Vale

Informações atualizadas em 02/12/2022

Avaliação dos usuários

Empresa:
  4,5 de 5
Gestão:
  3 de 5
Ticker VALE3
Fundador Governo Brasileiro (sob a presidência de Getúlio Vargas)
Presidente da empresa Eduardo Bartolomeo
Alavancada? Não
Registra lucro? Sim
Histórico de distribuição de dividendos

A empresa distribuí dividendos consecutivamente desde 1999. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos.

Prêmios Associação de Água e Meio Ambiente de Ontário premiou Vale e Terratec Environmental em 2018 / Latin America Excellence Awards 2017
Participação do Estado 12.52%
Ano de fundação 1943
Ano do IPO 1970
Setor de atuação Consumo Cíclico
Recuperação judicial? Não
Tamanho da empresa Blue Chip
Links úteis
  1. RI da empresa
  2. Fundamentos Vale
Principais produtos

A Vale S.A é a maior empresa do segmento de mineração brasileiro. Os produtos da companhia são separados em quatro principais setores, sendo eles:

  • Mineração
  • Logística de minérios e transporte
  • Energia
  • Siderurgia

No ramo de mineração a empresa produz, entre outras coisas:

  • Minério de ferro e pelotas
  • Níquel
  • Carvão
  • Manganês e ferroligas

No segmento de logística, transporta carga para terceiros e oferece duas linhas de trem de passageiros no Brasil: na Estrada de Ferro Vitória a Minas e na Estrada de Ferro Carajás.

O que a empresa faz?

A Vale é a terceira maior mineradora do mundo. No ramo de mineração suas operações incluem desde a extração de diferentes tipos de minérios na natureza, até o processamento, armazenamento, transporte e exportação dos recursos. Mais que isso, a Companhia também possui negócios nas áreas de logística, energia e siderurgia. Como resultado, a Vale está posicionada entre as maiores mineradoras do mundo.

A empresa atua sobre determinados pilares estratégicos que constituem importantes vantagens nesse mercado:

  • Operações diversificadas: apresenta um portfólio amplo de minérios produzidos e de serviços
  • Maximização do flight-to-quality no minério de ferro: busca aumentar a qualidade dos produtos premium
  • Transformação dos metais básicos: gera valor agregado em seus produtos
  • Disciplina na alocação de capital: permite aumentar sua eficiência operacional
  • Reconhecimento mundial: permite aumentar suas exportações e ingressar em novos mercados

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Linhas de Negócios

Mineração

O principal negócio da Vale basicamente é responsável pela produção de 5 grandes grupos de minérios, sendo eles:

  • Minério de ferro e pelotas
  • Níquel
  • Manganês e ferro-ligas
  • Carvão
  • Cobre

Minério de ferro e pelotas

O minério de ferro é uma matéria fundamental para a fabricação do aço. Nesse sentido, a empresa é responsável pela extração na natureza, sobretudo na forma de rochas, pelo beneficiamento, empregando tecnologia de ponta, e depois comercialização para indústrias siderúrgicas. Posteriormente, o aço será utilizado por outras empresas para fabricação de itens essenciais como carros, aviões, eletrodomésticos, casas, máquinas, entre outros. A Vale é considerada a maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas.

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Suas operações para produção de minério de ferro estão localizadas em três países:

  • Brasil
  • Omã
  • China

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No Brasil, país onde ocorre sua maior operação a Vale possui atuação concentrada em Carajás, na Amazônia. Incrivelmente, o minério de ferro desta região é considerado o de melhor qualidade do mundo, tendo em vista que suas rochas são formadas, em média, por um alto teor de 67% de minério de ferro.

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Ainda, a Vale possui duas operações de pelotização em Omã, nas quais ocorre um processo de compressão ou moldagem de pequenas bolinhas de minério de ferro para serem comercializadas posteriormente. As pelotas também são utilizadas na fabricação do aço e devem ser grandes o suficiente para que haja espaço entre seus pedaços e, ao mesmo tempo, resistentes para não serem esmagadas e obstruir o alto-forno. Logo, a produção de pelotas é extremamente essencial para a indústria siderúrgica.

E, por fim, ela está presente na China, por meio de joint ventures voltadas à produção de pelotas, os já conhecidos pequenos aglomerados de partículas de ferro.

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Níquel

Do mesmo modo, a Vale é a maior produtora do mundo de níquel. Este mineral é muito útil em processos de galvanização, em baterias e na fabricação de moedas e carros. Além disso, é ele que propicia o brilho do acabamento das torneiras de metal e a energia utilizada em controles remotos.

A Companhia realiza sua exploração em minas localizadas em 4 países:

  • Brasil
  • Canadá
  • Indonésia
  • Nova Caledônia

A Companhia atua ainda tanto por meio de refinarias próprias quanto por joint ventures na China, Coreia do Sul, Japão, Reino Unido e em Taiwan.

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Ademais, o Níquel é um material muito resistente à corrosão e temperaturas extremas. Este recurso é obtido a partir dos minérios de sulfeto, que acabam gerando não apenas níquel, como também cobalto e cobre. Tendo em vista que ele quase nunca é empregado sozinho, a Vale fornece as ligas, que basicamente unem alguns outro minerais para gerar um material com propriedades específicas, desenvolvidas, por exemplo, para a fabricação de motores na indústria aeronáutica e de turbinas a gás.

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Manganês e ferroligas

O Manganês é um minério extremamente versátil e útil para a fabricação de diversos itens do cotidiano. Embora seja majoritariamente utilizado pela indústria siderúrgica, ele está presente nas pilhas, tintas, fertilizantes, rações animais, na produção de vidros e nos carros. Incrivelmente, o Brasil é um destaque ao possuir 10% das reservas mundiais desse material, ficando atrás apenas da Ucrânia (24%), África do Sul (22%) e Austrália (16%). Nesse sentido, a Vale pode ser considerada um dos principais produtores de Manganês, ao ser responsável por cerca de 70% do mercado nacional.

Sua produção de Manganês ocorre exclusivamente no Brasil, em três estados:

  • Pará
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais

Além disto, ela possui operações de ferroligas em Minas Gerais e na Bahia. Simplificadamente, as ferroligas são combinações de ferro com um ou mais elementos químicos, como o próprio manganês. De forma semelhante, as ferroligas são muito importante para fabricação de quase todos os tipos de aço.

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Carvão

A Vale também atua no segmento de carvão, o qual é muito importante para a própria conversão do minério de ferro em aço pela indústria, o chamado carvão metalúrgico. Mais que isso, o carvão do tipo térmico é útil na geração de energia pelas usinas termoelétricas.

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Suas operações estão localizadas em dois países, da seguinte forma:

  • Moçambique: através de operações e projetos
  • China: por meio de duas joint ventures

Para se ter uma ideia, apenas as minas de carvão de Moatize, em Moçambique, possuem uma capacidade operacional de 22 toneladas de carvão, tanto do tipo metalúrgico, quanto do térmico. Toda a produção da empresa nesse país é direcionada através de um corredor logístico até o porto de Nacala, seguindo seu destino final para a Índia, Europa, Ásia Oriental e para as Américas.

Em contrapartida, a produção feita na China basicamente supre todo o mercado interno chinês.

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Cobre

Podemos considerar o cobre como um dos metais mais importantes para o estabelecimento e desenvolvimento da sociedade atual. Suas propriedades de condução de calor e energia, alta resistência à corrosão e temperatura, fazem com que ele seja extremamente útil para as empresas de toda a cadeia energética, de equipamentos eletrônicos, entre tantas outras. É justamente pensando nisso que a Vale atua na sua produção em dois grandes países:

  • Brasil
  • Canadá

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As operações no Canadá iniciaram após a descoberta de jazidas de cobre em Sudbury, na província de Ontário. Atualmente, as minas chegam a produzir pouco mais de 25 mil toneladas de cobre em concentrado por ano.

Por outro lado, no Brasil, a Companhia utiliza de toda estrutura operacional e logística existente em Carajás para realizar o escoamento do Cobre extraído. Como dito, praticamente dois terços dessa produção será destinada para aplicações elétricas, enquanto o restante será utilizado para produção de eletroeletrônicos, instrumentos musicais, encanamentos e maçanetas, cascos de navio, entre outros produtos.

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Logística

A Vale é responsável por controlar uma rede de logística capaz de integrar suas minas com ferrovias e portos. Essa infraestrutura está localizada na maioria do países em que possui operações de mineração, como vimos:

  • Brasil
  • Indonésia
  • Moçambique
  • Omã
  • Malásia
  • China

Além de agilizar e baratear o transporte de suas cargas extraídas, ela também fornece o serviço logístico para terceiros, oferecendo no Brasil, por exemplo, as linhas de trem de passageiros Estrada de Ferro Vitória a Minas e Estrada de Ferro Carajás.

No total, ela administra 11 portos em 6 diferentes países, bem como três tipos diferentes de navios de grande porte e uma frota própria de rebocadores.

Para saber mais detalhes sobre toda malha ferroviária, terminais portuários, navios e rebocadores operados pela Vale, acesse o painel completo do segmento de logística da empresa.

Energia

Suas operações no ramo de energia, incluem bases próprias de geração de energia e participações em consórcios de usinas hidrelétricas de outras empresas. Assim sendo, ela possui uma capacidade total instalada de 2324 MW distribuída em 3 países para atender às operações em alguns países onde está presente, tais como:

  • Brasil
  • Canadá
  • Indonésia

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No Brasil, por exemplo, ela participa de três consórcios em usinas hidrelétricas de duas empresas (Aliança Geração e Aliança Norte Energia), além de possuir três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

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Siderurgia

Nesse ramo, a Vale busca utilizar dos processos da indústria siderúrgica e de muitos minérios por ela mesmo extraídos para produzir o aço e ligas importantes para indústrias de diversos países. Para isso, ela possui parcerias com joint ventures, como a alemã ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Com uma de suas plantas de operações do Brasil localizada no Rio de Janeiro, é uma das maiores e mais modernas siderúrgicas do mundo.

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Breve história da empresa

Em primeiro de junho de 1942, o presidente do Brasil da época, Getúlio Vargas, assina o decreto oficial para constituição da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Na época, ela foi criada mediante a incorporação da Companhia Itabira de Mineração e da Companhia Brasileira de Mineração e Siderurgia.

Desse modo, o Brasil poderia alavancar seu desenvolvimento e aumentar sua produção e exportação de minério de ferro. Ao lado da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Vale do Rio Doce seria peça chave sobretudo no contexto da Segunda Guerra Mundial.

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Com algumas décadas de atuação e fortalecimento de suas atividades, a Companhia deu um grande passo com a construção do porto de Tubarão em Vitória, possibilitando suas exportações para o mercado de países como o Japão, por exemplo.

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Seu desenvolvimento continuava rapidamente, e em 1968, uma de suas minas em Minas Gerais já passa a ser mecanizada. É nessa época que ocorre a descoberta da tão importante mina de Carajás no norte do Brasil, que possibilitou a exploração de diversos componentes, inclusive de um minério de ferro de altíssima qualidade. Para se ter uma ideia, estimativas iniciais da época sugeriam que poderia existir um volume de cerca de 36 bilhões de toneladas desse minério. Mesmo assim, as operações de exploração na região só deram início em 1981.

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Os primeiros passos para tornar a Vale do Rio Doce uma Companhia de capital aberto começam no governo de Fernando Henrique Cardoso. Assim, em abril de 1997, o processo de privatização chega ao fim, concluindo sua venda por R$ 3 bilhões. Na época, ela possuía uma capacidade produtiva anual de 114 milhões de toneladas de minério. Em julho de 2000, as ações da Companhia Vale do Rio Doce seriam comercializadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Entre os anos de 2002 e 2006, ocorre uma série de aquisições para expandir suas operações em vários países e mais ainda no Brasil. Assim, ela adquiriu a Ferteco em 2002, e logo no ano seguinte a Caemi. Em 2004, a empresa inicia a exploração de cobre no Brasil, a partir da mina do Sossego no estado do Pará. Então, em 2006, acontece a compra da canadense Inco, conquistando a marca de segunda maior mineradora do mundo, com uma capacidade de 255 milhões de toneladas por ano.

Mais que isso, a Vale ingressa no mercado chinês ao formar uma joint venture com o Yankuang Group, o que seria fundamental no seu processo de internacionalização. Isso seria de tamanha importância para seus negócios, ao vermos que anos depois, em 2010, a Ásia foi responsável por 60,7% dos embarques da

Vale de minério de ferro e pelotas, sendo que apenas a China respondeu por 42,9% das exportações.

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Em 2008, a Vale já era uma empresa gigante, com mais de 62 mil empregados espalhados pelo mundo inteiro. Seguindo então sua expansão global, ela inicia a operação em Moçambique, que acabou sendo a primeira região fora do Brasil a receber um braço da Fundação Vale, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento integrado dos territórios onde atua, no âmbito de saúde, agricultura, infraestrutura, esportes e educação.

Pouco mais de dois anos depois, em setembro de 2010, a Vale comprava 51% de participação acionária na Sociedade de Desenvolvimento do Corredor do Norte S. A. (SDCN), que controla dois sistemas ferroviários na costa leste da África, criando um corredor logístico fundamental para escoamento de sua produção em Moçambique.

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Em 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fomentou a Vale para um projeto de expansão com 6,2 bilhões de reais. O objetivo era a construção de uma planta de mineração e beneficiamento de minério de ferro, com capacidade para 90 milhões de toneladas por ano, e de um estrutura ferroviária ligando as cidades de Canãa dos Carajás e Parauapebas, ambas no estado do Pará.

A história da gigante Vale se funde em partes com a história do Brasil, sendo assim é repleta de fatos, acontecimentos marcantes e extremamente relevantes para o desenvolvimento e constituição não só da empresa, mas também do país como conhecemos hoje. Para saber mais detalhes sobre essa longa história, com documentos importantes, dados históricos, ilustrações, fotos e relatos exclusivos dessa rica trajetória, acesse a seção da história completa no site da empresa, que disponibiliza ainda o livro “Vale – Nossa História”.


Diretoria

Eduardo Bartolomeo (Diretor-presidente)

Alexandre Pereira (Diretor-executivo de Suporte aos Negócios)

Carlos Medeiros (Diretor-Executivo de Segurança e Excelência Operacional)

Luciano Siani (Diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores)

Luiz Eduardo Osorio (Diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade)

Marcello Spinelli (Diretor-executivo de Ferrosos)

Alexandre Silva D’Ambrosio (Consultor-Geral)

Juarez Saliba de Avelar (Diretor de Carvão, Estratégia e Exploração Mineral)

Marina Quental (Diretora de Pessoas)


Conselho administrativo

José Maurício Pereira Coelho (Presidente)

Fernando Jorge Buso Gomes (Vice-Presidente)

Murilo Cesar Lemos dos Santos Passos

Marcel Juviniano Barros

Roger Allan Downey

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho

Oscar Augusto de Camargo Filho

Toshiya Asahi

José Luciano Duarte Penido

Lucio Azevedo

Isabella Saboya

Sandra Guerra

Patricia G. M. de A. Bentes

Arthur Prado Silva

Gilmar Dalilo Cezar Wanderley

Marcia Fragoso Soares

Ivan Luiz Modesto Schara

Johan Albino Ribeiro

Ken Yasuhara

Hugo Serrado Stoffel

Iran da Cunha Santos

Adriano Cives Seabra

Marcelo Gasparino da Silva


Principais concorrentes

Usiminas (USIM3, USIM5, USIM6)

Samarco

CBMM

Kinross Paracatu

MRN

Anglo American

Votorantim Metais Zinco

Votorantim Metais Níquel

Hispanobras

BHP Billiton

Mineração Maracá


Perspectiva para o futuro

Nitidamente, o reconhecimento global da Vale faz com que seus produtos sejam comercializados em mercados de grandes países que movimentam toda economia. Vemos, também, que seu portfólio possui materiais essenciais para diversos tipos de indústrias, e para o desenvolvimento de toda infraestrutura urbana.

No que diz respeito às estratégias operacionais, podemos perceber que ela objetiva traçar um novo plano de mineração em alguns países. Desse modo, ela pretende priorizar corpos minerais de melhor qualidade, maximizando a extração de seus componentes. Ainda, ela buscará atuar em um ritmo mais acelerado de produção (ramp-up), o que inclui a abertura de novas minas, e de forma mais coordenada com sua infraestrutura logística de saída dos produtos.

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Algo que podemos esperar para sua trajetória futura, é a iniciativa de aumentar a segurança de suas operações a fim de retomar a confiança do mercado e da sociedade como um todo. Nesse sentido, ela deve realizar uma transformação cultural em suas operações, baseada em:

  • Maior avaliação do risco global
  • Revisão do sistema de gestão de barragens
  • Fortalecimento da estrutura global de manutenção

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Mais que isso, a Vale pretende desenvolver alternativas seguras e sustentáveis às barragens de rejeitos, bem como implementar tecnologias para minimizar os danos ambientais em toda sua cadeia de valor, melhorando sua gestão de resíduos e sua presença nos ecossistemas.

De acordo com suas próprias palavras, ela está comprometida em se tornar uma das empresas de mineração mais seguras e confiáveis do mundo.


Composição acionária

VALE3 Acionista Percentual
1 Litela Participações S.A. 9,84%
2 Caixa de Previdência Dos Funcionários Do Banco Do Brasil - Previ 6,40%
3 Bndes Participações S.A. 6,12%
4 Bradespar S.A. 5,56%
5 Mitsui & Co. Ltd. 5,42%
6 Blackrock. Inc. 5,16%
7 Litel Participações S.A. 1,42%
8 Ações em Tesouraria 2,93%
9 Free Float 57,17%