Muitos investidores tem dúvidas sobre investir nos EUA. Afinal, é uma boa estratégia? É isso que vou explicar!
28 de agosto de 2024 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)
Vez ou outra me encaminham um vídeo do Luiz Barsi, que é o maior investidor do Brasil. Ele é excepcional e a prova disso são os bilhões que ele acumulou ao longo da vida. No entanto, ele tem algumas restrições quando aos investimentos: não investe em fundos imobiliários, nem fora do Brasil. Mas será que esse posicionamento dele está correto? Com relação a investir apenas no Brasil? Vamos lá entender sobre a realidade de investir nos EUA!
Antes de tudo, um pequeno disclaimer: o Barsi tem 50 anos de mercado financeiro. Ele sabe o que está fazendo, mas isso não significa que essa é a única estratégia que dá certo e que traz resultados significativos. A realidade é que existem diversas formas de ganhar dinheiro dentro do mercado financeiro.
Se você investir apenas no Brasil, em ações pagadoras de dividendos, vai conseguir chegar em um bom lugar? Acredito que sim e o Barsi é a prova disso. Agora, esse é o caminho mais rápido? Os números mostram que não.
Diversifique seus investimentos
O mercado dos EUA é mais maduro e investir nele é uma ótima alternativa para diversificar seus investimentos. Outra alternativa é a China. As pessoas não investem tanto no país quanto nos EUA por conta do tipo de governo e de todas as regras, que nem sempre são tão bem compreendidas, o que gera um sentimento de receio nos investidores.
Por isso, para mim, não existe discussão sobre fazer sentido ou não investir no mercado americano. As maiores fortunas do mundo foram feitas lá e essa é a prova cabal de que faz sentido, sim, investir lá.
Investir nos EUA não é para qualquer um
Investir nos Estados Unidos não é algo adequado para todos os investidores, especialmente aqueles que ainda estão começando e não têm experiência suficiente nem mesmo no mercado brasileiro. Muitos iniciantes, sem dominar completamente o investimento local, abrem contas em plataformas americanas e investem valores pequenos, como R$100. O problema é que, ao fazer essa transação, acabam gastando mais em taxas do que o potencial de retorno que esses investimentos podem oferecer.
Quando alguém envia R$100 para os EUA, esse valor se transforma em cerca de US$18, dependendo das taxas de corretagem. Nessas situações, não faz sentido investir no mercado americano.
Minha recomendação seria acumular, no mínimo, R$100 mil no Brasil antes de considerar investir nos EUA. Esse montante servirá como um estímulo e manterá sua motivação para investir no exterior. Antes disso, é importante estudar a renda fixa brasileira e, à medida que for ganhando experiência como investidor, começar a diversificar no mercado americano. Não precisa ser uma divisão de 50/50; faça conforme se sentir mais confortável.
E essa é minha opinião sobre esse tema. Não quero criar polêmica sobre o assunto, é apenas o que penso a respeito. Quer conferir mais sobre o que penso sobre quando começar a dolarizar seus investimentos? Então, assista ao vídeo completo!
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