Petrobras S.A.

O que a empresa faz?

A Petrobras é uma empresa genuinamente brasileira do segmento de petróleo e gás natural. Seu modelo de atuação é pautado na:

• Exploração
• Produção
• Refino
• Comercialização do petróleo e de seus derivados

Além do petróleo e seus derivados a gigante nacional atua na comercialização de gás natural, além de utilizar de ambas matérias primas na geração de energia elétrica, conforme você verá em mais detalhes abaixo.

De modo geral, a Petrobras possui importantes características que impactam positivamente em seus negócios, sendo exemplos de suas vantagens competitivas as seguintes:

• Reconhecimento global
• Extenso campo operacional
• Pesquisa e desenvolvimento
• Gestão experiente de ativos de classe mundial
• Liderança mundial de extração em águas profundas

Exploração e produção

Definitivamente, a exploração e a produção de petróleo e gás natural são as principais atividades da empresa. Em suma, a maioria das reservas de petróleo exploradas estão em campos offshore, ou seja, localizadas em alto mar. O campo de atuação da empresa ocorre mais precisamente nas denominadas bacias, espalhadas por toda costa brasileira. Para conhecer melhor a respeito das bacias da Companhia, confira a seção detalhada desta categoria no site institucional da Petrobras.

Para realizar a exploração dos campos Offshore a Petrobras se utiliza de plataformas usadas nas operações marítimas. Pelo amplo reconhecimento da empresa na extração em águas profundas, suas plataformas contam com alta tecnologia especializada em determinadas funções durante a exploração da matéria-prima.

Resumidamente, os sete tipos de plataformas incluem as atividades necessárias à exploração, que vão desde perfuração até a produção. No Brasil, a Petrobras trabalha com mais de 100 plataformas de produção, sendo a maioria do modelo fixo.

Plataformas

• Fixo: plataforma de perfuração e produção adequada para águas rasas, pois atinge profundidades de até 300 m. Ela funciona como uma estrutura rígida, fixada no fundo do mar por um sistema de estacas acionadas.
• Elas são feitas de estruturas modulares de aço e são cravadas com Piles no fundo do mar, além de serem projetadas para operações de longo prazo. A vantagem desta plataforma é que a instalação é simples e permite o controle do poço na superfície.

• Jack-up: equipamento de perfuração utilizado em poços de águas rasas, já que atinge profundidades de até 150 m. Consiste em uma balsa e três ou mais pernas auto-eleváveis de tamanhos variados, que se movem até atingir o fundo do mar. Sua vantagem é alterar a localização e o comportamento da estrutura fixa, o que permite que o controle do poço ocorra a partir da superfície.

• Semi-submersível: plataforma de perfuração e produção que atinge profundidades superiores a 2.000 m. Assim, ela possui uma unidade flutuante usada para perfurar poços e produzir óleo. Sua estabilidade é controlada por sistemas de âncoras, cabos e correntes e sistemas de posicionamento dinâmico com propulsores instalados no casco. Como resultado, ela é projetada especialmente para ter pouco movimento, além de ter grande mobilidade para, se preciso, mover-se rapidamente de um campo para outro.

• FPSO: plataforma de produção, armazenamento e descarga que atinge profundidades superiores a 2.000 m. Esta estrutura possui grande mobilidade e é utilizada especialmente nos locais mais isolados, com pouca estrutura disponível para implantar uma plataforma fixa. Sendo assim, ela é fundamental para a produção em

  águas profundas e ultra-profundas. A principal vantagem é a enorme capacidade de armazenamento, permitindo que operem a grandes distâncias da costa, onde a construção de dutos não é viável.

• Monocoluna de FPSO: plataforma de produção, armazenamento e descarga que atinge profundidades superiores a 2.000m. De um modo geral, essa plataforma possui as mesmas características de um FPSO, porém seu casco é cilíndrico, o chamado Round Hull, que proporciona maior estabilidade. Consequentemente, isso gera movimentos menores que os de um navio do tipo FPSO.

• TLWP: plataforma de produção que atinge profundidades de até 1.500 m. Este tipo é caracterizado por uma estrutura flutuante, com casco semelhante ao de um semi-submersível, sendo ancorado ao fundo do mar por cabos ou tendões de aço tensionados. O TLWP tem um grande potencial para uso na produção no Pré-Sal. Além disso, possui um sistema de ancoragem rígido e movimentos reduzidos, que permitem o controle do poço a partir da superfície.

• Navio de perfuração: equipamento de perfuração que atinge profundidades superiores a 2.000 m. Esta categoria inclui uma plataforma flutuante com casco em forma de navio que pode ser ancorada no fundo do mar ou equipada com sistemas de posicionamento dinâmico, a fim de manter a posição da embarcação automaticamente. Um dos pontos fortes dessa classe, é a maior autonomia para perfurar a grandes distâncias da costa.

Refino

A Petrobras também realiza a transformação de petróleo em produtos essenciais para outras diversas indústrias. Atualmente, ela conta com 13 refinarias localizadas em oito estados  do Brasil, além de uma unidade de processamento de xisto no estado do Paraná. Em outras palavras, ela consegue gerar produtos como diesel, gasolina, nafta, combustível para aviação, gás liquefeito de petróleo, lubrificantes, entre outros.

Simplificadamente, essa produção envolve os seguintes processos:

• Destilação: aqui o óleo é aquecido a altas temperaturas até evaporar. Esse vapor retorna ao estado líquido à medida que esfria em diferentes níveis dentro da torre de destilação. Assim, em cada nível, há um recipiente que coleta um determinado produto derivado do petróleo.
• Conversão: neste processo ocorre a transformação das partes de óleo mais pesadas e de menor valor em moléculas menores, dando origem aos derivados de petróleo mais nobres
• Tratamentos: por fim esta etapa inclui processos que visam ajustar os derivados de petróleo à qualidade exigida pelo mercado. Em um desses processos, por exemplo, o enxofre é removido.

Para conhecer melhor a respeito das refinarias da Companhia, confira a seção detalhada desta categoria no site institucional da Petrobras.

Gás e Energia

Primeiramente, o gás natural é um combustível oriundo das frações menos densas do petróleo produzido nas bacias tanto onshore, quanto offshore. Deste modo a Petrobras possui uma alta capacidade produtiva de gás natural, em torno de 76,6 milhões de m³/dia. O gás natural utilizado no Brasil é obtido através da produção doméstica, do gás importado da Bolívia, e do Gás Natural Liquefeito (GNL), o qual é comprado de outros fornecedores para ela realizar a regaseificação. Para isso, a Companhia conta com três instalações localizadas em:

• Pecém-CE
• Baía de Todos os Santos-BA
• Baía de Guanabara-RJ

A respeito da geração de energia elétrica, a Petrobras controla e detém participações em usinas termelétricas, eólicas e pequenas hidrelétricas. Ao todo, são 36 unidades de geração, pertencentes à própria empresa ou às subsidiárias ou às empresas nas quais detém participações societárias. No total, ela opera 20 usinas termelétricas espalhadas pelos estados do Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas.

Para conhecer melhor a respeito das refinarias da Companhia, confira a seção detalhada desta categoria no site institucional da Petrobras.

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Breve história da empresa

A história da Petrobras nos remete ao ano de 1953, quando Getúlio Vargas, presidente do Brasil na época, funda a companhia como resultado de uma extensa campanha popular. O objetivo de desenvolvimento do país alavancado pela exploração do petróleo trazia o famoso slogan: “O petróleo é nosso“.

Então, em 1954, após concluídas as instalações da estatal no Rio de Janeiro, inicia-se a produção de petróleo, a qual supria somente 1,7% do consumo nacional.

Posteriormente, em 1961, surge a Reduq, refinaria de Duque de Caxias responsável pela produção de combustíveis, direcionada primordialmente para o Rio de Janeiro e sua região de influência.

Com intuito de desenvolver e expandir suas operações, em 1963 acontece a criação do Cenpes, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, que se tornaria algumas décadas depois um dos mais importantes complexos de pesquisa aplicada do mundo.

O ano de 1968 é marcado pela exploração de petróleo no mar, por meio da instalação da primeira plataforma offshore, a P-I, uma plataforma móvel de perfuração com capacidade para operar em águas de até 30 metros de profundidade.

Já em 1974, acontece a descoberta da importante Bacia de Campos, que possui cerca de 100 mil quilômetros quadrado e está localizada na costa norte do estado do Rio de Janeiro. Esta região se tornaria anos mais tarde a maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional do petróleo.

Em 1986, acontece a grande descoberta de petróleo no continente. Em outras palavras, a Petrobras passaria a atuar com estruturas onshore, localizadas na Amazônia, mais precisamente no Campo de Urucu.

Após décadas de avanço em pesquisa e desenvolvimento, a Companhia chega ao século XXI já inovando, ao trazer em 2002 a gasolina Petrobras Podium.

Algo que mudaria completamente o rumo da empresa acontece em 2007, ano da descoberta do pré-sal. Pode-se afirmar que para a indústria petrolífera, essa descoberta está entre as mais importantes em todo o mundo na última década. Esta completa transição de horizonte permitiria uma produção de um óleo de alta qualidade, além de um impulso no desenvolvimento de tecnologias para operar com eficiência em águas ultraprofundas.

Assim, esta grande estatal chega em 2013 com uma capacidade produtiva no pré-sal de 300 mil barris de petróleo por dia, um patamar de liderança quando comparada às empresas do mesmo setor. Portanto, em 2016, a Petrobras alcança a impressionante marca 1 milhão de barris por dia somente no pré-sal, demonstrando a alta viabilidade produtiva desta área em pouco tempo.

Mais recentemente, em 2018, ela comemorou 10 anos desde o início das operações no pré-sal, com uma capacidade de 1,5 milhão de barris de petróleo produzidos por dia.

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Diretoria

Marcelo Barbosa de Castro Zenkner (Diretor Presidente)

Andrea Marques de Almeida (Diretora Executiva Financeira e de Relacionamento com Investidores)

Eberaldo de Almeida Neto (Diretor Executivo de Assuntos Corporativos)

Nicolás Simone (Diretor Executivo de Transformação Digital e Inovação)

Carlos Alberto Pereira de Oliveira (Diretor Executivo de Exploração e Produção)

Anelise Quintao Lara (Diretora Executiva de Refino e Gás Natural )

Rudimar Andreis Lorenzatto (Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção)

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Conselho administrativo

Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Presidente do Conselho Administrativo)

Roberto da Cunha Castello Branco

João Cox Neto

Danilo Ferreira da Silva

Maria  Cláudia  Guimarães

Marcelo Mesquita de Siqueira Filho

Nivio Ziviani

Sonia Julia Sulzbeck Villalobos

Walter Mendes de Oliveira Filho

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Principais concorrentes

• Shell
• Chevron
• Statoil
• Repsol

A Petrobras goza de algumas prerrogativas institucionais. Um exemplo deste é o monopólio constitucional no refino e extração das commodities petrolíferas. Além disso, no quesito mercado a empresa conta com uma vantagem competitiva, garantida pela lei Lei 12.351/2010 na exclusividade de exploração do pré-sal. Os únicos concorrentes encontrados no mercado são no cenário internacional.

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Perspectiva para o futuro

Como vimos, a Petrobras possui uma atuação forte, reconhecida globalmente e bem diversificada. Basicamente, a perspectiva futura da empresa está baseada na dinâmica de mercado de combustíveis e fontes de energia renováveis, bem como da gestão adequada e transparente de suas operações.

Ademais, a Petrobras possui um plano estratégico voltado para cada área específica em que ela atua. Em outras palavras, a Companhia pretende atuar no segmento de:

• Exploração e produção
  • objetivando maximizar o valor do portfólio, concentrando-se em águas profundas e ultraprofundas, a fim de aumentar a eficiência operacional e otimizar suas relações e parcerias
  • almejando crescimento sustentado por ativos de petróleo e gás de qualidade mundial em águas profundas e ultraprofundas
• Gás e Energia
  • atuando de forma competitiva no comércio de gás próprio
  • otimizando o portfólio termelétrico com foco no autoconsumo e no comércio de gás próprio
  • retirando completamente da distribuição e transporte de gás

• Refino, Transporte e Comércio

  • atuando competitivamente nas atividades de refino, logística e comércio de derivados de petróleo, com foco nas operações do sudeste

  • retirando completamente os negócios de fertilizantes, GLP e biodiesel

Mais que isso, ela pretende avançar com pesquisas voltadas às operações de longo prazo em negócios de geração de energia a partir de fontes renováveis sobretudo nos segmentos eólico e solar. Dessa forma, ela deseja viabilizar comercialmente o diesel renovável e o BioQav de forma a se alinhar com as políticas de sustentabilidade da matriz energética do Brasil.

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Composição acionária

PETR4	Acionista	Percentual
1	Bndes Participações - Bndespar	16,07%
2	Banco Nacional de Desenvolvimento Economico E Social - BNDES	2,41%
3	Blackrock Inc	5,01%
4	Free Float	76,51%

PETR3	Acionista	Percentual
1	Bndes Participações - Bndespar	0,16%
2	Fundo de Participacao Social Do Fundo Pis Pasep - Fps	0,08%
3	União Federal	50,26%
4	Free Float	49,50%