4 regras minimalistas que mudaram minha vida

6 de outubro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Minimalismo é um tema que desperta curiosidade e, ao mesmo tempo, resistência. Muita gente associa o conceito a desapegar de tudo, viver com o mínimo possível e adotar uma rotina quase rígida. Não é exatamente o meu caso. Nunca me considerei uma pessoa “minimalista”, mas algumas ideias desse movimento fizeram tanto sentido para mim que transformaram minha forma de viver, sério mesmo e hoje quero falar com vocês sobre essas 4 coisas que mudaram minha vida.

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1. Avalie o que você consome

Durante muito tempo, tive o hábito de calcular cada gasto, até os menores. No início parecia racional, mas percebi que isso só me deixava mais ansioso.

Quando fiz as contas de verdade, descobri que toda essa obsessão por microeconomias não mudava nem 2% do meu orçamento anual. Ou seja, gastava horas de energia mental para economizar centavos.

A partir do momento em que deixei de lado esse controle excessivo, ganhei liberdade, tranquilidade e reduzi a preocupação desnecessária com dinheiro. Hoje, ainda acompanho os grandes números e planejo meus investimentos, mas não perco tempo discutindo preços irrisórios. Essa mudança por si só, já trouxe muita leveza para minha vida.

2. Autoanálise

Outra mudança importante foi repensar o tipo de conteúdo que eu consumia. Eu notei que boa parte da do que consumia me fazia reforçar a ideia de que o mundo precisa se adaptar a nós, e não o contrário. Como se para vencer, tivesse que assumir o papel de “super-herói”.

E, sem perceber, esse tipo de narrativa me deixava mais insatisfeito, crítico e até catastrófico em relação ao futuro. Foi então que decidi ser mais seletivo com relação ao que consumo. Agora, escolho muito mais criteriosamente os livros, filmes e séries que consumo. Porque mesmo que de maneira inconsciente, isso vai moldando nosso olhar sobre o mundo.

Isso mudou minha mentalidade. Passei a enxergar o mundo de forma mais realista, entendendo que nem tudo está sob o meu controle, e que o mais importante é me posicionar em ambientes que me ajudem a crescer.

3. Gasto apenas com o que me dá retorno

Por muito tempo, meu consumo foi influenciado pelo que os outros pensavam ou faziam. Mas percebi que gastar dinheiro para impressionar pessoas é um caminho vazio.

Por isso, hoje eu só gasto com o que me dá retorno. Seja financeiro, de aprendizado ou de felicidade genuína. Não compro algo apenas porque está em alta ou porque vai render likes em uma foto.

Isso vale pra tudo: de um jogo de videogame a uma viagem ou um móvel novo. Pergunto sempre: esse gasto faz sentido para mim? Vai realmente melhorar minha vida? Se a resposta é não, eu simplesmente não compro.

4. A regra dos “três terços”

Por último, adotei uma organização simples para o meu tempo: dividi minha vida em três partes.

  • Um terço para o trabalho
  • Um terço para a família e lazer
  • Um terço para o meu desenvolvimento pessoal (espiritual, intelectual ou físico)

Pode parecer básico, mas essa divisão ajuda a manter o equilíbrio e a evitar que uma área da vida “engula” todas as outras. Ainda não cheguei ao ponto ideal, confesso que o trabalho ainda ocupa mais espaço do que deveria. Mas, estar consciente dessa proporção me ajuda a buscar mais equilíbrio todos os dias.

E é basicamente, foram essas as 4 regras minimalistas que mudaram minha vida. Quer entender melhor sobre como cada uma me afetou de fato? Então, assista ao vídeo em que falo mais sobre!

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4 regras minimalistas que mudaram minha vida

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