Combustíveis podem ter preço elevado devido a conflitos políticos

16 de setembro de 2021 - por Pedro Martoly


Os conflitos na política brasileira e economia global afetam diretamente o preço dos combustíveis, que deve subir novamente. A alteração deve acontecer principalmente no valor da gasolina.

Os motoristas por aplicativo já sentem o impacto do preço elevado nos postos. Além disso, o retorno dos trabalhos fora do nosso País devido à eficácia da vacina contra o coronavírus traz um ponto de vista negativo para os brasileiros.

Razão disso é que o Brasil continua no ponto de partida com novas restrições e o preço da gasolina que já está maior que R$7 por litro na maioria das cidades. Ademais, a projeção não é nada boa. A tendência é só aumentar.

Petróleo

Panorama Off Shore

O barril do petróleo já chegou na faixa de US$70 cada. Segundo o economista e coordenador do Grupo de Energia e Regulação da Universidade Federal Fluminense, Luciano Losekann, a vacina contra o coronavírus resulta em pouco espaço para a queda do valor do combustível.

Esse é o reflexo do petróleo que tem o preço determinado em dólar. Portanto, com o câmbio em real o preço se torna muito maior.

Vale ressaltar também que a grande demanda tende a aumentar os preços, segundo as projeções. Esse também é um efeito colateral causado pela Covid-19, que gerou um movimento maior após a paralisação devido às restrições.

Impacto para os motoristas

Combustíveis podem ter preço elevado devido a conflitos políticos

Idéiativa

Os trabalhadores, que necessitam conduzir algum veículo, sentem o impacto do alto valor do combustível, que cresce avassaladoramente. Com isso, os motoristas por aplicativo não encontram um retorno no rendimento.

Ademais, empresas que dependem desse tipo de abastecimento também sofrem com os custos. A Uber e a 99Pop, por exemplo, tiveram que elevar os preços das viagens. A ação foi tomada devido ao alto valor do combustível e a desistência de motoristas.

Sendo assim, a manutenção veicular deve ser também incluída como uma dificuldade. Alguns desses trabalhadores tinham que trocar o óleo do veículo a cada 20 dias. E o número de reparos realizados dobraram no decorrer dos anos.

ICMS fixo ao invés de alíquota

Segundo economistas, uma das saídas para auxiliar na esquiva do aumento dos preços dos combustíveis seria a inclusão de ICMS fixo. Portanto, ocuparia o lugar de uma alíquota sendo um valor único. Assim, a volatilidade seria menor dos preços nos postos de gasolina.

Ou seja, se o valor cresce no mercado mundial, também aumenta na refinaria. Por isso, o ICMS não sustentaria essa alteração.

O presidente Jair Bolsonaro se posicionou sobre o assunto nesta semana. No entanto, jogou a obrigação para os governadores. Acrescentou ainda que o principal imposto sobre o setor é o ICMS estadual.

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Fonte: UOL

Imagem: Cada Minuto, Panorama Off Shore, Idéiativa

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