Os sete melhores investimentos para iniciantes

Existem muitas opções de investimentos. Sendo assim, se você pretende começar a investir, talvez você esteja em dúvida de quais são os melhores investimentos para iniciantes.

Não se preocupe, pois, nesse texto, nós iremos te contar quais são as melhores opções de aplicações para quem está começando a investir. 

Além disso, vamos te dar algumas dicas para que você possa começar a investir de forma correta. Afinal de contas, a intenção é ter rentabilidade com os investimentos e não perder dinheiro.

Opções de investimentos para iniciantes

Abaixo iremos listar algumas boas opções de investimento para iniciantes e que não precisam de muito dinheiro. No entanto, é importante que você não considere essa lista como uma recomendação de investimentos. 

1- Tesouro Selic

Grande parte dos investidores iniciantes começa pela renda fixa, especificamente pelo Tesouro Selic. Isso porque ele é um investimento com alta segurança e que conta com liquidez diária.

A segurança deriva do fato de que ele é um título com a garantia do governo. Já a liquidez é vantajosa, pois permite que você resgate a aplicação quando desejar.

Em relação ao retorno, ele tem uma rentabilidade que varia de acordo com a taxa Selic. Apesar de nem sempre ser um retorno acima da inflação, ele ainda é muito mais vantajoso do que a poupança.

2- Tesouro IPCA+

Assim como o Tesouro Selic, o Tesouro IPCA+ é um título do governo. Desse modo, ele também tem a vantagem da segurança e alta liquidez. A grande diferença entre eles está na rentabilidade.

No Tesouro Selic o seu rendimento sobe ou desce de acordo com a taxa Selic. Já no Tesouro IPCA+ o retorno é equivalente ao IPCA mais uma taxa de juros. A vantagem é que você tem a garantia de um retorno acima da inflação.

3- LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), são opções de títulos de renda fixa.

Os dois tipos de títulos funcionam como uma forma dos bancos captarem recursos que serão direcionados para os respectivos setores imobiliário e do agronegócio.

Existem duas grandes vantagens nesses títulos: segurança e isenção de imposto. A segurança é feita pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R$ 250 mil por CPF e instituição em caso de calote.

Por outro lado, a isenção ocorre, pois, o setor imobiliário e do agronegócio, são setores que o governo deseja incentivar. Logo, existe a isenção de imposto.

4- CDBs e RDBs são opções de investimentos para iniciantes

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e os Recibos de Depósito Bancário (RDBs), são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras.

Ao investir em um CDB ou RDB, você está basicamente emprestando seu dinheiro em troca de uma taxa de juros prefixada, pós-fixada ou híbrida.

A vantagem desses títulos é que, além de proporcionarem bons retornos, eles ainda são protegidos pelo FGC.

5- LCs

As Letras de Câmbio são títulos de renda fixa emitidos por financeiras. O seu funcionamento é bem parecido com o CDB: ao investir você empresta o seu dinheiro para o emissor em troca de uma taxa de juros.

Em relação ao rendimento, ele pode ser uma porcentagem do CDI ou ainda ter uma taxa fixa. Já o valor mínimo para investir varia, mas costuma ficar em torno de R$ 1.000.

Assim como as LCIs, LCAs, CDBs e RDBs, as LCs também contam com a proteção do FGC, o que faz dele uma aplicação de baixo risco.

6- Ações são opções de investimentos para iniciantes

Até agora falamos apenas de opções de renda fixa, mais seguras e, por isso, são boas opções para investidores iniciantes. Mas os investidores iniciantes também podem aplicar em ações.

As ações são frações de empresas negociadas na bolsa de valores brasileira.

Elas fazem parte da renda variável, bem mais arriscada do que a renda fixa, já que não conta com garantias. Para investir em ações é essencial analisar bem a empresa e procurar por ações com bons fundamentos.

7- Fundos de investimento

Assim como as ações, os fundos de investimento são opções de renda variável para os investimentos para iniciantes.

Basicamente, os fundos são como uma reunião de investidores focados em investir em um setor ou ativo em específico.

Dessa forma, existem fundos dos mais variados tipos como, por exemplo, fundo de ações, imobiliário e multimercado.

Existem também os fundos menos arriscados, os chamados fundos DI, que aplicam em ativos de renda fixa.

A vantagem dos fundos é que o investidor não precisa se preocupar em analisar os ativos, já que o gestor do fundo é responsável por isso. A desvantagem são os riscos e os custos para investir.

Dicas para começar a investir

Investir é tão importante quanto poupar. Ao poupar você guarda parte da sua renda. Ou seja, você evita gastar tudo o que ganha. Já ao investir, você faz esse dinheiro render.

Não adianta muito só poupar e deixar o dinheiro debaixo do colchão, por exemplo. Isso porque, com o passar do tempo, o dinheiro vai perdendo valor.

Logo, investir é uma forma de proteger o seu poder de compra e ainda fazer o dinheiro virar mais dinheiro.

No entanto, você não deve simplesmente pegar o seu dinheiro e aplicar no primeiro ativo que aparecer. O ideal é que você leve alguns pontos em consideração, tais como:

1- Planejamento financeiro para investidores iniciantes

Antes de investir, é essencial que você faça um planejamento financeiro. Essa etapa é importante, pois envolve a análise do quanto você ganha e do quanto você gasta.

Dessa forma ao verificar esses dados, você pode se planejar para o futuro e até mesmo economizar mais para investir um valor maior.

Para fazer um planejamento, você precisa anotar todas as suas fontes de renda. Depois disso, anote todos os seus gastos. Com esses dados em mãos, você pode cortar gastos e definir o quanto será investido por mês.

2- Reserva de emergência

Ter uma reserva de emergência é fundamental para quem quer começar a investir. Ela deve ser usada apenas quando surgirem imprevistos.

Sendo assim, é preciso que ela seja feita antes dos investimentos. Pois, se surgirem imprevistos, você não precisa resgatar suas aplicações.

O valor da reserva deve ser equivalente a pelo menos 6 meses dos seus gastos mensais. Mas ela também pode ser maior.

Para definir o valor da reserva, verifique quais são os seus gastos mensais e depois multiplique por seis. Depois de descobrir o valor da sua reserva, se organize para destinar uma parte da sua renda mensal para ela.

3- Objetivos dos investidores iniciantes

Por que você quer investir? Saber a resposta para essa pergunta é muito importante. Isso porque, os investimentos ideias variam de acordo com os objetivos. Sendo que é essencial que os objetivos tenham data para ocorrer.

Vamos supor que você quer atingir a independência financeira daqui a 30 anos. Neste caso, as aplicações de longo prazo podem ser mais interessantes.

Por outro lado, você também pode ter objetivos de curto prazo. Suponhamos que você quer viajar dentro de um ano. Nessa situação, as aplicações de curto prazo e com uma segurança maior podem ser melhor.

4- Perfil de investidor

Além dos objetivos, o perfil de investidor também influencia nos ativos que serão escolhidos.

O perfil varia de acordo com o nível de risco que uma pessoa está disposta a correr. Logo, o ativo ideal para cada pessoa irá variar de acordo com o seu perfil. Os três principais perfis são:

1- Investidores conversadores

O conservador é aquela pessoa que não gosta de correr riscos. Portanto, ela prefere as aplicações mais seguras, mesmo que elas não tragam um retorno muito alto.

A vantagem desse perfil é que ele corre menos riscos, ou seja, ele tem menos chances de ter prejuízo. A desvantagem é que o retorno pode não ser tão alto.

Isso ocorre, pois existe uma relação entre risco e retorno no mundo dos investimentos. Em síntese, as aplicações mais arriscadas têm maiores chances de altos retornos do que as seguras e vice-versa.

De maneira geral, é no perfil de conversador que os investidores iniciantes estão.

Como geralmente essas pessoas não conhecem muito sobre investimentos, elas têm medo de se arriscarem. Contudo, também pode acontecer de um investidor experiente ser conservador.

2- Investidores moderados

Este é o investidor que opta por aproveitar o melhor dos dois mundos. Desse modo, ele tem uma carteira com vários investimentos seguros.

Porém, ele aceita correr riscos em algumas aplicações para potencializar os retornos da sua carteira.

Vale destacar que os investidores moderados geralmente pesam bem os prós e contras de uma aplicação com risco e só se arriscam quando de fato vale a pena.

3- Investidores arrojados

Por fim, temos o perfil dos investidores que aceitam correr grandes riscos em troca de grandes chances de altos retornos. É claro que esse investidor não vai sair correndo risco a torno e a direita.

Ele vai analisar se vale a pena a relação entre risco e retorno da aplicação. De maneira geral, os investidores arrojados possuem um profundo conhecimento de mercado o que os possibilita analisar se vale a pena se arriscar.

5- Estude

Antes de investir não deixe de estudar sobre investimentos. Você pode fazer isso por meio de livros ou cursos.

Uma dica de curso é A Única Verdade Possível, onde você aprende na prática a investir desde ativos em renda fixa, quanto no exterior. Já em relação aos livros, algumas dicas são:

• O Investidor Inteligente;
• Ações Comuns, Lucros Extraordinários;
• Cartas a um Jovem Investidor;
• Os Axiomas de Zurique;
• Pense e Enriqueça;
• Dinheiro Sem Medo.

Para conferir uma lista completa de bons livros acesse: Livros sobre investimentos obrigatórios para investidores iniciantes