Administração)

Carlos Guimarães Chiti (Vice Presidente Conselho de Administração)

 José Carlos Romi

Paulo Romi

Monica Romi Zanatta

Antonio Cândido de Azevedo Sodré Filho

Marcio Guedes Pereira Junior

Francisco José Levy

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Principais concorrentes

Bardella S.A. Indústrias Mecânicas (BDLL4)

Electro Aço Altona S.A. (EALT3, EALT4)

Metalfrio (FRIO3)

Inepar (INEP3, INEP4)

 Kepler Weber (KEPL3)

Nordon Industrias Metalúrgicas S.A. (NORD3)

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Perspectiva para o futuro

Como visto, a Romi é uma empresa que atua no segmento de máquinas-ferramenta e máquinas voltadas para o processamento de plásticos. Por conta da trajetória de sucesso, a companhia é reconhecida de forma internacional, onde disponibiliza produtos e serviços tanto no Brasil quanto em todos os continentes do mundo.

Nitidamente, a ampla produção da empresa – que engloba equipamentos utilizados por variadas empresas dos mais diversos setores econômicos, como energia, automotivo, bens de consumo, infraestrutura, aeronáutico, bens de capital, máquinas e implementos agrícolas, etc – contribui para a expansão do reconhecimento e credibilidade no segmento de atuação.

Apesar dos desafios econômicos que diversas empresas, de diferentes setores, vêm enfrentando, a Romi se mantém otimista quanto aos resultados esperados. Nesse sentido, sua projeção futura deve incluir maior investimento na tecnologia dos produtos ofertados, bem como investimento no relacionamento e em parcerias com o meio acadêmico e com institutos de tecnologia, por exemplo.

Além disso, é possível esperar da Romi mais aberturas de contratos de colaboração com empresas líderes globais, além de fortalecimento com empresas de atuam no mesmo segmento. 

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Composição acionária

ROMI3	Acionista	Percentual
1	Fenix Empreendimentos S.A.	17,76%
2	Fundação Petrobrás de Seguridade Social	6,89%
3	Juliana Guimarães Chiti	3,08%
4	Carlos Guimarães Chiti	3,08%
5	Eugênio Guimarães Chiti	3,08%
6	Américo Emilio Romi Neto	2,44%
7	André Luis Romi	2,44%
8	Maria Pia Romi Campos	2,44%
9	José Carlos Romi	2,44%
10	Romeu Romi	2,03%
11	Frederico Romi	1,49%
12	Patrícia Romi Cervone	1,49%
13	Paulo Romi	1,49%
14	Sandra Maria Romi Cheida	1,49%
15	Adriana Romi	1,49%
16	Anna Maria de Toledo Romi	0,25%
17	Free Float	46,66%