Klabin S.A

O que a empresa faz?

A Klabin é uma empresa produtora e exportadora de papéis e celulose. Em resumo, a companhia fornece diversos produtos que englobam toda a cadeia produtiva: da extração até ao produto final.

Dentre as dezenas de produtos oferecidos pela Klabin podemos citar: papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado, celulose e sacos industriais. Além dos produtos que citamos, a empresa comercializa madeira em toras, uma vez que é proprietária das florestas onde o plantio é feito.

Antes de qualquer coisa, para termos uma noção do tamanho da companhia, é imprescindível dar uma olhada aos números totais. A Klabin S.A é uma empresa secular, fundada em 1899 por um imigrante, e possui 19 instalações industriais, responsáveis por toda a cadeia de produção de ponta-a-ponta.

Produtos oferecidos pela Klabin S.A (KLBN3)

Em todos os anos de fundação, a Klabin se diversificou no fornecimento de produtos pioneiros. Sua atuação no mercado é pautada em 4 segmentos principais, que se subdividem consecutivamente.

Os 4 segmentos de atuação da empresa são:

• Florestal;
• Celulose;
• Papéis;
• Embalagens.

Florestal da Klabin S.A (KLBN3)

É importante lembrar que um dos principais produtos da companhia é a celulose e a comercialização de madeira em toras.

Em empresas do ramo de papeis, por exemplo, a responsabilidade ambiental é um compromisso de extrema relevância e, no caso da Klabin, não é diferente.

A companhia leva mais do que a sério o compromisso ambiental e os impactos da sua atuação no meio-ambiente. Em números gerais, a companhia é dona de incríveis 557 mil hectares de floresta.

A principal preocupação da empresa é garantir a matéria-prima oferecida para, consequentemente, ofertar um produto de qualidade.

A Klabin comercializa madeira em toras para a grande indústria de serralheria, moveleira, laminadoras e para a construção civil, além de operar em peso no ramo de celulose.

Para amenizar os impactos ambientais dessa indústria, a empresa utiliza técnicas de manejo florestal por meio do plantio em mosaico, que mescla áreas preservadas com o novo plantio.

Outro dado importante que reflete a responsabilidade por trás das operações da Klabin S.A é sobre recursos hídricos. Em números totais, 100% dos efluentes industriais são tratados pela empresa, antes de retornar aos corpos hídricos.

No 4T de 2019, a empresa reduziu em 9% no descarte de efluentes em águas superficiais. Além disso, a reciclagem é marca registrada da empresa. Em 2018, a companhia reaproveitou 92%dos resíduos sólidos totais utilizados.

Celulose e produtos derivados da Klabin S.A (KLBN3)

Além de ser a maior no ramo de celulose, a companhia é a única a fornecer três tipos do composto no mercado brasileiro.

Por meio da extração e comercialização da commoditie, a Klabin atua nos mercados sanitários, descartáveis, embalagens, papéis de impressão e escrita, dentre outras dezenas de utilizações.

Com relação à matéria-prima, a empresa oferece 3 tipos de compostos no mercado, sendo eles:

• Fibra fina (eucalipto);
• Celulose fibra longa (pínus);
• Celulose Fluff.

As fibras são comercializadas em dois tipos principais: a celulose branqueada e a celulose integrada. Não iremos entrar em mais detalhes, porém, se você quer conhecer um pouco mais sobre celulose, recomendamos a leitura no site da Klabin.

Klabin S.A (KLBN3) no mercado de papéis

Desde sua criação a principal atuação da Klabin foi no mercado de papéis. No Brasil ela é a maior no segmento, e quanto o assunto é mundial a empresa não fica para trás dos grandes nomes do mercado.

Um dos principais produtos oferecidos pela companhia está certamente no mercado de papéis. Segundo dados da própria Klabin, os papéis correspondem a 63% do faturamento.

Basicamente, dentro da companhia, os papéis são divididos em 3 tipos principais:

1. Papel cartão
2. Kraftliner 
3. Embalagens (que englobam os sacos industriais e caixas de papelão)

Papel cartão da Klabin S.A (KLBN3)

O papel cartão é conhecido por ser o substituto do plástico no mercado. Portanto, com a crescente preocupação dos impactos do plástico no meio ambiente, o cartão vem sendo utilizado amplamente em todo o mundo.

Klabin S.A (KLBN3) no mercado de Kraftliner

Em resumo, o jeito de consumir mudou. Com o crescimento do e-commerce, mercados inteligentes e tecnológicos vêm se estabelecendo como uma forte tendência de consumo.

Nesse sentido, a Klabin – através do Kraftliner – vem acompanhando o desenvolvimento do cenário com produtos, como caixas para envio, entre outros. O segmento Kraftilner da companhia é composto por materiais provenientes de um mix de fibras virgens de pinus e eucalipto.

A ampla utilização fornece um futuro promissor para a companhia, pois oferece diversas formas de produção, como embalagens, estruturas de papelão, entre outros.

Klabin S.A (KLBN3) no mercado de embalagens

Além das duas áreas que citamos anteriormente, a Klabin, por meio da capacidade produtiva, vem se estabelecendo de maneira crescente no mercado de embalagens. Tal consolidação é realizada através de dois segmentos: o de papel ondulado e o de sacos industriais.

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Breve história da empresa

O começo da história da empresa iniciou com a chegada de Maurício Freeman Klabin ao Brasil. O imigrante da Lituânia chegou em Santos (SP), em 1889, e começou como comerciante de cigarros para albergues, entre outras instalações.

Maurício importava papel e tabaco para sua fabricação e, por conta disso, aprendeu um pouco mais sobre o ramo do papel e celulose no Brasil. No ano seguinte, Maurício Klabin arranjou um emprego em uma gráfica que acabou sendo comprada pelo imigrante, fundando assim a Empreza Graphica Klabin.

O processo de expansão da empresa teve início na era Vargas. A política econômica e estrutural começou com o investimento nas indústrias de base, como forma de fortalecer o mercado nacional e suprir a crescente demanda.

Nesse sentido, a então Klabin Irmãos & Cia, iniciou o processo de crescimento implementando expansões e comprando a primeira instalação de grande porte da empresa.

A chamada Fazenda Monte Alegre, no Paraná, foi a primeira fábrica integrada brasileira no ramo de papel e celulose. A partir disso, foi criada a Indústria Klabin do Paraná.

Com o governo de Juscelino Kubistchek, de 1955 a 1960, o crescimento urbano começou a se consolidar, sendo a construção de Brasília um ótimo exemplo. Com isso, a demanda nacional por papel aumentou conforme o crescimento dos grandes centros.

Pensando neste crescimento, a Klabin começou a diversificar a produção de papelão ondulado, fios sintéticos e de fósforos promocionais. Na época, o sucesso foi tamanho que a Klabin abriu a unidade Del Castillo, na cidade do Rio de Janeiro, em 1955, focada na produção de papelão ondulado.

Entre as décadas de 60 e 70 o crescimento urbano começou a tomar novas proporções. Com isso, a demanda pelo papel impresso começou a se tornar cada vez maior,. Nesse sentido, a Klabin aproveitou a oportunidade com a implementação de duas novas grandes máquinas, com mais de 6 metros cada uma.

No ramo de papel jornal, a companhia criou a Papel e Celulose Catarinense Ltda – PCC. Alguns anos depois, em 1974, a Klabin entrou no mercado de papéis descartáveis através da aquisição da ONIBLA S.A, e em 1979. Em seguida, a Klabin abriu seu capital na Bolsa de Valores, pra alegria de Luiz Barsi.

Apesar da crescente otimista, a década de 80 afetou o mercado brasileiro como um todo. Por conta da inflação em alta e a desvalorização da moeda, a Klabin sofreu com o período, uma vez que a celulose ainda ocupava grande parte da receita da empresa.

Voltada para o mercado externo, a empresa faz grandes aquisições, entrando no mercado de fitoterapia através de produtos florestais não madeireiros. Além da diversificação, durante o período, a empresa abriu mão da sua fábrica de cerâmica, em 1984, ao focar, de forma mais empenhada, na maneira do mercado de papéis que havia se expandindo.

Após alguns anos de estagnação, com a virada da década, a Klabin volta a apresentar crescimento. Com a política comercial voltada para o exterior, a Klabin, em 1993, cresceu junto com a economia brasileira.

Apesar do período promissor, em consequência de desdobramentos econômicos, houve um aumento nas reservas de celulose, na qual a companhia é pioneira. O crescimento das reservas precificou para baixo a celulose. Assim, para resolver o problema, a empresa começou no mercado de papel Kraft.

Com a virada do milênio a Klabin deu um novo salto em sua estrutura organizacional. No ano 2000 foi criada a Klabin S.A e, no ano seguinte, a empresa se retirou do ramo de papel jornal. O foco, neste sentido, se tornou o segmento de embalagens. 

A empresa se tornou um dos seis maiores produtores de cartões e fibras virgens do mundo, através do projeto de expansão MA – 100 na unidade de Monte Alegre (PA).

Portanto, a Klabin que conhecemos começou a incrementar a capacidade produtiva de papelão ondulado em Goiana (PE) e, em 2016, inaugurou a unidade Puma, em Rio Negro (PA)

Com isso, a capacidade de produção foi acrescida em 1,5 milhão de toneladas de celulose. De lá pra cá, a empresa apresentou crescimento estável, característica de grandes negócios consolidados.

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Diretoria

Diretoria:

Cristiano Teixeira (Diretor Geral)

Marcos Paulo Conde Ivo (Diretor Financeiro e de Relações com Investidores)

Francisco César Razzolini (Diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade, Projetos e Negócio de Celulose)

Arthur Canhisares (Diretor Industrial de Papel)

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Conselho administrativo

Conselho Administrativo:

Armando Klabin

Wolff Klabin

Daniel Miguel Klabin

Amanda Klabin Tkacz

Horacio Lafer Piva

Francisco Amaury Olsen

Israel Klabin (Presidente)

Celso Lafer

Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho

Vivian do Valle Souza Leão Mikui

Roberto Klabin Martins Xavier

Lilia Klabin Levine

Vera Lafer

Vera Lafer Lorch Cury

Amaury Guilherme Bier

Luis Eduardo Pereira de Carvalho

Joaquim Pedro Monteiro de Carvalho Collor de Mello

Camilo Marcantonio Junior

José Luis de Salles Freire

Francisco Lafer Pati

Mauro Gentile Rodrigues da Cunha

João Verner Juenemann

Pedro Oliva Marcilio de Sousa

Alberto Klabin

Roberto Luiz Leme Klabin

Marcelo Bertini de Rezende Barbosa

Sergio Francisco Monteiro de Carvalho Guimarães

Olavo Egydio Monteiro de Carvalho

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Principais concorrentes

Suzano Papel S.A (SUZB3)

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Perspectiva para o futuro

As perspectivas para o futuro da Klabin são as melhores possíveis. Por meio de sua estrutura e preocupação com inovação, a empresa vem se estabelecendo em uma nova forma de consumo de materiais derivados do papel e celulose.

No ramo industrial, a empresa possui ampla atuação no fornecimento de produtos de embalagens, entre outros. Nos mercados digitais, a companhia se faz presente, também, por meio do papel ondulado entre outros. O Kraftline da empresa é a nova maneira de consumo e, neste quesito, a produção da empresa é colossal.

No cenário de substituição gradativa dos materiais plásticos, a Klabin inova por meio do papel cartão, componente que é tido para muitos como o substituto do plástico em geral.

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Composição acionária

KLBN3	Acionista	Percentual
1	The Bank Of New York Department	3,04%
2	Niblak Participações S.A	7,16%
3	BNDES Participações S.A	2,83%
4	Blackrock Inc.	2,37%
5	Monteiro Aranha S.A	3,60%
6	Klabin Irmãos & Cia	47,46%
7	Ações em Tesouraria	1,41%
8	Free Float	32,12%

KLBN4	Acionista	Percentual
1	The Bank Of New York Department	7,06%
2	Niblak Participações S.A	0,00%
3	BNDES Participações S.A	6,57%
4	Blackrock Inc.	5,49%
5	Monteiro Aranha S.A	8,34%
6	Klabin Irmãos & Cia	0,00%
7	Ações em Tesouraria	3,26%
8	Free Float	69,29%