GUERRA NO MUNDO: O que aconteceria com o Brasil?

25 de setembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


A possibilidade de uma 3° Guerra Mundial tem sido cada vez mais discutida, o que era algo impensável até alguns anos atrás. Com as tensões geopolíticas crescentes, a relação entre grandes potências estremecida e conflitos espalhados pelo mundo, o tema voltou à pauta. Mas o que aconteceria com o Brasil caso esse cenário se concretizasse?

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Princípio da nova Ordem Mundial

Durante muito tempo, a relação entre EUA e China foi marcada por cooperação econômica. Washington acreditava que, ao abrir o mercado chinês para o capitalismo, o regime político acabaria cedendo à pressão por mais liberdade.

No entanto, a realidade foi diferente: a China cresceu economicamente, tornou-se uma potência mundial e manteve seu regime político fechado.

Hoje, segundo autores como Ray Dalio, quando há uma transição de poder global, quase sempre há um “choque inevitável”. Na história, esse choque costuma significar guerra, a menos que uma das potências entre em colapso interno antes.

Como EUA e China permanecem estáveis internamente, a chance de uma escalada internacional não pode ser ignorada.

Ocidente x Oriente

Enquanto a China apresenta um bloco único, com crescimento econômico acelerado e uma população bilionária, o Ocidente está fragmentado.

  • Estados Unidos: enfrentam conflitos internos e desgaste com aliados históricos.
  • Europa: lida com nacionalismos crescentes e pouca capacidade militar unificada.
  • América Latina: tradicionalmente alinhada ao Ocidente, mas com laços comerciais cada vez mais fortes com a China.

Esse cenário dificulta uma resposta coordenada caso um grande conflito comece.

China x Taiwan

O ponto mais sensível hoje, que pode estourar esse grande conflito é a relação entre China e Taiwan. Para Pequim, Taiwan não é apenas um território: é uma região estratégica, responsável pela maior produção mundial de microchips, essenciais para a economia global.

Se os EUA apoiarem uma defesa de Taiwan e a China reagir, poderíamos ver uma escalada rápida de tensões. Para a China, perder o controle da região significaria comprometer suas rotas comerciais e seu poder geopolítico. Já para os EUA, não defender Taiwan poderia significar perda de credibilidade com aliados como Japão e Coreia do Sul, que poderiam repensar suas alianças militares.

Esse cenário poderia ser a “faísca” para um conflito de grandes proporções.

Tensões ao redor de todo mundo

Além da questão China-Taiwan, outros conflitos já estão em andamento ou em risco de escalar:

  • Rússia x Ucrânia: a guerra continua sem sinais claros de cessar.
  • Irã x Israel: tensões crescentes no Oriente Médio.
  • EUA x Venezuela: demonstrações militares aumentam as incertezas na América Latina.
  • Armênia x Azerbaijão: disputas regionais se intensificam.

Com tantos pontos de conflito, os EUA não teriam capacidade de intervir em todos ao mesmo tempo. Isso poderia abrir espaço para uma mudança no equilíbrio global de poder.

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Onde o Brasil entra nessa história?

Se por um lado o mundo poderia mergulhar em conflitos, o Brasil está numa posição estratégica e segura. Afinal, estamos em uma região sem armas nucleares. Nenhum país da América Latina possui bomba atômica, o que reduz os riscos diretos de ataques.

Além disso, o Brasil mantém boas relações comerciais e diplomáticas tanto com os EUA quanto com a China, Rússia e Europa. E como gosto de falar, nós somos a fazenda do mundo. O Brasil é um dos maiores fornecedores de comida do mundo. Em tempos de guerra, ninguém quer destruir quem alimenta a população.

É mais provável que o Brasil seja pressionado diplomaticamente a tomar lados do que envolvido diretamente em batalhas.

O risco de uma guerra global existe, mas o Brasil provavelmente ficaria fora das principais zonas de conflito. Ainda assim, as consequências econômicas seriam sentidas em todo o mundo. Com sorte, esse será um daqueles cenários que nunca sairão do campo da hipótese. Mas se o mundo mudar, estar preparado fará toda a diferença.

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