Pomi Frutas

O que a empresa faz?

A Pomi Frutas é uma empresa que produz e comercializa maçãs in natura e processadas. Pioneira no Brasil neste tipo de negócio, a empresa tem sede no estado de Santa Catarina, mais especificamente na cidade de Fraiburgo.

Com capacidade de processamento de até 40 mil toneladas de maçãs por ano, os produtos da empresa são negociados e encontrados em grandes redes de varejo do Brasil e do exterior. O modelo de negócios da Pomi Frutas se baseia em um sistema de produção moderno, com uso maciço de tecnologia e responsabilidade ambiental.

Sempre observando padrões internacionais reconhecidos por instituições e por certificações, a Pomi Frutas também atua respeitando o meio ambiente e adotando as melhores práticas que envolvem responsabilidade social.

Nesse sentido, a Pomi Frutas tem como objetivo adotar as melhores práticas de responsabilidade social, agindo com respeito ao ecossistema e também focado na qualidade, na inovação e na saúde de seus colaboradores e clientes.

Em fevereiro de 2005, a empresa abriu seu capital e iniciou a Oferta Pública Inicial (IPO), negociando ações a R$1,60, em um total de R$16 milhões, cujos recursos foram usados em investimentos em máquinas e equipamentos, além da redução de dívidas e aquisição de produtos.

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Breve história da empresa

A história da Pomi Frutas tem início em 1962, quando René Frey e Arnoldo Frey fundaram a Renar Maçãs S.A., em Fraiburgo (SC). Durante a década de 1970, a empresa passou por um processo de modernização, que contou com a construção do primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs.

A década seguinte foi marcada pela incorporação de tecnologias que visavam preservar as plantações, com a previsão de eventos naturais que pudessem destruir as plantações de maçã. Também foi construído o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada, que age controlando o ambiente e armazenando as frutas por períodos de até 12 meses.

Os anos 1990 chegaram com o desenvolvimento e implantação de novas técnicas de plantio, com adensamento de pomares, buscando melhorar a produtividade e reduzir custos de manejo da safra e da plantação.

Com o início dos anos 2000, a Pomi Frutas passou a exportar maçãs e, também nesta década a empresa abriu seu capital, integrando o Novo Mercado da Bolsa de Valores (2005) a partir da oferta pública inicial (IPO). Os recursos da abertura de capital foram destinados a investimentos internos, em máquinas e em equipamentos.

Buscando sempre a inovação em seus negócios, em 2007 a Pomi Frutas investiu em um moderno sistema que fazia a pré-classificação de frutas, de acordo com o peso, tamanho, cor e seleção de qualidade. Além disso, a empresa adquiriu mais três câmaras frigoríficas, com capacidade de armazenamento de 750 toneladas em cada uma.

O próximo ano foi marcado por parcerias fechadas que tornaram possível o arrendamento de pomares, além de novos contratos com produtores. O fim de 2008 também foi responsável pela instalação de novos equipamentos visando a melhoria do processo industrial e aumento da produtividade.

O ano de 2009 foi responsável pela chegada do Fundo de Private Equity Endurance Capital Partners, que ingressou no Bloco de Controle da Empresa, com o aporte de R$20 milhões e tornou um grande parceiro da companhia. Para finalizar aquele ano, a empresa anunciou a incorporação da Pomifrai e sua subsidiária, a Pomifrai Alimentos Ltda.

A companhia passou por várias fases em sua história, preocupando-se sempre com planos de gestão visando o andamento dos negócios. Recentemente, a Pomifrai passou a ter participação de outros investidores, que passaram a integrar o quadro de acionistas, tendo poder nas decisões internas.

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Diretoria

Marcos Kassardjian (Diretor com Relação de Investidores )

Edgar Rafael Safdie (Diretor Estatutário)

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Conselho administrativo

Doris Beatriz França Wilhelm

Edgar Rafael Safdie (Presidente)

Gelmir Antonio Bahr

Rogério Pereira de Oliveira

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Principais concorrentes

Fisher Frutas

Cooperserra

Frutini

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Perspectiva para o futuro

A evolução da Pomi Frutas confunde-se com o sucesso da pomicultura brasileira, que em cerca de trinta anos assumiu o papel de exportador de produtos de alta qualidade. Assim, o fornecimento de fruta fresca e das mais diversas variedades de maçãs é feito a partir de etapas estabelecidas e a partir do uso de produtos selecionados e uma equipe especializada.

Comprometida com todas as partes da produção, todo o processo, desde a pré-classificação, passando pela embalagem, pela paletização até chegar no processo de rastreabilidade e carregamento são feitos com equipamentos de ponta, que permitem o aumento da segurança alimentar e da conservação.

As marcas Renar e Pomifrai são dois nomes fortes no segmento de maçãs do mercado nacional, com forte presença no mercado externo. A lista de clientes que buscam pelas maçãs produzidas pela companhia inclui nomes como CBD, Walmart, Benassi e outros.

A companhia também é responsável pelo processamento de maçãs que atendem à indústria alimentícia, grande consumidora de maçã desidratada e polpa congelada de maçã, em todo o Brasil.

Após a abertura de capital e a entrada na Bolsa de Valores, a empresa se comprometeu a usar parte do montante para investimentos pontuais que pudessem agregar no tocante aos meios de produção.

Em recuperação judicial desde 2018, a Pomi Frutas passou a ter a falência decretada e logo após suspensa. A situação atual da empresa inspira cuidados ao investidor, pois suas ações podem estar sendo negociadas abaixo do valor real.

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Composição acionária

FRTA3	Acionista	Percentual
1	Edgar Rafael Safdie	52,31%
2	Merav Bender Safdie	17,09%
3	Free Float	30,60%