Setor de serviços mostra crescimento e o resultado de empresas como Alupar, Hapvida, Marisa, MRV, Banco do Brasil, Minerva Foods, Neogrid, Odontoprev, Cogna, SLC Agrícola e outras

10 de agosto de 2023, por Evelyn

Tempo de leitura médio: 42 min, 28 seg


Ouça as notícias pelo nosso podcast!

Bom dia, Investidor Sardinha. Este é mais um Soco Matinal com as principais notícias do dia no mercado financeiro e no mundo, tudo em 5 minutos, para você já começar o dia zonzo.

IBOVESPA

Inicialmente temos o pregão de quarta-feira (09/08/2023) com o IBOVESPA (principal índice da nossa bolsa de valores) em queda de 0,57% aos 118.408 pontos.

Eita lasquera!!! Agora é só ladeira esse negócio.

Antecipadamente, vale ressaltar que o Ibovespa enfrentou seu sétimo pregão de perdas consecutivas. A princípio, o mês de agosto tem sido marcado por derrotas nos mercados. Só que isso depende do ponto de vista, né? Porque quando cai a gente aproveita para comprar mais!

Contudo, o destaque negativo do dia recaiu sobre a Vale (VALE3), que registrou uma queda de 0,90%, apesar do avanço do minério de ferro. Por outro lado, os bancos, incluindo Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), também passaram vergonha.

Além disso, Gerdau e CVC lideraram as quedas, a empresas de viagens com um declínio significativo de 7,99%, e a outra -4,04% com resultados fraquinhos no trimestre.

Enquanto isso, a Educação também enfrentou desafios. Tem gente acreditando no crescimento da receita do setor mas até agora nada. Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) caíram 4,68% e 4,10%, respectivamente.

No varejão, só a Via (VIIA3) se salvou com aumento de 3,28%. Em contrapartida, Lojas Renner (LREN3), Assaí (ASAI3) e Petz (PETZ3) tiveram quedas significativas.

Por fim, os gringos deram aquela saidinha básica e a volatilidade continua, não só aqui como no mercado global.

AO MESMO TEMPO TEMOS OS DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO

De antemão, as empresas que se saíram bem dentro do índice:

  • Via (VIIA3): R$ 1,89 (+3,28%)
  • São Martinho (SMTO3): R$ 34,28 (+3,22%)
  • Rumo (RAIL3): R$ 23,86 (+2,32%)
  • Locaweb (LWSA3): R$ 7,44 (+2,20%)
  • GPA (PCAR3): R$ 20,20 (+1,56%)

Por outro lado, as empresas com os piores desempenhos:

  • CVC Brasil (CVCB3): R$ 2,65 (−7,99%)
  • Petz (PETZ3): R$ 6,01 (−6,97%)
  • Azul (AZUL4): R$ 16,59 (−5,36%)
  • Cogna (COGN3): R$ 3,26 (−4,68%)
  • Lojas Renner (LREN3): R$ 18,30 (−4,44%)
CÂMBIO

Atualmente o dólar está em R$ 4,90 depois da alta de +0,05%.

Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional.

Morning call de Índices Internacionais

Antes de mais nada, no cenário internacional, as bolsas mundiais fecharam no negativo nos EUA, e positivo no mercado Europeu.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam assim:

  • DOW JONES: -0,54%
  • S&P 500: -0,70%
  • NASDAQ: -1,17%

Já nas bolsas europeias tivemos os seguintes resultados:

  • DAX (Alemanha): +0,40%
  • FTSE 100 (Inglaterra): +0,80%
  • CAC 40 (França): +0,72%
  • FTSE MIB (Itália): +1,31%

Por fim, nas bolsas asiáticas:

  • Nikkei (Japão): -0,53%
  • Shangai (China): -0,49%
  • KOSPI (Coreia do Sul): +1,21%

Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (07h29min):

  • Bitcoin: US$ 29.508 (-0,92%)
  • Ether: US$ 1.850 (-0,46%)

Ainda, nas commodities: 

  • Ouro: US$ 1,950,60/Onça troy (-0,47%)
  • Petróleo Brent (Futuros): US$ 87,55/barril (+1,60%)
  • Minério de Ferro (Futuros): US$ 104,70/tonelada (+0,28%)

Agora vamos falar de ações e stocks (exterior):

Morning call de ações

BRASIL

TEMPORADA DE BALANÇOS

De antemão deixa eu explicar alguns detalhes: os resultados aqui informados dizem respeito ao segundo trimestre de 2023, sendo assim, a comparação feita é sempre com o segundo trimestre de 2022, a menos que seja indicada a exceção.

As empresas gringas colocam Q2 (para falar segundo trimestre, Q de quarter) e H1 (primeiro semestre), que H é o Half Year.

O Ebitda é o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações

ALUPAR

1. Lucro Líquido: O lucro líquido da Alupar disparou 304,7% no 2º trimestre de 2023, atingindo R$ 203 milhões, superando significativamente as expectativas do mercado que previam R$ 151 milhões.

2. Ebitda: O Ebitda (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) aumentou em R$ 67,8 milhões, chegando a R$ 672 milhões, refletindo a melhoria no resultado operacional da empresa.

3. Resultado Financeiro: Houve uma redução de R$ 82,5 milhões no resultado financeiro, indicando uma gestão mais eficiente das despesas financeiras.

4. Receitas Financeiras: As receitas financeiras aumentaram em R$ 7,4 milhões devido ao crescimento da taxa média dos depósitos interfinanceiros, contribuindo para o aumento do lucro líquido.

5. Receita Regulatória: A receita regulatória alcançou R$ 795 milhões, representando um crescimento de 15,3%. Isso foi impulsionado pelo reajuste das RAPs (Receita Anual Permitida) e variações nas transmissoras.

6. Margem Ebitda: A margem Ebitda atingiu 91,5%, um aumento de 14,8 pontos percentuais em relação ao período anterior, indicando maior eficiência nas operações.

O aumento expressivo no lucro líquido da Alupar no 2º trimestre de 2023 pode ser atribuído a três principais fatores: o incremento no Ebitda, a redução no resultado financeiro e o aumento nas receitas financeiras. A melhoria do Ebitda reflete a eficiência operacional da empresa, enquanto a redução das despesas financeiras contribuiu para aumentar a margem de lucro. Além disso, o crescimento das receitas financeiras demonstra a capacidade da Alupar de otimizar seus retornos financeiros. A receita regulatória também apresentou um crescimento sólido, com destaque para o reajuste das RAPs e a gestão das variações nas transmissoras. A margem Ebitda mais alta reflete a eficácia das operações da empresa. Em resumo, a combinação desses fatores resultou em um forte desempenho trimestral, superando as expectativas do mercado.

BANCO DO BRASIL

– Lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, 11,7% maior que 2T22.

– ROE atinge 21,3%, alta de 0,50 ponto percentual.

– Carteira de crédito ampliada chega a R$ 10,4 trilhões, crescimento trimestral de 1,2% e 13,6% em 12 meses.

– Receitas de prestação de serviços somam R$ 8,3 bilhões.

– Despesas administrativas totalizam R$ 9 bilhões, índice de eficiência acumulado em 12 meses é de 28,3%.

– Índice de inadimplência INAD+90d atinge 2,73%.

O Banco do Brasil registra um lucro sólido no 2T23, impulsionado pelo desempenho positivo em várias áreas-chave, como aumento da carteira de crédito, eficiência administrativa e receitas de prestação de serviços. Embora o índice de inadimplência tenha aumentado, o banco mantém-se abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. A revisão do guidance para 2023 reflete a continuidade de um desempenho positivo.

BANCO PINE

– Lucro líquido de R$ 42,9 milhões, aumento de 853,3% em relação a 2T22.

– Margem financeira líquida de R$ 115 milhões, crescimento de 135,7% em relação a 2T22.

– Resultado operacional de R$ 72,1 milhões, crescimento de 5 vezes em comparação a 2T22.

– Receita de prestação de serviços e tarifas de R$ 14,2 milhões, crescimento de 63,1% em comparação a 2T22.

– ROE de 18,7%, crescimento de 1,6 p.p. na comparação anual.

– Carteira de crédito expandida de R$ 7,817 bilhões, aumento de 68,9% na base anual.

– Ativos totais de R$ 17.928 bilhões, aumento de 22,5% em relação a 2T22.

– Patrimônio líquido de R$ 938,3 milhões, avanço de 11% em relação a junho de 2022.

O Banco Pine apresentou um impressionante aumento de 853,3% no lucro líquido no 2T23, impulsionado por múltiplos fatores positivos, incluindo crescimento na carteira de crédito de Varejo Colateralizado, aumento das receitas de tarifas e comissões, resultados consistentes da Mesa de Clientes e da Tesouraria, bem como resultados de equivalência patrimonial. A margem financeira líquida também teve um crescimento notável de 135,7%, contribuindo para o desempenho excepcional. O aumento no resultado operacional, na receita de prestação de serviços e tarifas, e o incremento na carteira de crédito expandida mostram a solidez das atividades do banco e sua eficiência em gerar receitas. O ROE também apresentou crescimento, indicando um uso eficaz do patrimônio líquido. Em resumo, a combinação desses fatores resultou em um trimestre muito positivo para o Banco Pine.

COGNA EDUCAÇÃO

– Lucro líquido ajustado de R$ 10,99 milhões, revertendo prejuízo de R$ 36,595 milhões em 2T22.

– Margem líquida ajustada cresceu 4,0 pontos percentuais entre 2T22 e 2T23.

– Receita líquida do grupo de educação subiu 20% para R$ 1,386 bilhão, sexto trimestre seguido de alta.

– Ebitda recorrente de R$ 426,0 milhões, aumento de 20,0%, nono trimestre consecutivo de aumento.

– Geração de Caixa Operacional após Capex cresceu 51,9% em 2T23 vs. 2T22.

– Dívida Líquida/Ebitda ajustado em 1,98 vez no 2T23, menor alavancagem desde 4T20.

A Cogna apresentou um lucro líquido ajustado positivo no 2T23, revertendo um prejuízo do mesmo período no ano anterior, graças ao aumento do resultado operacional, reversões de contingências e melhora do resultado financeiro. A combinação desses fatores resultou em um aumento significativo na margem líquida ajustada. A empresa também registrou um forte crescimento na receita líquida, sustentado pelo crescimento contínuo na margem Ebitda e eficiência operacional. A estratégia de captação de alunos demonstra qualidade, conforme refletido nas reduções na linha de Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). A redução das despesas financeiras mesmo com o aumento da taxa de juros básica (Selic) reflete uma gestão eficaz da dívida. A otimização da estratégia da empresa, juntamente com a perspectiva de quedas adicionais na taxa de juros, indica um cenário mais promissor para a Cogna.

GRUPO MATEUS

– Lucro líquido de R$ 294,5 milhões, aumento de 11% em relação ao 2T22.

– Ebitda de R$ 505,7 milhões, crescimento anual de 23,4%.

– Margem Ebitda estável em 7,9%.

– Receita líquida de R$ 6,4 bilhões, crescimento de 23,6% em base anual.

– Indicador vendas mesmas lojas (SSS) avançou 10,4% no mesmo intervalo de tempo.

– Receita bruta do segmento de Varejo cresceu 15,7% no 2T23.

– Receita bruta do segmento Atacarejo aumentou 31,9% no 2T23.

– Despesas operacionais totalizaram R$ 966,1 milhões.

– Dívida líquida/Ebitda encerrou o trimestre em 0,3x.

O Grupo Mateus apresentou resultados sólidos no 2T23, com um aumento significativo no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento do Ebitda e a margem Ebitda estável indicam uma eficiente gestão operacional e um aumento na eficiência de custos. O crescimento expressivo na receita líquida e no indicador de vendas mesmas lojas (SSS) ressalta a demanda contínua pelos produtos e serviços da empresa. O desempenho positivo nos segmentos de Varejo e Atacarejo demonstra uma forte presença no mercado de supermercados e hipermercados. O indicador dívida líquida/Ebitda em um nível baixo indica uma situação financeira saudável e uma capacidade de pagamento confortável. O saldo de caixa robusto ao final de junho reforça a posição financeira sólida do Grupo Mateus.

GUARARAPES (RIACHUELO)

– Prejuízo líquido de R$ 17,6 milhões, revertendo o lucro de R$ 26,3 milhões do 2T22.

– Receita líquida recuou 0,7% na base anual, para R$ 2,1 bilhões.

– Redução na venda de mercadorias devido a temperaturas mais altas no período.

– Lucro bruto estável em R$ 1,3 bilhão.

– Despesas operacionais caíram 9,7% em relação ao 2T22, totalizando R$ 752,9 milhões.

– Ebitda de R$ 238,8 milhões, queda de 8,8% atribuída às menores vendas.

– Na Midway, a receita líquida cresceu 3,2% para R$ 553,3 milhões.

– Prejuízo na Midway aumentou 40%, atingindo R$ 9,9 milhões.

– Provisões para devedores duvidosos aumentaram 13,5%, atingindo R$ 355,8 milhões.

– Desempenho financeiro negativo de R$ 115,9 milhões.

– Endividamento líquido reduzido para R$ 1,7 bilhão, comparado a R$ 2,3 bilhões em junho de 2022.

A Guararapes, dona da Riachuelo, registrou um prejuízo no 2T23, em contraste com o lucro do mesmo período no ano anterior. Esse resultado foi influenciado pelo recuo nas vendas devido a um inverno menos rigoroso, que impactou negativamente o segmento de mercadorias. No entanto, a empresa manteve seu lucro bruto estável e conseguiu reduzir suas despesas operacionais, refletindo disciplina em gastos e eficiência operacional. O Ebitda teve uma queda devido às menores vendas. Na Midway, apesar do crescimento na receita líquida, o prejuízo aumentou devido a maiores provisões para devedores duvidosos. O desempenho financeiro negativo e a redução do endividamento líquido refletem a situação financeira da empresa.

HAPVIDA

– Lucro líquido ajustado de R$ 221,6 milhões, queda de 8% em relação ao 2T22.

– Ebitda ajustado de R$ 606,2 milhões, aumento de 4,1% em relação ao 2T22.

– Receita líquida subiu 12,4% na comparação anual, totalizando R$ 6,84 bilhões.

– Crescimento da linha de negócio de planos de saúde, mesmo com redução do número de beneficiários.

– Receita de Planos de Saúde no 2T23 totalizou R$ 6,6 bilhões, aumento de 14,8% em relação ao 2T22.

– Redução líquida de 116 mil beneficiários em planos de saúde em relação ao 1T23.

– Sinistralidade caixa de 73,9% no 2T23.

– A companhia possui 85 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 331 clínicas e 271 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

– Dívida líquida de R$ 5,3 bilhões no 2T23 (1,61 vezes o Ebitda), frente a R$ 7,5 bilhões (2,32 vezes o Ebitda) no 1T23.

A Hapvida registrou uma queda de 8% no lucro líquido ajustado do 2T23 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, o Ebitda ajustado teve um aumento de 4,1%. A receita líquida apresentou um crescimento de 12,4%, impulsionada pelo segmento de planos de saúde, que teve um aumento de 1,2% no número de beneficiários e um aumento no ticket médio mensal. A empresa enfrentou uma redução líquida de beneficiários em planos de saúde no 2T23, resultado de fatores como inadimplência, ambiente macroeconômico desafiador e redução de contratos deficitários. A sinistralidade caixa aumentou em relação ao 2T22 e ao 1T23. A empresa também reduziu sua dívida líquida com os recebimentos da operação de Sales & Leaseback e da captação líquida do Follow-on.

IOCHPE MAXION

– Lucro líquido de R$ 59,4 milhões, queda de 68,8% em relação ao 2T22.

– Ebitda ajustado de R$ 363,4 milhões, queda anual de 32%, resultando em uma margem Ebitda ajustada de 9,6%.

– Receita líquida de R$ 3,801 bilhões, contração de 9,3% em relação ao 2T22.

– Queda na produção de veículos comerciais no Brasil e redução de preços de venda impactaram negativamente a receita.

– Lucro bruto de R$ 424,7 milhões, redução de 20,6% em relação ao 2T22.

– Despesas operacionais de R$ 192,9 milhões, crescimento de 6,2% em relação ao 2T22.

– Resultado financeiro líquido negativo de R$ 122,4 milhões, aumento de 8,9% em relação ao 2T22.

– Investimentos de R$ 99,2 milhões no 2T23 e R$ 190,5 milhões no 1S23, redução de 24,9% e 21,4%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

– Dívida líquida de R$ 3,546 bilhões em 30 de junho de 2023, queda de 18,1% em relação ao mesmo período de 2022.

– Indicador de alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda ajustado) de 2,72 vezes em junho de 2023, alta de 0,51 ponto percentual em relação a junho de 2022.

A Iochpe Maxion registrou uma queda significativa no lucro líquido do 2T23 em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à redução na receita líquida e ao aumento das despesas operacionais. A receita foi impactada negativamente pela queda na produção de veículos comerciais no Brasil e pela redução de preços de venda devido à redução dos custos das matérias-primas. O Ebitda ajustado também teve uma queda de 32%, resultando em uma margem Ebitda ajustada de 9,6%. A empresa reduziu seus investimentos e conseguiu reduzir sua dívida líquida, mas ainda assim o indicador de alavancagem financeira aumentou em relação ao mesmo período do ano anterior.

MAHLE

– Lucro líquido de R$ 193,1 milhões, aumento de 68,1% em relação ao 2T22.

– Receita líquida de R$ 1,120 bilhão, aumento de 9,9% em relação ao 2T22.

– Ebitda de R$ 254,2 milhões, aumento de 40,1% em relação ao 2T22, com margem Ebitda de 22,7%.

– Despesas administrativas e gerais subiram 6% no ano, totalizando R$ 32 milhões.

– Lucro bruto de R$ 339,2 milhões, aumento de 30,9% em relação ao 2T22, com margem bruta de 30,3%.

– Resultado financeiro positivo de R$ 29,4 milhões, comparado a um saldo negativo de R$ 4,9 milhões no 2T22.

– Dívida líquida de R$ 155,2 milhões em junho de 2023.

– Investimentos realizados de R$ 22,0 milhões no primeiro semestre de 2023, direcionados para pesquisa e desenvolvimento, renovação de equipamentos, novos produtos, melhorias em infraestrutura e tecnologia da informação.

A MAHLE Metal Leve apresentou um aumento expressivo no lucro líquido no 2T23 em comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado pelo crescimento da receita líquida e pelo aumento do Ebitda. A receita líquida cresceu 9,9%, chegando a R$ 1,120 bilhão, enquanto o Ebitda teve um aumento de 40,1%, resultando em uma margem Ebitda de 22,7%. O lucro bruto também aumentou significativamente, atingindo R$ 339,2 milhões, com uma margem bruta de 30,3%. A empresa também conseguiu obter um resultado financeiro positivo e reduzir sua dívida líquida. Os investimentos realizados foram destinados a melhorias em várias áreas da empresa, incluindo pesquisa e desenvolvimento, equipamentos, produtos e tecnologia da informação.

MARISA LOJAS

– Prejuízo líquido de R$ 63,4 milhões no 2T23, aumento de 82,1% em relação ao 2T22.

– Prejuízo líquido pró-forma de R$ 3,1 milhões, queda de 91,1% na base anual.

– Ebitda ajustado negativo de R$ 36,7 milhões no 2T23, em comparação com um resultado positivo de R$ 11 milhões no 2T22.

– Receita líquida de R$ 555,1 milhões no 2T23, queda de 25% em relação ao 2T22.

– Lucro bruto de R$ 222,2 milhões no 2T23, redução de 30,4% em relação ao 2T22, com margem bruta de 40%.

– Despesas operacionais de R$ 290 milhões no 2T23, recuo de 0,6% em relação ao 2T22.

– Resultado financeiro líquido negativo de R$ 55,3 milhões no 2T23, redução de 19,7% em relação ao 2T22.

– Dívida líquida de R$ 380,1 milhões em junho de 2023, diminuição de 17,6% em relação ao mesmo período de 2022.

– Faturamento com vendas no canal digital diminuiu 49,3%, representando 6% do faturamento de varejo.

– Ebitda do canal digital no 2T23 foi de R$ 2,3 milhões, após vários trimestres de resultados negativos.

– MBank (braço financeiro) teve Ebitda negativo de R$ 29,6 milhões, devido a uma política de concessão de crédito mais criteriosa.

– Carteira de recebíveis com atrasos de mais de 90 dias diminuiu 21,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A Marisa Lojas apresentou um aumento significativo no prejuízo líquido no 2T23 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O prejuízo líquido foi impactado pela redução de receita e margens operacionais do varejo, além do resultado operacional negativo do MBank. O Ebitda ajustado também foi negativo, em contraste com o resultado positivo do 2T22. A receita líquida teve uma queda de 25%, chegando a R$ 555,1 milhões. O lucro bruto e as despesas operacionais também tiveram variações negativas. A empresa reduziu sua dívida líquida, porém, o faturamento com vendas no canal digital diminuiu, e a empresa afirmou que isso faz parte da estratégia de rentabilização dessa operação. O MBank teve um Ebitda negativo devido a uma política mais criteriosa de concessão de crédito, resultando em uma diminuição na carteira de recebíveis com atrasos.

MINERVA FOODS

– Lucro líquido de R$ 120,7 milhões no 2T23, queda de 71,6% em relação ao 2T22.

– Ebitda de R$ 711,2 milhões no 2T23, queda de 8,6% em relação ao 2T22, com margem Ebitda de 9,8%.

– Receita líquida de R$ 7,277 bilhões no 2T23, diminuição de 14,1% em relação ao 2T22.

– Relação entre dívida líquida e Ebitda nos últimos 12 meses permaneceu estável em 2,7 vezes.

– Vendas no mercado externo representaram R$ 5,108 bilhões (queda de 19,8%).

– Vendas nos mercados internos totalizaram R$ 2,651 bilhões (alta de 2,1%).

– Abates de bovinos da companhia somaram 1,021 milhão de cabeças, 1,4% menos que no 2T22.

– Queda da receita atribuída à redução de custos e preços da carne bovina.

– Retração do lucro líquido devido à elevada base de comparação e efeitos não recorrentes no 2T22.

– Perspectivas positivas no mercado internacional para o segundo semestre, devido à queda da oferta nos EUA.

– Ciclo positivo da pecuária no Brasil favorece os frigoríficos.

– Expectativa de recuperação gradual das vendas à China, que representou 35% da receita da empresa com exportações no 2T23.

– Suspensão temporária das importações de carne bovina brasileira pela China impactou resultados no 1T23.

– Mercado brasileiro animado devido à queda dos custos e reação no consumo.

– Conselho de administração aprovou pagamento de R$ 114 milhões em dividendos intercalares (R$ 0,194 por ação) aos acionistas.

A Minerva Foods apresentou uma queda significativa no lucro líquido do 2T23 em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução foi atribuída principalmente à elevada base de comparação do 2T22, que contou com efeitos não recorrentes relacionados à variação cambial. O Ebitda também teve uma queda de 8,6%, mas a margem Ebitda apresentou uma ligeira melhoria. A receita líquida diminuiu devido a redução de vendas no mercado externo e aos custos mais baixos da carne bovina. A empresa está otimista em relação ao mercado internacional devido à queda da oferta nos EUA e ao mercado interno brasileiro devido ao ciclo positivo da pecuária. A retomada das vendas à China também é esperada, após a suspensão temporária das importações e a queda nos preços dos cortes vendidos ao país asiático. Além disso, a empresa anunciou o pagamento de dividendos intercalares aos acionistas.

MRV

1. Lucro líquido consolidado: R$ 181 milhões, aumento significativo em relação a R$ 58 milhões do mesmo período de 2022.

2. Ganhos financeiros: Contribuição de R$ 201,3 milhões, provenientes de itens financeiros, incluindo operação de recompra de ações e marcação a mercado de derivativos.

3. Resultado líquido ajustado: Prejuízo de R$ 20,3 milhões, excluindo os efeitos financeiros, revertendo lucro de R$ 215,2 milhões do ano anterior.

4. Receita líquida consolidada: Total de R$ 1,825 bilhão, aumento de 14%.

5. Lucro líquido do braço de incorporação: R$ 179,9 milhões, revertendo prejuízo do mesmo período em 2022.

6. Margem bruta do braço de incorporação: Aumento de 3,2 pontos percentuais para 22,1%, impulsionada por esforços de subida de preços e recuperação da rentabilidade.

O lucro mais que triplicado da MRV&Co no segundo trimestre de 2023 é atribuído principalmente aos ganhos financeiros, incluindo a operação de recompra de ações da companhia e a marcação a mercado de derivativos. Contudo, excluindo esses efeitos financeiros, a empresa registrou um prejuízo de R$ 20,3 milhões, em contraste com o lucro de R$ 215,2 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita líquida consolidada aumentou em 14%, demonstrando um crescimento saudável nos negócios.

Além disso, o braço de incorporação do grupo apresentou um significativo aumento no lucro líquido, impulsionado pelo esforço contínuo de subida de preço dos imóveis e melhoria da rentabilidade. No entanto, a margem bruta das novas vendas também aumentou, chegando a 31,7%, indicando uma gestão eficaz dos custos e preços de venda. A oferta pública de distribuição de ações concluída em julho contribuiu para uma redução na alavancagem da empresa, refletindo positivamente na sua saúde financeira.

Em resumo, apesar dos ganhos financeiros que impulsionaram o lucro líquido, a MRV&Co enfrentou desafios ao considerar o resultado líquido ajustado. A empresa continuou a demonstrar esforços de otimização de suas operações, especialmente no braço de incorporação, refletido pelo aumento na margem bruta e pela recuperação da rentabilidade. A conclusão da oferta de ações também teve um impacto positivo na estrutura de capital da empresa.

NEOGRID

1. Prejuízo líquido: R$ 3,1 milhões, aumento de 77,3% comparado a R$ 1,7 milhões no 2T22.

2. Lucro líquido-caixa: R$ 3,5 milhões no 2T23, queda de 25,6% em relação ao 2T22.

3. Margem líquida: 5,4%, redução de 2,1 pontos percentuais em comparação ao 2T22.

4. Ebitda ajustado: R$ 7,4 milhões, aumento anual de 14,3%.

5. Margem Ebitda ajustada: 11,3%, elevação de 1,1 ponto percentual.

A Neogrid registrou um aumento considerável no prejuízo líquido no segundo trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido-caixa também apresentou uma queda significativa de 25,6%, juntamente com uma diminuição na margem líquida de 5,4%. Esses números sugerem que a empresa enfrentou desafios operacionais durante o período em análise.

Por outro lado, o Ebitda ajustado apresentou um crescimento anual de 14,3%, resultando em uma margem Ebitda ajustada de 11,3%, indicando que, apesar das dificuldades, a empresa conseguiu gerar resultados operacionais positivos.

A receita líquida cresceu 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, demonstrando um crescimento modesto nos negócios. O lucro bruto também aumentou em 3,6%, com uma margem bruta de 63,7%. As despesas gerais e administrativas reduziram em 3,1%, contribuindo para a gestão eficaz dos custos operacionais.

O resultado financeiro líquido foi negativo, com perdas de R$ 2,4 milhões no segundo trimestre de 2023, ligeiramente inferiores às perdas de R$ 2,5 milhões no mesmo período do ano anterior.

A Neogrid encerrou o trimestre com um caixa líquido de R$ 172,5 milhões, mostrando uma diminuição de 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em resumo, a Neogrid enfrentou um aumento no prejuízo líquido e uma queda no lucro líquido-caixa no segundo trimestre de 2023. Apesar disso, o Ebitda ajustado apresentou um crescimento sólido, indicando esforços bem-sucedidos na gestão operacional. O crescimento modesto da receita líquida, a melhoria na margem bruta e a redução nas despesas gerais e administrativas são aspectos positivos a serem considerados. A empresa também manteve uma posição de caixa líquido, embora tenha sofrido uma diminuição em comparação ao ano anterior.

ODONTOPREV

1. Lucro líquido: R$ 117,23 milhões, crescimento de 17,7% em relação ao 2T22.

2. Receita operacional líquida: R$ 527,67 milhões, aumento de 9,7% em comparação anual.

3. Ebitda ajustado: R$ 147,48 milhões, avanço de 2,8%.

4. Margem Ebitda ajustada: 27,9%, redução de 1,9 ponto percentual na base anual.

A Odontoprev registrou um aumento significativo no lucro líquido durante o segundo trimestre de 2023, atingindo R$ 117,23 milhões, um crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento reflete uma gestão eficaz dos negócios, contribuindo para um desempenho financeiro positivo.

A receita operacional líquida também apresentou um crescimento sólido de 9,7% em comparação anual, totalizando R$ 527,67 milhões. Isso indica que a empresa conseguiu expandir suas operações e gerar maior receita durante o período em análise.

O Ebitda ajustado, que mede o lucro antes de descontos como juros, impostos, depreciação e amortização, teve um aumento de 2,8%, totalizando R$ 147,48 milhões. Entretanto, a margem Ebitda ajustada caiu 1,9 ponto percentual na base anual, chegando a 27,9%, possivelmente indicando aumento de custos operacionais em relação à receita.

A Odontoprev adicionou cerca de 156 mil beneficiários no trimestre, totalizando aproximadamente 8,42 milhões de beneficiários. O segmento corporativo apresentou um aumento significativo de vidas, contribuindo para o crescimento geral da base de beneficiários. Além disso, a marca Bradesco Dental se destacou como a marca mais vendida, alcançando 49% da carteira total.

Em resumo, a Odontoprev obteve um aumento sólido no lucro líquido e na receita operacional líquida no segundo trimestre de 2023, demonstrando um desempenho financeiro positivo e uma expansão das operações. Apesar da queda na margem Ebitda ajustada, os resultados indicam um crescimento saudável da empresa, impulsionado pelo aumento de beneficiários e pelo sucesso da marca Bradesco Dental.

POSITIVO

1. Lucro líquido: R$ 21,3 milhões, queda de 76,4% comparado a R$ 90,5 milhões no 2T22.

2. Ebitda: R$ 96,7 milhões, redução de 47,8% em relação ao 2T22.

3. Margem Ebitda: 12,8%, aumento de 1,4 ponto percentual.

A Positivo enfrentou uma acentuada queda no lucro líquido durante o segundo trimestre de 2023, resultando em R$ 21,3 milhões, uma queda significativa de 76,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio é atribuído principalmente ao menor Ebitda e ao aumento das despesas financeiras.

O Ebitda também sofreu uma redução considerável, caindo 47,8% em relação ao 2T22, chegando a R$ 96,7 milhões. A margem Ebitda, no entanto, aumentou em 1,4 ponto percentual, atingindo 12,8%. Isso pode indicar que, apesar da redução nas operações, a empresa conseguiu controlar seus custos de maneira eficiente.

A receita líquida apresentou uma redução de 53,7%, somando R$ 754,5 milhões no segundo trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022.

Apesar da queda na receita líquida, o lucro bruto teve uma redução de 29,4%, totalizando R$ 230,3 milhões no 2T23. A margem bruta, entretanto, aumentou em 10,5 pontos percentuais, atingindo 30,5%. Essa melhoria na margem bruta é atribuída à queda nos custos dos insumos após o pico da pandemia, bem como a um mix favorável de faturamento.

As despesas gerais e administrativas recuaram 2,6%, chegando a R$ 44,9 milhões no 2T23, em comparação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 61,4 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 26% em relação às perdas financeiras do mesmo período do ano anterior.

A dívida líquida da empresa diminuiu 9,5% em comparação ao mesmo período de 2022, totalizando R$ 925,4 milhões em 30 de junho de 2023.

Em resumo, a Positivo enfrentou uma queda acentuada no lucro líquido devido ao menor Ebitda e ao aumento das despesas financeiras. A receita líquida também apresentou uma redução significativa, mas a empresa conseguiu controlar seus custos, como indicado pela margem bruta maior. A redução na dívida líquida é um ponto positivo, demonstrando esforços de gerenciamento financeiro.

REDE D’OR

1. Lucro líquido: R$ 435,36 milhões, aumento de 21,5% em relação ao 2T22.

2. Lucro líquido ajustado: R$ 489,8 milhões no 2T23.

3. Receita líquida: R$ 6,4129 bilhões, crescimento de 10,6% em relação ao 2T22 e 4,6% em relação ao 1T23.

4. Receita bruta: R$ 7,189 bilhões, aumento de 10,2% em relação ao 2T22 e 5,0% em relação ao trimestre anterior.

5. Ebitda: R$ 1,61 bilhão, alta de 12,3%.

6. Despesas gerais e administrativas (G&A): R$ 262,6 milhões, aumento de 15,2% em relação ao 2T22.

7. Índice de alavancagem consolidado (Dívida Líquida/Ebitda): 2,6 vezes.

A Rede D’Or apresentou um sólido desempenho no segundo trimestre de 2023, registrando um aumento de 21,5% no lucro líquido em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado, que exclui efeitos contábeis e despesas não recorrentes, totalizou R$ 489,8 milhões no 2T23.

A receita líquida também mostrou crescimento substancial, atingindo R$ 6,4129 bilhões, um aumento de 10,6% em relação ao 2T22. Além disso, a receita bruta bateu recorde, atingindo R$ 7,189 bilhões, representando um crescimento de 10,2% em relação ao 2T22 e 5,0% em relação ao trimestre anterior. A empresa destaca que alcançou o maior faturamento trimestral na sua história.

O Ebitda apresentou um aumento de 12,3%, atingindo R$ 1,61 bilhão, demonstrando a capacidade da empresa de gerar resultados operacionais positivos. No entanto, as despesas gerais e administrativas tiveram um aumento de 15,2% em relação ao 2T22.

A empresa também expandiu sua capacidade, mantendo um total de 11.512 leitos, o que representa um aumento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A alavancagem financeira medida pelo índice Dívida Líquida/Ebitda foi de 2,6 vezes, indicando uma melhoria em relação aos trimestres anteriores.

A divisão da SulAmérica apresentou um crescimento na receita líquida de 18,1% no 2T23, impulsionada pelo segmento de saúde e odonto. A base de beneficiários cresceu 6,6% em relação ao ano anterior.

Em resumo, a Rede D’Or registrou um sólido desempenho no segundo trimestre de 2023, com aumento tanto no lucro líquido quanto na receita líquida. O crescimento da receita bruta, o aumento do Ebitda e a expansão da capacidade demonstram a saúde financeira da empresa e sua capacidade de atender a demanda do mercado de saúde.

SLC AGRÍCOLA

Principais dados sobre o resultado:

1. Lucro líquido: R$ 348,7 milhões, redução de 28,2% em relação ao 2T22.

2. Ebitda ajustado: R$ 569,7 milhões, diminuição de 30,5% na mesma comparação.

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, teve um declínio significativo no lucro líquido durante o segundo trimestre de 2023, registrando R$ 348,7 milhões, o que representa uma queda de 28,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado, que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, totalizou R$ 569,7 milhões no segundo trimestre, apresentando uma redução de 30,5% na mesma comparação. Essa queda no Ebitda pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo flutuações nos preços das commodities agrícolas, variações nos custos de produção e outros fatores operacionais.

A empresa mencionou que houve uma diminuição no lucro bruto da soja e do algodão, o que pode ter contribuído para a queda no lucro líquido. O desempenho da SLC Agrícola está fortemente ligado às condições do mercado agrícola, incluindo a produção e os preços das commodities.

Em resumo, a SLC Agrícola enfrentou um declínio no lucro líquido e no Ebitda ajustado no segundo trimestre de 2023, possivelmente influenciado por variações nos preços e na produção das commodities agrícolas, que fazem parte de sua atividade principal.

ULTRAPAR

– Lucro Líquido: A Ultrapar (UGPA3) registrou um lucro líquido de R$ 239 milhões no segundo trimestre de 2023, apresentando uma queda significativa de 48% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 460 milhões.

– Receita Líquida: No período entre abril e junho de 2023, a receita líquida da empresa atingiu R$ 29,6 bilhões. Essa cifra representa uma queda de 21% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, principalmente devido ao menor faturamento da Ipiranga.

– Ebitda Ajustado: O Ebitda ajustado da Ultrapar foi de R$ 964 milhões no segundo trimestre de 2023, indicando uma redução acentuada de 35% em relação ao mesmo período de 2022.

– Resultado Financeiro: A companhia apresentou um resultado financeiro negativo de R$ 217 milhões no período entre abril e junho de 2023, marcando uma queda de 57% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

– Dívida e Investimentos: A dívida líquida da empresa atingiu R$ 8,007 bilhões em junho de 2023, ligeiramente menor do que os R$ 8,172 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. O indicador de alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda ajustado) ficou em 2,1 vezes em junho de 2023, reduzindo 0,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

– Dividendos Aprovados: O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 273,8 milhões, correspondentes a R$ 0,25 por ação ordinária. Esses dividendos serão pagos a partir de 25 de agosto de 2023.

Motivos da Queda no Lucro:

A queda significativa no lucro líquido da Ultrapar no segundo trimestre de 2023 pode ser atribuída a uma combinação de fatores:

– Menor Ebitda e Ganho de Capital: A retração no lucro é explicada em parte pela diminuição do Ebitda das operações continuadas. Além disso, o lucro do ano anterior foi beneficiado pelo ganho de capital proveniente da venda da Oxiteno, um evento que não se repetiu neste período.

– Custos e Despesas Maiores: A empresa também enfrentou maiores custos e despesas relacionados à depreciação e amortização, o que impactou negativamente o resultado financeiro.

– Redução da Receita da Ipiranga: A queda na receita líquida está ligada principalmente ao menor faturamento da Ipiranga, um dos negócios da Ultrapar. Isso pode ser reflexo de fatores como mudanças no mercado de combustíveis e na demanda dos consumidores.

– Desempenho Financeiro Global: O resultado financeiro global da empresa, incluindo a redução no Ebitda e o resultado financeiro negativo, contribuiu para a diminuição no lucro líquido.

EXTERIOR

ALIBABA

Alibaba Group Holding Limited (NYSE: BABA e HKEX: 9988)

1. Receita: RMB 234.156 milhões (US$ 32.292 milhões), aumento de 14% em relação ao ano anterior.

2. Lucro Operacional: RMB 42.490 milhões (US$ 5.860 milhões), aumento de 70% em relação ao ano anterior.

3. EBITA ajustado: RMB 45.371 milhões (US$ 6.257 milhões), aumento de 32% em relação ao ano anterior.

4. Lucro Líquido Atribuível aos Acionistas Ordinários: RMB 34.332 milhões (US$ 4.735 milhões).

5. Lucro Líquido Não-GAAP: RMB 44.922 milhões (US$ 6.195 milhões), aumento de 48% em relação ao ano anterior.

6. Lucro Diluído por ADS Não-GAAP: RMB 17,37 (US$ 2,40), aumento de 48% em relação ao ano anterior.

Destaques do Negócio:

– O Alibaba Group implementou uma nova estrutura organizacional e de governança, visando maior independência e eficiência nas operações das seis principais unidades de negócios.

– Grupo Taobao e Tmall: Forte foco em proporcionar valor ao cliente e aprimorar a experiência do usuário.

– Grupo de Comércio Digital Internacional Alibaba: Crescimento sólido nas ordens de todas as principais plataformas de varejo.

– Grupo de Serviços Locais: Receita cresceu 30% ano a ano, com aumento no número de consumidores ativos.

– Grupo de Logística Inteligente Cainiao: Receita aumentou 34% ano a ano, impulsionada por serviços de logística doméstica e internacional.

– Grupo de Inteligência em Nuvem: Receita total de RMB 25.123 milhões, crescimento de 4% ano a ano.

– Grupo de Mídia Digital e Entretenimento: Receita de RMB 5.381 milhões, com crescimento nos negócios de entretenimento online e offline.

Além disso, o Alibaba destacou seus esforços em iniciativas de ESG (Ambiental, Social e Governança), incluindo redução de emissões de gases de efeito estufa e progresso em direção a metas de neutralidade de carbono.

A empresa também comunicou a recompra de 35,6 milhões de ADSs (American Depositary Shares) no valor de US$ 3,1 bilhões durante o trimestre.

Esses resultados indicam um desempenho financeiro sólido do Alibaba Group, impulsionado pelo crescimento em várias áreas de negócios e pela implementação de uma nova estrutura organizacional.

AMC

AMC Stock Q2 Earnings: Melhores Resultados Desde a Pandemia superando as estimativas de receita graças a uma forte presença nas sessões de cinema.

Resultados do 2º Trimestre

No segundo trimestre, a AMC reportou lucros de 1 centavo por ação sobre uma receita de $1.35 bilhão, superando consideravelmente as previsões de Wall Street.

Perspectivas Futuras

Graças ao lançamento de filmes de grande sucesso, como Barbie e Oppenheimer, a AMC espera um terceiro trimestre ainda melhor e mantém otimismo para 2024 e 2025.

Desafios de Liquidez

Apesar das perspectivas positivas, a AMC ainda enfrenta desafios de liquidez e queima de caixa.

Desempenho do Segundo Trimestre

A AMC superou as previsões, reportando lucro de 1 centavo por ação sobre uma receita de $1.35 bilhão. A receita aumentou 16% em relação ao ano anterior, sendo o melhor trimestre desde o início da pandemia. As despesas operacionais aumentaram 2.5% em relação ao ano anterior, para $412 milhões.

EBITDA Ajustado Positivo

A AMC também registrou seu terceiro trimestre consecutivo de EBITDA ajustado positivo, totalizando $182.5 milhões, comparado a $106.7 milhões no mesmo período do ano anterior.

Aumento Significativo na Presença de Público

O aumento significativo na presença global de público nos cinemas, que cresceu 12% em relação ao ano anterior, para 66 milhões no segundo trimestre, foi um grande impulsionador dos resultados positivos.

Perspectivas para o Futuro

A AMC antecipa um terceiro trimestre ainda melhor devido ao sucesso de filmes como Barbie e Oppenheimer. A empresa mantém otimismo para 2024 e 2025, embora enfrentando desafios de liquidez.

Fluxo de Caixa Preocupante

Apesar dos resultados positivos, a AMC ainda enfrenta preocupações com seu fluxo de caixa, tendo usado grande parte de seu fluxo de caixa livre. A empresa também está buscando maneiras de levantar mais dinheiro, incluindo iniciativas como a criação de unidades de patrimônio preferenciais da AMC.

Questões sobre FTDs

A AMC discutiu a questão dos fails-to-deliver (FTDs) – quando um vendedor não consegue entregar as ações vendidas a um comprador dentro do prazo estipulado – durante a chamada de resultados. A empresa está investigando o assunto e expressou preocupações às autoridades reguladoras.

Agora vamos às notícias do cenário interno e mundial:

Resumo de notícias do Brasil e exterior

BRASIL

SETOR DE SERVIÇOS CRESCEU

O setor de serviços do Brasil registrou um crescimento de 0,2% em junho em comparação com maio e apresentou um aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

BRASIL E OS NEGÓCIOS COM A RÚSSIA

Em 2023, o comércio de diesel entre Rússia e Brasil aumentou drasticamente, atingindo US$ 1,5 bilhão nos primeiros sete meses. A compra de diesel russo explodiu sob o governo de Bolsonaro, após uma aproximação com Putin. As exportações brasileiras para a Rússia diminuíram, gerando um déficit comercial. O Brasil manteve uma postura diplomática, não adotando sanções unilaterais contra a Rússia, apesar da pressão ocidental. A compra de diesel faz parte da estratégia russa de driblar as sanções ocidentais. O Brasil também busca acordos diplomáticos em relação à Rússia e Ucrânia, gerando atritos com o bloco ocidental. A posição oficial do Itamaraty é que as negociações de combustíveis são feitas pelo setor privado e o Brasil não apoia sanções unilaterais.

VIAJAR PARA O JAPÃO FICOU MAIS FÁCIL

O Brasil e o Japão chegaram a um acordo para isentar a exigência de vistos para turistas por até 90 dias entre os dois países. Essa isenção, que será válida por três anos a partir de 30 de setembro deste ano, simplificará as viagens entre as nações. A medida foi prometida pelo primeiro-ministro japonês Fumio Kishida durante um encontro com Lula em maio. O Brasil havia retomado a exigência de visto para visitantes dos EUA, Austrália, Canadá e Japão, mas agora o Japão se tornou o primeiro a chegar a um acordo com o governo brasileiro para a isenção mútua. O Itamaraty destacou que essa medida fortalecerá o intercâmbio humano e as relações entre os dois países, especialmente no ano em que se celebra o aniversário de 115 anos da imigração japonesa no Brasil.

ALGUNS QUEREM SEPARAR O SUL E SUDESTE, MAS SERÁ QUE ELES SÃO TÃO BONS ASSIM?

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou a criação de uma frente política chamada Cossud para promover o “protagonismo” dos estados do Sul e Sudeste no Brasil. Isso gerou apoio de alguns grupos separatistas que desejam a separação do Sul do resto do país. No entanto, a Constituição não permite a independência de estados. A medida também gerou críticas de autoridades políticas e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, expressou apoio, enfatizando a intenção de união e colaboração entre regiões.

Vale lembrar que o Tesouro Nacional, que cuida das finanças do país, fez uma avaliação das condições financeiras dos estados brasileiros, assim como agências de classificação de risco fazem para países. Eles usam letras para dar notas a esses estados. Agora, dois estados, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, receberam a pior nota, que é a letra “D”. Isso é  um sinal de alerta, indicando que esses estados estão enfrentando grandes dificuldades financeiras. Isso é importante porque pode afetar como eles gastam dinheiro, investem em projetos e pagam suas dívidas. Em resumo, esses estados estão passando por problemas financeiros sérios e isso pode ter impacto em várias áreas. Um ponto que não podemos esquecer, claro, é que Minas Gerais é um estado que produz muita riqueza para o Brasil, mas depende muito de commodities, tem pouca diversificação, não investe em inovação, enfim, não é lá aquelas coisas para estar se achando tão bom assim.

Separem eles pra ver?!! hahahah, é cada piada que olha…

BRASIL E A CORRIDA DOS SEMICONDUTORES

No cenário global da corrida pelos semicondutores, que são componentes essenciais para dispositivos eletrônicos como smartphones e carros, o Brasil parece não ter uma estratégia clara. Países como China, Índia e Estados Unidos estão investindo muito para liderar a produção desses componentes, mas o Brasil ainda está em um impasse. O governo tem se concentrado em desonerar impostos para incentivar a produção local e atrair empresas estrangeiras. Recentemente, o programa que apoia a indústria de semicondutores foi estendido até 2026, com a intenção de impulsionar o setor, especialmente a fabricação de painéis fotovoltaicos para energia solar.

No entanto, especialistas apontam que o Brasil precisa de uma estratégia mais abrangente para se destacar nesse cenário. O país vem passando por um processo de desindustrialização, diferente de outros países que investiram na fabricação local desses componentes. Para reverter essa situação, seria necessário um plano mais amplo, envolvendo investimentos, políticas públicas e capacitação profissional, semelhante ao que foi feito com a internet das coisas.

Atualmente, o Brasil possui apenas 11 fábricas de semicondutores, todas focadas na etapa final de produção. Para se tornar competitivo, o país também precisa de mão de obra qualificada e investimentos na formação de profissionais especializados. A demanda por especialistas é alta, e o país precisa atrair e reter talentos para impulsionar esse setor.

Além disso, um relatório da OCDE indicou que a produção de semicondutores depende de subsídios governamentais e não cresce sem esse apoio. Isso significa que países que buscam independência nesse setor precisam investir consideravelmente para superar as barreiras de entrada. Em resumo, o Brasil precisa de uma estratégia mais abrangente, incluindo investimentos, capacitação e políticas públicas, para competir na corrida global pelos semicondutores.

RECORDE NOS PORTOS

O Brasil alcançou um recorde histórico na movimentação nos portos no primeiro semestre deste ano, transportando 616 milhões de toneladas, um aumento de 2,4% em relação ao mesmo período de 2021. Esse desempenho supera o recorde anterior de 601,4 milhões de toneladas registrado no primeiro semestre de 2021. O destaque foi para os meses de março e maio, com crescimentos de 11,7% e 11%, respectivamente, comparados aos mesmos meses do ano anterior.

As commodities, como minério de ferro, petróleo bruto, soja e milho, foram os principais impulsionadores desse crescimento, com aumento notável na movimentação desses produtos nos portos. A movimentação para o exterior também teve um aumento significativo, com 349,2 milhões de toneladas enviadas, representando um aumento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2022. O Brasil também exportou 2,5 milhões de toneladas de carne de aves congeladas em contêineres, um aumento de 9% na comparação.

Os portos públicos e privados tiveram desempenhos positivos, com os Terminais de Uso Privado (TUPs) registrando um aumento de 7,67% na movimentação em relação ao ano anterior. Portos como o de Santos, Paranaguá e Itaguaí tiveram um papel significativo nesse crescimento. O desempenho dos portos privados foi atribuído a investimentos e gestão profissional.

Esse recorde na movimentação portuária reflete a força do setor aquaviário no Brasil e seu papel crucial nas exportações e importações de commodities e produtos diversos.

EXTERIOR

BAGUNCINHA NOS EUA

Nos Estados Unidos, está ocorrendo um aumento significativo no sindicalismo e nas greves, representando um ápice histórico no ressurgimento do movimento sindical no país. Isso é evidenciado por uma série de greves e paralisações em vários setores, incluindo roteiristas, atores, trabalhadores sindicalizados de Hollywood e funcionários do serviço postal. A pandemia da COVID-19 desempenhou um papel importante nesse ressurgimento, com trabalhadores na linha de frente buscando melhores condições de trabalho, folgas remuneradas e licença maternidade.

Os economistas apontam que o aumento no poder de barganha dos trabalhadores é impulsionado pelo aperto no mercado de trabalho, onde a demanda por trabalho supera a oferta de trabalhadores. Isso permite que os empregados negociem melhores salários e condições de trabalho. Além disso, a taxa de aprovação dos sindicatos aumentou nos últimos anos, refletindo um maior apoio público a essas organizações.

No entanto, apesar desse ressurgimento do sindicalismo, os especialistas observam que apenas uma pequena porcentagem da força de trabalho nos Estados Unidos está sindicalizada, cerca de 6%. Além disso, os sindicatos enfrentam desafios para expandir sua presença em empresas e setores, devido às limitações da legislação trabalhista e às estratégias de empregadores para impedir a organização dos trabalhadores.

A dinâmica do sindicalismo nos Estados Unidos também está ligada a fatores demográficos, como a redução da migração e mudanças na composição da força de trabalho. A questão da imigração e as políticas do banco central dos EUA, como as taxas de juros, também podem influenciar a força dos trabalhadores na negociação de salários e condições.

Em última análise, enquanto os sindicatos estão experimentando um ressurgimento notável nos Estados Unidos, eles ainda enfrentam desafios em termos de expansão, legislação e negociação coletiva. O aumento das greves e do apoio público aos sindicatos indica um ambiente onde os trabalhadores estão buscando ativamente melhorias em suas condições de trabalho e benefícios.

Agora, as notícias sobre Fundos Imobiliários:

Morning Call de Fundos Imobiliários

18.07

Imagem: casas de papel e pilhas de moedas à frente – Fonte: Gorila

Em primeiro lugar, o IFIX teve queda de 0,14% e fechou com 3.212pontos. No ano +12,03% e no mês +0,46%.

Os destaques positivos:

  • RBFF11 1,99%
  • BRCO11 1,94%
  • PATL11 1,75%
  • HFOF11 1,66%
  • SNFF11 1,34%

Por outro lado, os destaques negativos:

    1. TORD11 -8,07%
    2. HCTR11 -6,55%
    3. DEVA11 -4,2%
    4. MCCI11 -1,56%
    5. VSLH11 -1,53%

Assim termina nosso morning call. Bons investimentos.