SELIC a 12,25%! E agora, o que vai acontecer?

O Boletim Focus divulgou algumas novas previsões para a taxa Selic e a expectativa é de ela aumente ainda mais. Leia e entenda melhor sobre!

18 de dezembro de 2024 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


A previsão é de que a taxa Selic continue a subir! De acordo com o Boletim Focus, a mediana da taxa de juros esperada para o final do próximo ano é de 13,50%, um aumento significativo em relação à projeção anterior, de 12,63%.

Além disso, a estimativa para a inflação em 2024 também foi revisada, passando de 4,71% para 4,84%. Já para 2025, a expectativa subiu de 4,40% para 4,59%. Mas, afinal, por que esse cenário está se desenhando?

Lei da oferta e demanda

Na prática, quando o consumo aumenta, os preços tendem a subir, pois a oferta de produtos e serviços geralmente não acompanha o ritmo da demanda. Isso explica por que injetar dinheiro na economia nem sempre é uma solução eficaz: essa ação pode elevar consideravelmente o apetite por consumo, desequilibrando o mercado.

E o que está acontecendo no Brasil? Atualmente, estamos vivendo um cenário de queda na taxa de desemprego e crescimento do PIB, indicando que há mais dinheiro circulando na economia. Além disso, os gastos governamentais estão elevados, colocando mais recursos nas mãos dos cidadãos e, consequentemente, impulsionando ainda mais a demanda.

Diante desse contexto, é provável que a inflação seja ainda mais alta do que o previsto, especialmente porque os brasileiros estão em um momento de consumo acelerado. Se essa tendência se confirmar, a elevação da taxa Selic será quase inevitável.

O que muda se a taxa Selic aumentar?

Na prática, um aumento na taxa de juros reduz o poder de compra da população, ajudando a controlar a demanda. Para o mercado, isso se traduz em uma queda no volume de vendas. No entanto, se você é investidor, há outras perspectivas importantes a considerar.

É hora de comprar renda fixa?

Quando a taxa de juros sobe, os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos. Nesse cenário, é comum encontrar títulos do Tesouro IPCA oferecendo rendimentos acima de +7%, o que é bastante interessante. Além disso, os títulos emitidos por bancos privados também passam a apresentar retornos mais elevados.

No entanto, vale destacar um ponto importante: muitos investidores com grande volume de capital tendem a migrar de ativos de maior risco para os de menor risco em busca de segurança. Essa estratégia, apesar de comum, pode não ser a mais vantajosa no longo prazo. Isso porque o momento ideal para adquirir ações é justamente durante períodos de baixa, quando os ativos estão “em promoção”, e não em alta.

Com a Selic em ascensão, é natural que os investimentos em ações e fundos imobiliários enfrentem impactos negativos. Porém, esse pode ser o momento perfeito para reduzir o seu preço médio de compra e potencializar os ganhos futuros.

Quer entender melhor sobre toda essa lógica de mercado? Então assista ao vídeo em que explico melhor sobre!

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