23 de agosto de 2024 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)
Algumas notícias relacionada aos EUA e a China e a produção de ogivas nucleares estão fazendo crescer a tensão entre os dois países. E é claro que isso tem causado preocupação em todo mundo. Vamos entender melhor tudo isso e o que pode acontecer?
O que dizem as notícias
A China e os Estados Unidos estão investindo pesado no aumento dos seus programas nucleares, para criar novas ogivas nucleares. O presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou um plano estratégico que tem como objetivo responder ao arsenal chinês. Por outro lado, a China alega que os EUA está vendendo a narrativa de ameaça como desculpa para conciliar uma vantagem estratégica.
Ou seja, a China está preocupada com essa potencial ameaça dos EUA. O relatório anual do pentágono, no ano passado, afirmou que a China tinha mais de 500 ogivas nucleares operacionais e que terá mais de mil até 2030. O EUA não fica para trás e tem 1.550 ogivas.
Qual minha opinião sobre?
Apesar das notícias alarmantes, na prática, eu acredito que isso não vai dar em nada. Na verdade, ao meu ver a disputa é muito mais econômica do que bélica.
Apesar do que afirma a Armadilha de Tucídides, que quando uma potência emergente está para desbancar uma potência estabelecida, essas duas potências necessariamente entram em guerra, eu não acredito que esse seja o caso.
Ao meu ver, os países irão entrar em um esquema mais similar ao de guerra fria. Acredito que a tendência é essa, já que os dois mercados são muito dependentes um do outro. Um dos maiores importadores da China é os EUA. Ou seja, seria até anti-estratégico para os EUA fazer alguma ofensiva contra a China que também é um mercado consumidor imenso para eles.
Como proteger seus investimentos?
Dizem que o jeito de perder sua humanidade mais rápido é se tornando investidor, porque você começa a ver as catástrofes sobre uma ótica de comprar ou vender. Mas, respondendo a pergunta de vocês, não teríamos como escapar dos efeitos dessa tensão.
A China é a maior importadora do Brasil e os EUA também é um parceiro importantíssimo. Para nós, esse seria o pior cenário de todos. No entanto, isso tudo é muito grande e, se algo assim acontecer, vai impactar todo o planeta. Independente do segmento em que você trabalha, independente de qualquer coisa.
O ideal é investir em ambos os países, inclusive na China. Por mais que haja esse sentimento de desconfiança, a China tem boas empresas, isso é inegável. Então, faz sentido para o investidor ter ao menos a exposição aos ETFs de empresas chinesas.
Como se expor aos investimentos na China?
Agora, se você quer começar a se expor na China, mas não sabe como, vou dar algumas dicas. A VWO é um ETF de mercados emergentes, no qual a China está inclusa e tem opções muito interessantes, inclusive brasileiras.
Já para investir nos EUA você pode optar pelo QQQ e o IVV. Quer entender mais detalhes dessa tensão entre EUA e China? Então, assista ao vídeo completo!
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