SLC Agricola S.A.
Informações atualizadas em 02/12/2022Avaliação dos usuários
Empresa:
Gestão:
Ticker | SLCE3 |
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Fundador | Grupo SLC |
Presidente da empresa | Aurelio Pavinato |
Alavancada? | Não |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A empresa distribuí dividendos para os seus acionistas desde 2007. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Prêmios | Best Investor Relations, primeiro lugar eleito pelo buy-side e sell-side em 2015 / 500 maiores do Sul - Destaque Maior receita Líquida no setor Agropecuária 2015 / Prêmio As Melhores da Dinheiro - Excelência no Agronegócio |
Participação do Estado | 0% |
Ano de fundação | 1977 |
Ano do IPO | 2007 |
Setor de atuação | Consumo não Cíclico |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Small Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A produção da empresa é focada em:
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O que a empresa faz?
A SLC Agrícola é uma empresa do segmento de agricultura, onde possui ampla atuação na produção de fibras e grão, com foco na fabricação de soja, milho e algodão. Além disso, a empresa se tornou líder no segmento de atuação, após ter ações negociadas na bolsa de valores brasileira.
A empresa integra o Grupo SLC, criado em 1945, como uma oficina especializada na manutenção de ferramentas agrícolas dos agricultores que residiam próximo à empresa.
Atualmente, o grupo se enquadra como um dos maiores nos segmentos do agronegócio e comércio de máquinas agrícolas, atuando por meio das empresas SLC Agrícola e SLC Comercial.
Os produtos comercializados pela SLC Agrícolas são produzidos em 16 unidades, localizadas de forma estratégica em 6 estados diferentes. Ao todo, as unidades de produção totalizam 404.479 hectares, onde a empresa produz:
- Milho;
- Algodão;
- Trigo;
- Milho 1º safra;
- Milho semente;
- Cana-de-açúcar.
Um dos diferenciais da SLC Agrícola é o sistema de produção moderno que conta com tecnologia de ponta, onde existe a padronização das unidades de produção, além de controle rigoroso em relação à questões socioambientais.
Modelo de Negócio
A SLC Agrícola trabalha por meio de um modelo de negócio híbrido, onde as funções das unidades de produção são divididas em três abordagens:
- Operação agrícola desenvolvidas em terras próprias;
- Operação agrícola em terras arrendadas (e Joint Ventures);
- Aquisição de terras brutas para a transformação e venda.
Operação agrícola desenvolvidas em terras próprias
Este modelo foi um dos primeiros desenvolvido pela empresa e faz parte da maior parte das operações que ocorrem nas unidades de produção. As operações começaram a partir da aquisição de terras, principalmente na região do Cerrado.
A princípio, as terras adquiridas contavam com pouca ou quase nada de desenvolvimento. Assim, o trabalho da SLC Agrícola foi desenvolver as terras por meio da melhoria do solo e, a partir disso, dar início à produção agrícola de forma sustentável.
Operação agrícola em terras arrendadas (e Joint Ventures)
Após o desenvolvimento das terras próprias, a empresa percebeu que seria viável expandir a capacidade de produção por meio de contratos. Estes contratos, feitos com proprietários vizinhos das terras da empresa, contribuíram para a expansão da produção agrícola da SLC.
Os contratos realizados são, em média, de 7-8 anos, onde os proprietários das terras recebem de forma indexada o valor da contratação, referente ao preço do saco de soja em reais.
Aquisição de terras brutas para a transformação e venda
O último modelo de negócio da SLC foi criado em 2012, após parceria com o fundo de private equity inglês Valiance. De forma geral, a abordagem de negócio ocorre na subsidiária SLC LandCo e funciona como uma espécie de “braço imobiliário”, onde o foco de atuação é nos processos de aquisição e venda de terras.
Joint Ventures da SLC Agrícola
Ao todo, a SLC Agrícola possui 3 Joint Ventures, ou seja, empresas que trabalham em conjunto como forma de estabelecer acordos comerciais, união de recursos, matéria-prima, tecnologia, etc.
As Joint Ventures da empresa são:
- SLC LandCo;
- SLC – Roncador;
- SLC – MIT.
SLC LandCo
Criada em 2012, a SLC LandCo é uma subsidiária da SLC Agrícola focada nos processos de aquisição e venda de terras. De modo geral, a joint venture desenvolve os processos comerciais em três etapas distintas:
- Aquisição de terras;
- Abertura e limpeza de áreas;
- Aplicação de corretivos;
- Construção da infraestrutura.
Além disso, a SLC LandCo possui como sócio o fundo de private equity inglês Valiance, onde possui 18,8% de participação. Atualmente, a SLC LandCo detém 86.574 de hectares de produção.
SLC – Roncador / Fazenda pioneira
O foco de atuação da SLC – Roncador, diferente da SLC LandCo, é a produção agrícola. Ou seja, essa operação não investe em terras e atua, essencialmente, na produção e garantia de crescimento e atrativas taxas de retorno.
Além disso, a joint venture atua em conjunto com o grupo Dois Vales que, inclusive, disponibiliza 20.000 hectares para a produção, no município de Querência (MT).
SLC – MIT
Assim como a SLC – Roncador, a SLC – MIT também é uma operação focada apenas na produção agrícola. Um diferencial desta operação é o alto valor estratégico, onde a joint ventura possui como sociedade a Mitsui&Co, um dos maiores grupos empresariais do Japão.
Breve história da empresa
A história da SLC Agrícola começou em 1945, após três famílias de imigrantes alemães decidirem fundar uma empresa especializada no segmento agrícola. A fundação da Companhia, que pertence ao Grupo SLC, ocorreu na cidade de Horizontina, no Rio Grande do Sul.
Alguns anos após a fundação, a empresa realizou a primeira joint venture, em 1979. O acordo foi feito entre a companhia John Deere e, com isso, a SLC Agrícola se tornou pioneira ao implementar, no Brasil, processos de agricultura mecanizada.
Na década de 1980, a empresa deu início ao processo de expansão e passou a implementar o plantio de produções após a aquisição de diversas fazendas. Assim, se tornou líder no segmento agrícola, ao produzir produtos como soja, milho e algodão.
Ainda como pioneiro no segmento de atuação, em 2007, a empresa realizou a aberta de capital na Bovespa, se tornando a primeira do segmento agrícola a ter ações ofertadas na bolsa de valores. Um ano depois, em 2008, a SLC Agrícola realizou a segunda oferta de ações.
Em 2013, como forma de expandir os processos de produção, a empresa realizou a conclusão de mais uma joint venture. Dessa vez, o contrato foi entre o grupo Dois Vales e a Mitsui, um dos maiores grupos empresariais do Japão.
Como parte da integração e expansão da produção, em 2018, a SLC Agrícola realizou a aquisição de 26.133 hectares em Chapadão do Sul. Com a aquisição, a empresa passou a chamas as terras de Fazenda Pantanal.
Diretoria
Aurélio Pavinato (Diretor Presidente)
Ivo Marcon Brum (Diretor Financeiro e de Relações com Investidores)
Aldo Roberto Tisott (Diretor de Vendas)
Gustavo Lunardi (Diretor de Produção)
Conselho administrativo
Eduardo Silva Logemann (Presidente)
Jorge Luiz Silva Logemann (Vice-Presidente)
Principais concorrentes
BrasilAgro (AGRO3)
Terra Santa (TESA3)
Perspectiva para o futuro
Como visto, a SLC Agrícola é líder no segmento em que atua, com operações diversificadas e divididas entre as joint ventures, onde atuam na produção de soja, milho e algodão, além da aquisição e venda de terras, como no caso da SLC LandCo.
Nitidamente, os serviços prestados pela empresa representam parte do crescimento agrícola no país, onde a empresa contribui com investimento tecnológico e ajuste de operações. Dentre os processos realizados como forma de otimizar a produção está o treinamento por realidade virtual, que possibilita o mapeamento das áreas de plantio.
Além disso, a empresa permaneceu com foco excepcional, baseado em quatro pilares (alta eficiência, modelo asset light, crescimento na produção e obtenção de certificados) até chegar ao patamar que está hoje, sendo líder no segmento em que atua.
Algo que podemos esperar é o crescimento em estratégias que visem a expansão de plantios, principalmente de algodão, nas fazendas da empresa. Outro fator esperado são as aquisições de terras em novas fronteiras agrícolas, a fim de expandir os processos de produção.
Portanto, sua projeção futura deve incluir o investimento em tecnologia, bem como aperfeiçoamento dos métodos de produção já em execução. Com isso, é possível esperar o aumento da capacidade de produção, além do desenvolvimento das unidades de produção, especializadas em soja, milho e algodão.
Composição acionária
SLCE3 | Acionista | Percentual |
---|---|---|
1 | SLC Participações S.A. | 53,00% |
2 | Odey Asset Management LLC | 9,70% |
3 | Ações em Tesouraria | 1,60% |
4 | Free Float | 35,70% |