Mudança de risco no Brasil: O que está acontecendo?

Uma das principais agências de risco do mundo deu uma nova nota de risco para o Brasil, nossa nota melhorou e isso pegou alguns de surpresa.

7 de outubro de 2024 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Muitas pessoas acreditavam que, devido aos altos gastos do governo brasileiro, a classificação de risco do país cairia drasticamente. No entanto, contrariando as expectativas, o Brasil surpreendeu com uma melhora em sua nota de crédito.

Essa mudança positiva na percepção de risco do país atraiu atenção e elevou nossa classificação para investidores estrangeiros. No próximo conteúdo, vamos discutir mais detalhadamente o que levou a essa mudança e o que isso significa para o mercado!

O que dizem as notícias

Um dos trechos da notícia destaca que o Brasil recebeu uma classificação de crédito de Ba2, o que nos coloca a um degrau abaixo do grau de investimento. Essa nota foi atribuída pela Moody’s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo.

É interessante observar que Grécia, Azerbaijão e Omã possuem a mesma classificação. Vale lembrar que estávamos em uma situação mais desfavorável anteriormente, e essa nova nota representa uma melhoria significativa, embora ainda não se compare às classificações da União Europeia.

Além disso, a notícia ressalta que o Brasil está a um passo de alcançar o grau de investimento, o que significaria deixar para trás um período de incerteza.

No entanto, a classificação gerou certa polêmica no mercado, pois se baseou também em melhorias fiscais, que continuam sendo um dos pontos fracos do Brasil. Vamos explorar mais sobre essa situação e suas implicações no próximo conteúdo!

Estrutura fiscal moderada

A agência destacou que a credibilidade da estrutura fiscal brasileira ainda é considerada moderada. Contudo, há uma perspectiva de crescimento estável e redução na taxa de juros.

É importante ressaltar que essa é a visão da agência, que difere da percepção interna, a qual não indica uma queda na taxa de juros no horizonte próximo.

Além disso, a matéria menciona que as agências Fitch e S&P mantêm suas notas dois degraus abaixo do grau de investimento para o Brasil. No entanto, ambas também possuem uma perspectiva positiva para o país, o que sugere que as chances de uma elevação na classificação são maiores do que um eventual rebaixamento. Vamos acompanhar de perto esses desdobramentos e suas possíveis implicações no cenário econômico!

Minha opinião

Durante o governo Bolsonaro, sempre que uma notícia positiva surgia, ela era apresentada sob uma perspectiva crítica, como uma “despiora” em vez de uma verdadeira melhora em determinado índice. Essa abordagem crítica é algo que se observa também no cenário do mercado financeiro atual. Como o mercado discorda da política fiscal do Lula, os números positivos levantam questionamentos sobre as críticas previamente feitas.

No entanto, não considero que esse seja o melhor caminho. A melhora na nota de crédito do Brasil é um sinal de que estamos avançando e trabalhando com investimento, o que é positivo para todos nós. Não vejo como produtivo criticar e desconfiar dessa nova classificação; ao contrário, é essencial reconhecer essas conquistas e buscar construir um futuro econômico mais sólido.

Nós precisamos criticar aquilo que é factível.

A nota de crédito do Brasil está melhorando, a indústria está crescendo e temos apresentado bons números. Por isso, acredito que agora devemos cobrar do governo a manutenção desse cenário, pois isso aumentará nossas chances de obter resultados positivos no futuro.

Não acho correto ignorar que a notícia sobre a mudança de risco é boa. Concordo com muitas das políticas implementadas durante o governo Temer e, em grande parte, com as estratégias do Paulo Guedes durante a administração do Jair Bolsonaro. Embora eu tenha críticas em relação ao Haddad, não posso negar que os indicadores do país estão melhores.

Tudo isso é fruto de um esforço coletivo que se estende por diversas gestões. Se não ocorrerem grandes desastres, as chances de que a situação do Brasil melhore são bastante consideráveis.

O mundo não vai acabar, e não é o fim do Brasil. Embora a notícia não deixe isso claro, a mudança na nota de risco do país é, sim, muito positiva.

Se você deseja entender melhor sobre a mudança na nota de risco e o que tem sido divulgado na imprensa a respeito, assista ao vídeo completo!

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