Tronox Pigmentos do Brasil
Informações atualizadas em 02/12/2022Avaliação dos usuários
Empresa:
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Ticker | CRPG3, CRPG5, CRPG6 |
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Fundador | Cristal Pgmentos do Brasil S.A |
Presidente da empresa | Paulo Roberto Dantas Oliveira |
Alavancada? | Não |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A empresa distribuiu dividendos consecutivamente no período de 1996 a 2014 com algumas exceções neste período. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Participação do Estado | 0% |
Ano de fundação | 1966 |
Ano do IPO | 1970 |
Setor de atuação | Materiais Básicos |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Small Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A Tronox possui uma produção verticalmente integrada de:
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O que a empresa faz?
A Tronox Pigmentos do Brasil é considerada a segunda maior empresa em volume de produção de pigmento de Dióxido de Titânio (TiO2) do mundo. Sendo que esse pigmento é fundamental para a produção de tintas de alto desempenho, usadas em imóveis residenciais e comerciais.
Além disso, a substância também é utilizada na confecção de equipamentos médicos, composição de PVC, embalagens para alimentos e outros.
A Tronox faz a comercialização do pigmento por meio das marcas TiONA e TiKON e possui uma grande presença no mercado nacional. Além da produção de dióxido de titânio, a empresa produz ainda:
- Areias minerais;
- Dióxido de titânio ultrafino;
- Químicos de titânio;
- Outros: flocos de soda cáustica; soda cáustica líquida; gesso; ácido hidroclórico; cloro sulfato de ferro; sulfato de ferro, hipoclorito de sódio e ácido sulfúrico.
Atualmente, a companhia conta com 7 fábricas TiO2 distribuídas em cinco continentes, sendo duas plantas nos EUA, uma na Inglaterra, uma na França, uma na Arábica Saudita, uma na Austrália e uma no Brasil. Sendo que no Brasil, a empresa tem três unidades:
- A mina do Guaju, em Mataraca, na Paraíba;
- Uma fábrica de TiO2 em Camaçari, na Bahia;
- Um escritório comercial em São Paulo.
Breve história da empresa
A história da Tronox teve início em 1966, com a fundação da Cristal Pigmentos do Brasil S.A, indústria química, produtora de pigmento branco de dióxido de titânio.
Sendo que o projeto teve o apoio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e do BNDES para a implantação e a produção fixada em 22 mil toneladas por ano.
No ano de 1971 a tecnologia foi adquirida da Laport Indústria Ltda, mas por causa da burocracia de constantes atualizações, o grupo fundador optou por uma associação com a Bayer do Brasil S/A, em 1971.
Em 1978 teve início as obras de ampliação da capacidade para 50.000 t/a de dióxido de titânio. Sendo que essa fase foi concluída no mês de novembro de 1982. Em 1983 a companhia começou a operar na mina do Guaju, responsável pela extração do minério de titânio (ilmenita).
Em resumo, a mina está localizada no Nordeste brasileiro, ocupa uma área de 1.050 hectares e consiste em um complexo de planta flutuante, draga e quatro fixas que produz não só ilmenita, como também zirconita, utilizada na produção de cerâmicas e refratários.
A mina produz ainda rutilo e cianita, o primeiro é aplicado eletrodos de solda e ligas metálicas e o segundo é matéria-prima para refratários.
Posteriormente, no mês de março de 2004 a Millennium Chemicals Inc (controladora indireta da empresa) e a Lyondell Chemical Company assinaram um contrato relacionado com a troca de ações e junções das empresas.
O intuito era criar a terceira maior empresa química norte-americana com ações cotadas no mercado. Em dezembro a Lyondell Chemical Company concluiu a aquisição da Millennium Chemicals Inc.
Já em fevereiro de 2007 a Lyondell divulgou a conclusão de um acordo com a National Titanium Dioxide Company Lta (Cristal), da proposta de alienação pela Lyondell do seus negócios de química inorgânica, dentre eles a Millennium Inorganic Chemicals do Brasil S.A.
A aquisição pela Cristal dos negócios de dióxido de titânio da Lyondell foi concluída em maio de 2007.
O resultado disso é que a Cristal se tornou a nova acionista controladora indireta da companhia, por meio da aquisição do controle direto da Millennium Inorganic Chemicals nos EUA, sendo esta, controlada pela Thann Chimie SAS, empresa que pertence ao Grupo Tasnee.
Alguns anos depois, em 2017, a Tasnee celebrou um contrato para alienação dos negócios de dióxido de titânio de todo o grupo para a Tronox Limited.
Por fim, em 2019 a Tronox completou a aquisição do negócio de dióxido de titânio da The National Titanium Dioxide Company, conhecida como Cristal, sócia majoritária da Cristal Pigmentos do Brasil S.A.
Diretoria
Paulo Roberto Dantas Oliveira (Diretor Presidente)
Viktor Maximiliano Augusto dos Santos Veras (Diretor de Relação com Investidores)
Conselho administrativo
Paulo Roberto Dantas Oliveira (Presidente)
Principais concorrentes
Perspectiva para o futuro
A Tronox está positiva em relação ao seu futuro. De acordo com a empresa, a pandemia da Covid-19 serviu como um divisor de águas para atestar a maturidade, competência e capacidade de inovar da Tronox.
Além disso, no quarto trimestre de 2020, houve uma grande demanda para impulsionar os mercados de tintas e plásticos. Nesse cenário, a empresa está investindo no desenvolvimento de novos produtos tanto para tintas, quanto para plástico.
Por fim, em relação à sustentabilidade, a empresa está se concentrando em diretrizes de economizar circular e criação de cultura de sustentabilidade. A Tronox também está em busca da redução da pegada de carbono.
Composição acionária
CRPG3 | Acionista | Percentual |
---|---|---|
1 | Millennium Holdings Brasil Ltda | 99,02% |
2 | Free Float | 0,98% |
CRPG5, CRPG6 | Acionista | Percentual |
---|---|---|
1 | Millennium Holdings Brasil Ltda | 56,89% |
2 | Free Float | 43,11% |