El Niño e alimentos mais caros, temporada de balanços nos EUA, Brasil e o recorde nas exportações, dados econômicos e os proventos da semana

15 de janeiro de 2024, por Evelyn

Tempo de leitura médio: 15 min, 6 seg


A semana começa com pautas quentes, contradizendo o clima morno desta segunda-feira enquanto os EUA estão no feriado. Logo mais teremos dados importantes como o Livro Bege que dita o compasso para o Fed quando o assunto é sobre juros. E aqui, te digo: o assunto é alimentação mais cara no mercado…

Por aqui a gente tem a questão fiscal que engatinha com a pressão entre o Congresso e o presidente do nosso País que, aliás, está batendo recorde, mas será que é só alegria nesse último ponto aí?

Por fim, não me resta outra alternativa, senão contar logo que a temporada de balanços da Terra do Tio Sam começou. Me segue!

Ouça as notícias pelo nosso podcast!

IBOVESPA
  • IBOV: 130.987
  • Dia 12/01/2024: +0,26%
mas qual foi a questão?

O Ibovespa subiu um tiquinho mesmo com Wall Street meio morno e uns dados de inflação dos EUA menos salgados do que o esperado, o índice conseguiu dar um pulinho pra cima. Mas, na semana, a coisa não foi tão boa, com uma perda de 0,78%.

Os preços dos produtores nos EUA caíram em dezembro, o que deixou alguns economistas de sobrancelha levantada, já que eles esperavam um avanço de 0,1%. Agora isso é importante pro Fed decidir sobre a grana nos EUA, tipo, se os produtores estão gastando menos, a ideia é que os produtos cheguem mais baratos pra nós, consumidores.

Ah, quinta, os preços ao consumidor nos EUA vieram um pouquinho mais altos do que o esperado. Em dezembro, subiram 0,3%, e nos últimos 12 meses, a inflação foi de 3,4%, superando a previsão dos economistas.

Além disso, sexta também começou a temporada de balanços nos EUA, e os grandes bancos como JPMorgan, Citi e Bank of America já começaram a mostrar suas cartas.

Na Bolsa brasileira, as ações do varejo tiveram uma festa, especialmente o Grupo Pão de Açúcar com um edital de assembleia geral extraordinária. O Carrefour Brasil também, enquanto a MRV tombou.

Pra fechar, a Petrobras subiu por causa do barril de petróleo lá fora, mas a Vale deu uma deslizada com a queda do minério de ferro na China. E assim foi o rolê.

AO MESMO TEMPO TIVEMOS OS SEGUINTES DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO

A princípio, as ações que se saíram bem dentro do índice:

  • GPA (PCAR3): R$ 4,08 (+11,17%)
  • CARREFOUR (CRFB3): R$ 12,25 (+4,97%)
  • HAPVIDA (HAPV3): R$ 4,53 (+4,62%)
  • MAGALU (MGLU3): R$ 2,26 (+3,67%)
  • PETRORECÔNCAVO (RECV3): R$ 21,00 (+3,45%)

Por outro lado, os tickers com os piores desempenhos:

  • MRV (MRVE3): R$ 7,82 (-6,79%)
  • GOL (GOLL4): R$ 7,60 (-4,28%)
  • GRUPO SOMA (SOMA3): R$ 7,84 (-1,88%)
  • AZUL (AZUL4): R$ 13,97 (-1,76%)
  • CPFL Energia (CPFE3): R$ 37,50 (-1,63%)

Nesse meio tempo, vamos ver o que rolou nos Fundos Imobiliários:

ÍNDICE DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS:
  • IFIX: 3.326
  • Dia 12/01/2024: +0,22%

Enquanto isso, as maiores altas foram:

  • XPCI11: R$ 87,50 (1,65%)
  • PATL11: R$ 67,58 (1,36%)
  • HGCR11: R$ 105,72 (1,34%)
  • GTWR11: R$ 85,89 (1,29%)
  • RBRP11: R$ 57,05 (1,12%)

Por outro lado, as maiores baixas:

  • HTMX11: R$ 170,18 (-3,51%)
  • XPSF11: R$ 8,47 (-1,53%)
  • RBVA11: R$ 112,75 (-0,92%)
  • SARE11: R$ 47,8 (-0,86%)
  • XPPR11: R$ 21,66 (-0,65%)
CÂMBIO
  • Dólar EUA: R$ 4,85 (-0,27%)
  • Euro: R$ 5,31 (-0,57%)
  • Libra Esterlina: R$ 6,17 (-0,56%)

Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional.

Morning call de Índices Internacionais

El Niño e alimentos mais caros, temporada de balanços nos EUA, Brasil e o recorde nas exportações, dados econômicos e os proventos da semana

Imagem: Fotografia de Wall Street – Fonte: InfoMoney

Falando do cenário internacional, as bolsas mundiais:

Em primeiro lugar, nos Estados Unidos:

  • DOW JONES: -0,31%
  • S&P 500: +0,08%
  • NASDAQ: +0,02%

Por outro lado, nas bolsas europeias:

  • DAX (Alemanha): +0,95%
  • FTSE 100 (Inglaterra): +0,64%
  • CAC 40 (França): +1,05%
  • FTSE MIB (Itália): +0,73%

Ao mesmo tempo, nas bolsas asiáticas:

  • Nikkei (Japão): +1,50%
  • Shangai (China): -0,16%
  • KOSPI (Coreia do Sul): -0,60%

Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (8h):

  • Bitcoin: US$ 42.555 (-0,75%)
  • Ether: US$ 2.534 (-0,13%)

Afinal, as commodities: (commodities)

  • Ouro: US$ 2.051/onça troy (+1,59%)
  • Petróleo Brent (Futuros): US$ 78,15/barril (+0,96%)
  • Minério de Ferro (Futuros): US$ 137,22/tonelada (-1,17%)

AGENDA DA SEMANA:

  • Segunda: Hoje começamos sozinhos, lá nos EUA é feriado (Martin Luther King Jr.’s Day); dados alemães e reuniões na Zona do Euro.
  • Terça: CPI na Alemanha; índice ZEW na Europa; índice Empire State nos EUA; dados econômicos da China.
  • Quarta: CPI no Reino Unido; IGP-10 no Brasil; dados do mercado imobiliário nos EUA.
  • Quinta: IBC-Br no Brasil; Licenças de Construção nos EUA; dados econômicos na Europa e Ásia.
  • Sexta: Vendas de Casas Usadas nos EUA; Índice Michigan de Percepção do Consumidor.
  • No Brasil, vamos ficar de olho nos números de serviços e comércio de novembro, que devem mexer um pouco com as coisas. Também rola o índice IBC-Br, uma prévia do PIB, e o IGP-M pela FGV. Ah, e não esqueça das movimentações políticas com o governo buscando aprovar medidas pra reduzir o déficit fiscal.

Enfim, vamos falar de ações e stocks (exterior):

Morning call de ações

El Niño e alimentos mais caros, temporada de balanços nos EUA, Brasil e o recorde nas exportações, dados econômicos e os proventos da semana

Imagem: Prédio arborizado fotografado pela lateral – Fonte: Melnick

BRASIL

MELNICK ESTÁ BOMBANDO

A Melnick (MELK3) mandou bem no último trimestre de 2023! Marcou R$ 215 milhões em vendas líquidas, um salto de 75% comparado ao mesmo período de 2022, quando fechou em R$ 123 milhões. O segredo desse sucesso tá nos números: as vendas brutas cresceram de R$ 166 milhões para R$ 242 milhões, enquanto os cancelamentos de vendas (distratos) caíram de R$ 43 milhões para R$ 26 milhões. Isso sim é equação que fecha!

E não parou por aí! Ao longo de 2023, a Melnick fechou com R$ 923 milhões em vendas brutas e R$ 809 milhões líquidas. O truque foi aumentar as vendas de unidades em estoque, pulando de R$ 431 milhões em 2022 para R$ 544 milhões no ano passado. E olha só, eles lançaram oito projetos em 2023, acumulando um Valor Geral Bruto de Vendas (VGV bruto) de R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 731,8 milhões são da Melnick. A construtora fechou 2023 com chave de ouro!

Então, pra quem tá de olho nas movimentações da Melnick, esses números são um tapa na mesa!

DINHEIRO PINGANDO NA CONTA

Esta semana tá rolando a distribuição de grana! Quatro empresas estão pagando dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP):

  • A Transmissão Paulista (TRPL4), da ISA Cteep, vai liberar R$ 1,4 bilhão em JCP, começando com R$ 160 milhões na segunda-feira (15);
  • Já o Banco Pine (PINE4) vai dar R$ 0,233 por ação ordinária e R$ 0,208 por preferencial, também no dia 15;
  • A Taesa (TAEE11) vai distribuir dividendos de R$ 228 milhões no dia 16, e;
  • a Mills (MILS3) vai soltar R$ 17 milhões em JCP na sexta-feira (19).

Mas fica ligado, porque esses valores e datas podem mudar.

EXTERIOR

A MAÇÃ TÁ ROLANDO LADEIRA ABAIXO

A Apple tá começando o ano meio na pressão, dando uma desvalorizada e perdendo uns bilhões. China tá complicando, quebra de patente do AppleWatch, e mais uns pepinos estão afetando a gigante de Cupertino.

Apesar disso, tem analistas que tão vendo oportunidade. A média deles é “compra”, e acham que a ação pode subir uns 7%. Só que nos últimos meses, perdeu 5%, enquanto o Nasdaq tava ganhando uns 3%. Tá meio na vibe de “não tô nem aí” dos investidores.

A China tá dando dor de cabeça, com a proibição do iOS pra funcionários do governo, e a competição com a Huawei só aumenta. O Departamento de Justiça dos EUA tá de olho na Apple por práticas anticompetitivas, o que pode render um processo.

Tem casa de análise cortando a onda da Apple, tipo o Barclays que mudou de “neutra” para “underweight”. Eles tão vendo um iPhone 15 meio devagar nas vendas e acham que o próximo, o iPhone 16, não vai ser lá grande coisa.

Mas nem todo mundo tá no pessimismo. Tem analista achando que a Apple vai chegar a valer US$ 4 trilhões ainda este ano. Um otimista prevê a venda de 250 milhões de iPhones em 2024. Outros analistas dizem que o pessimismo sobre a demanda do iPhone é exagerado e que, apesar dos problemas, a Apple vai dar a volta por cima.

Resumindo, a Apple tá com uns perrengues, mas alguns analistas ainda têm fé na maçã.

NVIDIA SURFA ONDA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A Nvidia tá começando o ano bombando! Teve o melhor começo de ano da história, com as ações subindo quase 240% em 2023. Só em janeiro, já ganhou uns 10%, um aumento que nunca tinha rolado nos nove primeiros dias do ano.

A empresa, que é uma referência em inteligência artificial, tá valendo uns incríveis US$ 128 bilhões a mais agora, chegando a uma capitalização de mercado de mais de US$ 1,3 trilhão. Isso mostra que a Nvidia é um destaque forte no mercado, especialmente porque o S&P 500 tá meio devagar perto das máximas históricas.

Os investidores tão curtindo a Nvidia, e muitos analistas acham que ela é a melhor do mercado. A empresa anunciou uns chips gráficos novos que prometem turbinar o uso de inteligência artificial em computadores pessoais. A galera tá confiante nas previsões de crescimento da empresa até 2025, e os analistas tão otimistas sobre os lucros do último trimestre.

Resumindo, a Nvidia tá arrasando e continua sendo uma aposta forte, mostrando que a inteligência artificial ainda tá com tudo.

COMPRINHAS DA BYD

A fabricante chinesa de carros elétricos tá de olho na Sigma Lithium aqui no Brasil, segundo o Financial Times. Parece que eles tão querendo comprar a Sigma Lithium, e isso seria uma forma de garantir matéria-prima para os carros deles. A ideia é fortalecer a cadeia de suprimentos, sabe como é.

A Sigma Lithium tem minas de lítio, que é um elemento chave em baterias, e isso é bem importante pra BYD que quer se garantir na produção de veículos elétricos. O mercado das elétricas tá movimentado!

JPMORGAN E A TEMPORADA DE BALANÇOS

O JPMorgan Chase anunciou uma queda no lucro do quarto trimestre devido a uma taxa de US$ 2,9 bilhões relacionada a resgates de bancos regionais falidos. O lucro trimestral caiu 15% para $9,31 bilhões, ou $3,04 por ação, excluindo a taxa e perdas de investimento. A receita subiu 12% para $39,94 bilhões, superando as expectativas. O CEO, Jamie Dimon, destacou um recorde anual e expressou cautela em relação à economia dos EUA, mencionando riscos como inflação persistente e taxas mais altas. O banco emergiu mais forte após adquirir a First Republic durante o caos bancário regional de 2023. As ações subiram 1,9% antes do mercado abrir o pregão.

BANK OF AMERICA NÃO ESTÁ NOS MELHORES DIAS

Enquanto uns estão bem, outros já nem tanto: As ações do Bank of America caíram 1,1% após a empresa reportar uma queda significativa no lucro do quarto trimestre, impactada por cobranças regulatórias. O banco registrou um lucro líquido de $3,1 bilhões, ou 35 centavos por ação, uma queda de mais de 50% em relação ao ano anterior. A queda foi atribuída a uma cobrança antes de impostos de $1,6 bilhões relacionada à transição da Taxa Oferecida Interbancária de Londres, além de uma taxa especial de $2,1 bilhões pela Federal Deposit Insurance Corporation.

Além disso, embora o lucro ajustado por ação tenha superado as expectativas, a receita de $22,1 bilhões ficou aquém das estimativas de Wall Street. O CEO Brian Moynihan destacou resultados sólidos, mas ações do banco caíram 2,6% este ano após um ganho de apenas 1,7% em 2023.

Em seguida vamos às notícias do cenário interno e mundial:

Resumo de notícias do Brasil e exterior

El Niño e alimentos mais caros, temporada de balanços nos EUA, Brasil e o recorde nas exportações, dados econômicos e os proventos da semana

Imagem: fotografia por cima de um navio cheio de contêineres e ao longe outro navio em mar aberto – Fonte: Ativo

BRASIL

BRASIL BATE RECORDE NAS EXPORTAÇÕES, MAS NÃO É INDEPENDENTE

O Brasil mandou ver nas exportações, batendo recorde, mas tá naquele esquema de depender muito da China e do trio de commodities – soja, minério de ferro e petróleo. No ano passado, 30,7% das nossas mercadorias foram parar lá na China, e se contar uns países ali do sudeste asiático que tão na aba dela, sobe pra quase 38%.

Os experts em comércio exterior falam que, por enquanto, não é motivo de stress essa dependência, porque o Brasil continua sendo um fornecedor chave de comida pra China. E, com a classe média chinesa crescendo, pode abrir caminho pra vender mais coisas por lá.

Mas, segura aí, porque se a maré virar pra commodities, o bicho pega, já que nossos outros produtos não são tão competitivos internacionalmente. A galera avisa que, a longo prazo, seria massa diversificar mais e não ficar só nesse rolê de vender muita coisa pra um único país.

Só que, nos últimos anos, a gente foi meio na contramão desse papo, focando pesado em vender commodities pra China e esquecendo um pouco da indústria de transformação, que perdeu espaço, principalmente naqueles países vizinhos, e sofreu com crises na Argentina – um parceiro chave pra muitos produtos feitos aqui.

Soja, minério de ferro e petróleo tão dominando, representando quase 40% das nossas exportações, enquanto os produtos industriais foram pra 52%. A galera tá esperançosa que a tal reforma tributária ajude a reduzir os custos e impulsione as exportações dos produtos mais elaborados. O negócio é torcer pra coisa andar rápido.

EL NIÑO E SUPERMERCADOS

Os supermercados podem lucrar mais em 2024 graças ao El Niño, que tá afetando as plantações e subindo os preços dos alimentos. Apesar disso, como o consumo de comida não é tão afetado, os supermercados podem repassar o aumento de preço direto para a galera, melhorando a receita por metro quadrado e as margens.

Ainda é cedo pra dizer que vai ter uma inflação grande, mas os alimentos não vão aliviar a inflação como em 2023. O El Niño tá causando um possível aumento nos preços dos alimentos, e os supermercados podem se dar bem com isso.

Analistas acham que, mesmo com preços mais altos, as pessoas continuam comprando comida, então os supermercados podem aumentar a receita sem perder clientes. Além disso, o poder de compra da galera tá melhorando, o que é uma boa notícia.

Resumindo, apesar dos desafios, o cenário é positivo para os supermercados, que podem se dar bem com o El Niño e aumentar suas margens.

EXTERIOR

EUA, TAIWAN E CHINA. NADA MUDOU

Depois da votação em Taiwan, Biden mandou a real: os EUA não tão na vibe da independência de Taiwan. O povo de lá deu o terceiro mandato pro Partido Democrático Progressista, que quer dar um freio na influência da China na ilha.

Biden, saindo da Casa Branca rumo a Camp David, disse: “Independência, nem pensar”. O lance parece ser pra tranquilizar a China, que tava torcendo pra o vice-presidente de Taiwan, Lai Ching-te, não levar a presidência. Spoiler: Lai ganhou, e ele sempre foi chegadão nos EUA. Ele venceu o candidato do partido de oposição, que queria mais comércio e diplomacia com a China.

A China, claro, diz que Taiwan é deles, e o presidente deles, Xi Jinping, quer tudo unificado, até cogitando uma ação militar. Os EUA, nessa dança toda, costumam fazer a linha da ambiguidade, reconhecendo as reivindicações históricas da China, mas mantendo só relações não oficiais com Taiwan.

Biden já tinha dito antes que se a China aprontasse em Taiwan, os EUA iam agir militarmente, o que deixou Pequim incomodada. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, elogiou a democracia em Taiwan e afirmou o compromisso dos EUA em manter a paz e resolver as diferenças de boas.

A China não curtiu e fez uma reclamação diplomática pros EUA pararem de dar “sinais errados” pra “forças separatistas de Taiwan”. Agora, o presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, vai mandar uma galera pra Taipei depois que o novo presidente, Lai, assumir em maio. A treta continua.

BRASIL EM DAVOS

Davos, aquele encontro chique na Suíça, tá focado em “Reconstruindo a Confiança” este ano. Só que o Lula e o Haddad deram uma furada, mas quem tá representando o Brasil são o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, as ministras Marina Silva e Nísia Trindade, e o ministro Alexandre Silveira.

O papo principal vai continuar no clima do ano passado, quando a vibe era “Cooperação num Mundo Fragmentado”. Agora, tão mantendo os temas clássicos, tipo mudanças climáticas e empregos na nova economia, mas tão pesando forte na Inteligência Artificial, querendo saber como ela pode moldar a sociedade sem atrapalhar a inovação.

Marina vai mandar ver num papo sobre “A Transformação Ecológica do Brasil” e como dá pra crescer economicamente sem destruir o meio ambiente. Barroso vai se juntar a um debate sobre transição energética e preservação da biodiversidade na América Latina.

Nísia Trindade vai discutir os impactos das mudanças climáticas na saúde e, depois, falar sobre como o mundo pode se preparar pra uma nova pandemia, chamada de “doença X”.

Ah, também tem um artista turco-americano, o Refik Anadol, mostrando um modelo de floresta tropical usando Inteligência Artificial. Parece que o evento vai ter um mix de debates sérios com uma pitada de coisa tecnológica e artística.

_____________Então, quer saber mais sobre algum assunto desta edição? Vai lá no @evysardinha que a gente bate um papo legal sobre os assuntos trazidos aqui.
Assim termina nosso morning call. Bons investimentos.