Varejo surfando com as promoções, briga do Judiciário e Legislativo e o Brasil em último lugar no retorno de impostos

24 de novembro de 2023, por Evelyn

Tempo de leitura médio: 18 min, 34 seg


Ouça as notícias pelo nosso podcast!

Bom dia, Investidor Sardinha. Este é mais um Soco Matinal com as principais notícias do dia no mercado financeiro e no mundo, tudo em 5 minutos, para você já começar o dia zonzo.

Hoje é sexta-feira, dia de maldade

Dia de editar seu nome nos contatos do celular do seu irmão pra “Bruninha”

De ligar pra ele na frente da sua cunhada ciumenta e acompanhar o draminha

Hoje é sexta-feira, dia de maldade

Dia de passar trote no vizinho fingindo que é da polícia e mandar desligar o som

E ainda falar que vai passar dali meia hora pra verificar se tá tudo bom 

IBOVESPA

Ontem na Bolsa, o Bradesco (BBDC4) foi o astro, subindo 2,67% porque o Marcelo Noronha assumiu como presidente. O cara é novo no pedaço e a mudança pegou todo mundo de surpresa. Os CEOs desse banco costumam ficar lá por mais de 10 anos, mas parece que tão querendo mudar o jogo depois de uns trimestres meio ruins. O plano agora é botar o foco na grana e controlar a galera que tá devendo.

Mas calma lá, isso não garantiu um dia de sol pros outros bancos. O Itaú Unibanco (ITUB4) quase dormiu, caindo só 0,13%. Já o Banco do Brasil (BBAS3) deu um pulinho de 0,33%. O Santander (SANB11) foi na direção errada, com uma queda curtinha de 0,19%.

VAREJO

No varejo, a coisa animou o Ibovespa. A Lojas Renner (LREN3) e o Grupo Soma (SOMA3) tão na onda mais positiva, com altinhas de 0,33% e 2,25%, respectivamente. A Magazine Luiza (MGLU3) foi a estrela, mandando ver com um salto de 4,33%. A galera tá comprando mais por causa da Black Friday e as ofertas tão pegando fogo.

OUTROS SETORES

A CVC (CVCB3) roubou a cena, voando alto com um aumento de 6,56%. Teve até leilão no meio do dia. A empresa disse que rolou um negócio na terça, com uns bônus de subscrição e um monte de ações novas. Parece que a CVC tá querendo chamar a atenção.

Agora, a coisa não tá boa pra Cemig (CMIG4) e Vale (VALE3), que estão só na queda livre. A Cemig tá dançando uma valsa perigosa depois do governador de Minas dizer que quer passar uns ativos pro governo federal pra pagar dívida. A CMIG4 tombou mais 3,17%. A Vale voltou pro vermelho, mas só com 0,63%.

A Petrobras (PETR4) teve um dia meio de “vai e vem” sem força pra decidir pra onde ir. Fechou com um ganho mínimo de 0,03%. A CSN Mineração (CMIN3) tá numa montanha-russa, subindo forte nas últimas semanas, mas despencou 6,68%.

No meio disso tudo, o Ibovespa fechou o dia nos 126,575 mil pontos, subindo 0,43%.

Nesse meio tempo, lá nos EUA, o feriado de Ação de Graças deixou Wall Street na soneca, e o movimento por aqui foi mais parado que filme de domingo à tarde. O foco agora é na bagunça econômica no Congresso e na presidência do G20 que o Brasil vai pegar em dezembro.

Hoje, Wall Street volta, mas ainda com a preguiça do feriado. Então, pode esperar mais um dia morninho por aqui.

AO MESMO TEMPO TIVEMOS OS SEGUINTES DESTAQUES DO ÚLTIMO PREGÃO

A princípio, as ações que se saíram bem dentro do índice:

  • CVC (CVCB3): R$ 3,25 (+6,56%)
  • Assaí (ASAI3): R$ 13,60 (+4,86%)
  • Magazine Luiza (MGLU3): R$ 2,17 (+4,33%)
  • JBS (JBSS3): R$ 22,87 (+3,16%)
  • Carrefour (CRFB3): R$ 11,45 (+3,15%)

Por outro lado, os tickers com os piores desempenhos:

  • CSN Mineração (CMIN3): R$ 6,57 (−6,68%)
  • Cemig (CMIG4): R$ 10,99 (−3,17%)
  • Alpargatas (ALPA4): R$ 9,15 (−2,87%)
  • Gol (GOLL4): R$ 8,75 (−1,80%)
  • SLC Agrícola (SLCE3): R$ 37,23 (−1,72%)

Nesse meio tempo, vamos ver o que rolou nos Fundos Imobiliários:

IFIX

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) tá marcando 3.178 pontos agora, com uma variação negativa de 0,03% no dia. Entretanto, no mês, subiu +0,72%, e no ano, tá crescendo com um belo +10,85%.

E olha os destaques de ontem:

  • DEVA11: R$ 44,15 (+1,34%)
  • TEPP11: R$ 89 (+1,12%)
  • WHGR11: R$ 9,46 (+0,85%)
  • PORD11: R$ 88,31 (+0,75%)
  • BRCR11: R$ 57,88 (+3,52%)

Agora, os que tão meio na baixa:

  • JSRE11: R$ 71,3 (-3,13%)
  • BTAL11: R$ 79,81 (-2,66%)
  • HGRE11: R$ 132,29 (-2,64%)
  • HTMX11: R$ 169,94 (-2,04%)
  • BCFF11: R$ 72,23 (-1,68%)
CÂMBIO
  • Dólar EUA: R$ 4,90 (-0,06%)
  • Euro: R$ 5,34 (+0,10%)
  • Libra Esterlina: R$ 6,14 (+0,27%)

Por fim, saindo um pouco do mercado nacional, vamos falar sobre as bolsas mundiais e os índices de mercado internacional.

Morning call de Índices Internacionais

Varejo surfando com as promoções, briga do Judiciário e Legislativo e o Brasil em último lugar no retorno de impostos

Imagem: desenho de personagens caricatos da OPEP+ em reunião – Fonte: Você SA

Falando do cenário internacional, as bolsas mundiais:

Assim, nos Estados Unidos não teve negociações por conta do Dia de Ação de Graças:

  • DOW JONES:
  • S&P 500:
  • NASDAQ:

Por outro lado, nas bolsas europeias tivemos os seguintes resultados:

  • DAX (Alemanha): +0,23%
  • FTSE 100 (Inglaterra): +0,19%
  • CAC 40 (França): +0,24%
  • FTSE MIB (Itália): +0,28%

Ao mesmo tempo, nas bolsas asiáticas:

  • Nikkei (Japão): —
  • Shangai (China): +0,60%
  • KOSPI (Coreia do Sul): +0,13%

Enquanto isso, as criptomoedas nas últimas 24h (7h):

  • Bitcoin: US$ 37.665 (+0,08%)
  • Ether: US$ 2.108 (+0,98%)

Assim como as commodities: (commodities)

  • Ouro: US$ 1.994/Onça troy (+0,10%)
  • Petróleo Brent (Futuros): US$ 81,42/barril (-0,66%)
  • Minério de Ferro (Futuros): teve queda de 0,86% na Bolsa de Dalian. Hoje falando da cotação de lá e não dos contratos que temos no índice que sempre falo dos EUA por conta do Thanksgiving. Inclusive em Dalian a tonelada está em US$ 136,43 a tonelada mesmo com essa queda. E essa cotação é dos contratos para janeiro de 2024. Por outro lado, os contratos para dezembro deste ano tiveram queda de 1,20%.

Enfim, vamos falar de ações e stocks (exterior):

Morning call de ações

Varejo surfando com as promoções, briga do Judiciário e Legislativo e o Brasil em último lugar no retorno de impostos

Imagem: fachada da Petrobras – Fonte: BP Money

BRASIL

PETOBRAS INVESTINDO PESADO

A Petrobras tá planejando investir pesado nos próximos anos, tipo, US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028, um aumento de 31%. O mercado já tava meio que especulando que seria algo em torno de US$ 100 bilhões, então a Petrobras não quis dar mole e confirmou a parada.

Desses 102 bilhões, uns US$ 91 bilhões vão pra projetos já ativos, e os outros US$ 11 bilhões são pra projetos ainda na peneira, dependendo de estudos de viabilidade. Se tudo der certo, esses projetos novos podem migrar pra categoria “já está rolando”.

A grana vai pra vários setores, tipo, Exploração e Produção (E&P) pega a fatia do leão, com 72% do bolo. Depois vem Refino, Transporte e Comercialização (RTC) com 16%, Gás e Energia (G&E) e Baixo Carbono com 9%, e o Corporativo com uns 3%.

No E&P, tão focando pesado no pré-sal, que, segundo a Petrobras, é tipo o astro do momento, com petróleo de melhor qualidade e menos emissões de gases. Ao mesmo tempo eles tão de olho também em revitalizar uns projetos em águas profundas.

Mais planos

Ah, e a Petrobras quer bater a meta de produzir 3,2 milhões de barris de óleo e gás por dia em cinco anos. A ideia é botar 14 novas plataformas (FPSOs) em operação até 2028. Já tem 10 dessas na fila.

No Refino, Transporte e Comercialização, vão investir uns US$ 17 bilhões, dando um upgrade nas refinarias e aumentando a produção de diesel. Eles querem até expandir a capacidade de processamento em 225 mil barris por dia e a produção de diesel S-10 em mais de 290 mil barris por dia até 2029.

Gás & Energia também tá na jogada, com investimentos de US$ 3 bilhões, querendo expandir a oferta de gás natural e melhorar a infraestrutura.

E pra fechar com chave de ouro, a Petrobras vai meter uns US$ 11,5 bilhões em projetos de baixo carbono, tipo, investir em energias mais sustentáveis, biorrefino, eólicas, solar, e até captura e armazenamento de carbono. É, parece que a Petrobras tá querendo se jogar na onda verde.

COPASA, CEMIG E A FEDERALIZAÇÃO

A Copasa (CSMG3) respondeu à possibilidade de federalização após o governo de Minas Gerais comunicar sobre soluções para a dívida estadual. A empresa apresentou alternativas, ainda em análise pelos governos federal e estadual. Entretanto, não há confirmação sobre a federalização das estatais listadas na Bolsa. A Cemig (CMIG3) também negou planos de transferência para o controle federal.

O governador Romeu Zema apoiou a proposta de Rodrigo Pacheco de transferir as empresas para o governo, surpreendendo o mercado que esperava uma postura contrária, considerando a privatização como uma promessa. O mercado precifica negativamente para Copasa e Cemig, sem pontos positivos para os acionistas. A mudança focaria nos interesses da dívida pública, não mais na geração de retorno.

A Copasa reitera seu compromisso com transparência e governança corporativa. O desfecho depende da análise minuciosa das propostas pelos governos, e a incerteza em torno da federalização impacta negativamente as expectativas do mercado em relação às empresas.

MUDANÇA NO BRADESCÃO DA MASSA

Olha só, o Bradesco (BBDC4) surpreendeu geral anunciando que o Marcelo de Araújo Noronha vai ser o novo chefão do banco, tomando o lugar do Octavio de Lazari Jr. A mudança pegou todo mundo de surpresa, porque normalmente os CEOs do Bradesco ficam no trono por mais de 10 anos, mas parece que bateram o sinal de mudança.

O mercado viu isso como uma coisa boa, porque o Bradesco tá passando por uns perrengues, e o Noronha tem uma bagagem boa no setor, já sendo vice-presidente do banco. Os papéis do BBDC4 até deram um pulo de alegria, subindo uns 2,67%, chegando a R$ 16,15.

O Lazari, que tava no comando desde 2018, tá saindo, e o Noronha vai pegar o bonde. A ideia é começar um ciclo novo, com projetos e metas estratégicas ao mesmo tempo. O momento tá difícil, com desafios de eficiência, competitividade e regulação, segundo o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

No último trimestre, o Bradesco levou um tombo no lucro, queda de 11,5%, e a inadimplência deu uma subidinha. Enquanto isso, o rival Itaú deu um sorriso largo, com alta de 12% no lucro. Durante o reinado do Lazari, o Bradesco cortou agências e deu uma enxugada no número delas, buscando ser mais eficiente.

E agora

O Noronha vai ter uma missão difícil, porque o Bradesco vem perdendo rentabilidade nos últimos anos. O pessoal do mercado tem opiniões diferentes sobre essa troca de CEO. Alguns acham que é positivo, outros tão mais na neutralidade, mas todos concordam que o Noronha vai ter que suar a camisa pra botar o banco nos trilhos.

Então é isso, bora ver se o Noronha vai conseguir dar um up na situação.

EXTERIOR

BYD TÁ COM TUDO

A fabricante chinesa de carros elétricos BYD acaba de soltar seu bichão, o sedan Han, nos Emirados Árabes Unidos. Os caras lançaram essa belezura, mas ainda não sabemos quando é que a galera lá vai começar a receber suas máquinas elétricas. Dá uma olhada no site local da BYD que tá oferecendo até o ATTO 3 por lá.

E sabe qual é a pegada? As empresas chinesas tão virando a chave pro Oriente Médio, tipo um “tô fora” dos EUA e da Europa por causa das tretas geopolíticas. Os sheiks e tal tão de olho em largar o vício dos combustíveis fósseis, então tão abrindo as portas pras máquinas elétricas chinesas.

Lembra da Nio? Essa startup chinesa também entrou na jogada ao mesmo tempo e embolsou uma grana alta, tipo quase 740 milhões de dólares, de um fundo dos caras de Abu Dhabi. A BYD não quis ficar pra trás e tá fazendo parceria com a Al-Futtaim Electric Mobility Company, abriram até um showroom chique na Dubai Festival City. A Al-Futtaim vai ser a cara da BYD nos Emirados Árabes, o primeiro país do Oriente Médio a desfilar com esses carros BYD.

E não para por aí, não! Eles já soltaram que vão mandar pra rua quatro modelos de carros, alguns elétricos, outros híbridos, até o fim do ano. Então, a BYD tá botando pra quebrar no deserto, literalmente.

Em seguida vamos às notícias do cenário interno e mundial:

Resumo de notícias do Brasil e exterior

Varejo surfando com as promoções, briga do Judiciário e Legislativo e o Brasil em último lugar no retorno de impostos

Imagem: Foto de uma. parede com um led escrito “enel”- Fonte: Exame

BRASIL

O ÚLTIMO QUE SAIR APAGUE A LUZ

O presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, tá dando tchau e se aposentando depois de cinco anos no comando. A substituição tá vindo rápido, e quem vai assumir o posto é o Antonio Scala.

A Enel anunciou essa mudança logo depois de um apagão que rolou em São Paulo, causando um caos por aí. No entanto Cotugno já tinha marcado sua saída lá em outubro, mas resolveram estender até agora por conta dos perrengues recentes das distribuidoras em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde um temporal deixou a galera na escuridão. Tipo, mais de 2 milhões de pessoas em São Paulo ficaram às escuras por dias.

Agora, o novo cara, Antonio Scala, já tá no grupo desde 2009, passou por uns roles na Itália e liderou a Enel Green Power na América do Sul. Enquanto a papelada toda não se resolve pro Scala assumir de vez, o Guilherme Gomes Lencastre, que é o presidente do conselho de administração da Enel Brasil, vai segurar as pontas temporariamente.

É isso, mudanças na Enel, e a gente espera que o próximo presidente mantenha a luz acesa, né?

SOQUINHOS
  • Brasil ficou em último entre 30 países no Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES) que junta carga tributária, PIB e IDH. Ou seja, cobra muito imposto, mas na hora de reverter? Necas de pitibiriba.
  • Tá rolando briga entre cachorro grande: Judiciário, mais precisamente STF e os políticos estão tratando porque o Congresso e Planalto querem limitar os poderes da galera que usa capa preta. Vamos ver quem ganha essa.

EXTERIOR

MINÉRIO DE FERRO E A INTERVENÇÃO DA CHINA

O minério de ferro está em alta, chegando a US$ 130 por tonelada devido aos estímulos à construção civil na China, seu maior consumidor. Contudo, o governo chinês tenta controlar os preços para evitar inflação. Órgãos regulatórios anunciaram maior supervisão para evitar especulação e pediram às empresas moderação nos aumentos de preços e estoques. Essa tentativa já ocorreu antes.

Analistas destacam a recorrência dessa estratégia chinesa, assim como observam que, embora preocupante inicialmente, tais movimentos de controle não costumam durar. A China busca controlar a inflação de matérias-primas, mas fundamentos como a produção de aço e estímulos imobiliários influenciam os preços do minério.

No entanto, há ênfase sobre a produção de aço chinesa, os baixos estoques e os estímulos governamentais. O setor de construção, antes estagnado, agora recebe um estímulo de US$ 137 bilhões, focado em infraestrutura e renovação urbana. A China mantém uma alta produção de aço com estoques de minério abaixo da média, criando uma perspectiva positiva para a commodity.

No entanto, essa visão otimista é compartilhada por diversas instituições financeiras que elevaram as projeções para o minério. Tão chutando uns US$ 150 por tonelada no primeiro trimestre de 2024 e, posteriormente, estabilizar em torno de US$ 100. Como teve o recente rali pode ser que persista devido aos baixos estoques e, mesmo com uma eventual queda, os preços médios para 2024 permanecem elevados.

Este cenário positivo para o minério beneficia empresas do setor, como Vale (VALE3) e CSN (CSNA3), enquanto a China tenta equilibrar a expansão econômica com o controle de preços das commodities.

A TURQUIA JÁ NÃO TAVA BEM, AGORA TÁ PIOR

O banco central turco aumentou o juro principal em 500 pontos, chegando a 40%. Isso é o dobro do que os economistas tavam prevendo.

Isso tudo é pra tentar dar um jeito na inflação que tá nas alturas, tipo 61% em outubro. E a lira turca, que é a grana deles, tá sofrendo pra caramba. O pessoal tava esperando um tranco menor, mas os caras tão indo com tudo nesse lance.

Um carinha que manja dos paranauês de mercados emergentes, já tava ligado, ele esperava esse aumento de 500 pontos. Ele falou que foi uma jogada impressionante do banco, meio que saindo da caixinha e surpreendendo geral. E olha só, com esse aumento, a lira até deu uma valorizada contra o dólar.

Só que a real é que essa história de aumentar juro tá sendo osso pra galera na Turquia. Os caras tão tentando consertar uns anos de inflação doida e uma moeda que despencou por causa de umas ideias meio malucas do governo. A lira já caiu 35% em relação ao dólar só esse ano e nos últimos cinco anos perdeu mais de 80% do valor. É tenso, hein?

UMA VOLTINHA NA ÁSIA E OPEP+
  • Na Indonésia, a rupia deu uma deslizada de 0,10% contra o dólar depois do banco central manter as taxas de boas. Eles disseram que as taxas atuais tão de boa pra segurar a inflação, mesmo com a rupia meio doida. Mês passado, deram uma elevada nas taxas pra segurar a onda da rupia, mas agora parece que tão de boa.
  • Já na Malásia, a inflação deu uma desacelerada e ficou em 1,8% em outubro, mais devagar que a galera tava esperando. Foi por conta dos preços de comida e bebida que não subiram tanto. Móvel e bebida alcoólica também tão com preços mais na paz.
  • Mudando pra Cingapura, os caras tão pegando mais pesado nas regras pra cripto, tipo, não aceitar pagamento com cartão local, cortar os incentivos pra negociação e frear as transações arriscadas. Isso tudo deve começar a valer em 2024.
  • Ao mesmo tempo a parada no Japão não tá muito animadora. A atividade das fábricas lá tá em queda pelo sexto mês seguido, e o índice de preços ao consumidor subiu menos do que a galera esperava em outubro. Parece que a situação econômica por lá tá meio na retranca.
OPEP+
  • Por último, a OPEP+ tá marcando uma reunião virtual em 30 de novembro pra decidir o que vão fazer com a produção de petróleo. Eles iam se encontrar presencialmente em Viena, mas adiaram por causa de treta entre os membros. Os preços tão dando uma caída por causa disso.
Assim termina nosso morning call. Bons investimentos.
Quer saber mais sobre algum assunto desta edição? Vai lá no @evysardinha que a gente bate um papo legal sobre os assuntos trazidos aqui.