Conselho de Estabilidade Financeira (FSB): o que é, funções

O Conselho de Estabilidade Financeira, ou FSB, é um órgão de extrema importância para a economia mundial. Confira conosco.

23 de outubro de 2025 - por Diogo Silva


Você já ouviu falar do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB)? Ele é como um guarda-costas da economia mundial, criado para evitar que problemas em bancos ou países se espalhem e causem crises que afetem a vida das pessoas.

Embora muitos não conheça o órgão, ele é de extrema importância, uma vez que trabalha diretamente com os Bancos Centrais de todo o mundo. Bom, confira a seguir os detalhes chaves sobre o assunto.

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O que é Conselho de Estabilidade Financeira (FSB)?

O Conselho de Estabilidade Financeira, ou FSB, é como aquele amigo que está sempre de olho para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes dores de cabeça no mundo do dinheiro.

Ele nasceu depois da crise de 2008, quando ficou claro que o que acontecia em um país podia balançar a vida financeira de todo o planeta. O FSB observa os riscos, sugere jeitos mais seguros de os bancos e mercados funcionarem e ajuda países e instituições a estarem na mesma sintonia.

Na prática, ele existe para trazer mais confiança e tranquilidade. É como um cuidador do sistema financeiro que ajuda a prevenir crises, mantém tudo funcionando de forma mais estável e faz com que o dinheiro circule de maneira segura, mesmo quando os tempos ficam turbulentos.

Objetivos do FSB

O FSB existe para garantir que o sistema financeiro mundial funcione de forma mais estável e segura, como uma espécie de rede de proteção contra crises que possam se espalhar de um país para outro.

Ele fica de olho nos riscos que surgem nos bancos, nos mercados e em outras instituições, sugerindo formas de trabalhar de maneira mais segura e transparente.

Além disso, o FSB ajuda a aproximar governos e bancos centrais, fazendo com que todos conversem a mesma língua quando o assunto é estabilidade econômica.

Seu objetivo é simples! Foca em trazer mais confiança para que o dinheiro circule de forma tranquila, proteger a economia de surpresas desagradáveis e dar segurança para empresas, investidores e pessoas no dia a dia.

Funções do FSB

O FSB é como um guarda-costas do mundo financeiro. Ele está sempre atento, cuidando para que problemas em bancos ou mercados não se transformem em crises que afetem a vida de todo mundo. Além de perceber os riscos, ele sugere maneiras de tornar o sistema mais seguro e confiável.

Ele também atua como um ponto de encontro entre governos, bancos centrais e reguladores, garantindo que todos falem a mesma língua quando o assunto é estabilidade.

Bom, como já afirmamos acima, o FSB existe para trazer confiança e tranquilidade, ajudando o dinheiro a circular de forma segura e mantendo a economia mais protegida mesmo em tempos turbulentos.

Quem são os membros do FSB

Os membros do FSB formam uma verdadeira rede de proteção para o sistema financeiro mundial. Entre eles estão representantes dos principais bancos centrais e órgãos que cuidam do mercado financeiro de países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, França e China, além de ministérios da economia e instituições internacionais importantes, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco de Compensações Internacionais (BIS).

Na prática, esse grupo de guardiões usa seu conhecimento para identificar riscos, sugerir soluções e garantir que os países caminhem juntos.

Eles estão ali para prevenir crises e trazer mais confiança, fazendo com que o dinheiro circule com segurança e que o sistema financeiro consiga enfrentar os desafios sem grandes sustos.

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Liderança do FSB

No comando do FSB está o presidente do conselho, apoiado por um secretário-geral e outros membros-chave, que ajudam a coordenar bancos centrais, reguladores e governos de diferentes países.

Eles conduzem reuniões, definem prioridades e tomam decisões para enfrentar os riscos que podem abalar a economia global.

Mais do que cargos ou títulos, essa liderança atua como um guia experiente, conectando pessoas e instituições, trazendo clareza em momentos de turbulência e garantindo que o dinheiro circule de forma segura.

É graças a esse time de líderes que o FSB consegue prevenir crises e fortalecer a confiança no sistema financeiro, fazendo com que a economia funcione com mais tranquilidade para todos.

Como funciona o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB)?

O conselho está sempre de olho nos riscos que podem surgir em bancos, mercados e instituições, alertando sobre problemas antes que eles cresçam e sugerindo formas de tudo funcionar de maneira mais tranquila e confiável.

Ao mesmo tempo, o FSB conecta governos, bancos centrais e reguladores de diferentes países, garantindo que todos falem a mesma língua quando o assunto é economia.

Ele existe para trazer mais confiança e segurança, ajudando o dinheiro a circular de forma estável e protegendo a economia mesmo nos momentos mais turbulentos.

Estrutura do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB)

O FSB funciona como uma rede colaborativa dos principais reguladores e bancos centrais globais. O topo é a Plenária, que é o órgão de decisão que opera por consenso, reunindo líderes de alto nível.

Abaixo dela, o Comitê Diretor guia a agenda e as prioridades. O trabalho técnico é feito pelos Comitês Permanentes, que se dividem em três áreas principais: avaliar riscos, alinhar regras e monitorar a execução das políticas definidas.

Tudo isso é apoiado pelo Secretariado e pelos Grupos Consultivos Regionais, que garantem que as particularidades de cada região sejam consideradas nas políticas globais. É uma estrutura focada em colaboração para proteger o sistema financeiro mundial de grandes crises.

História do FSB

A história do Conselho de Estabilidade Financeira é, na verdade, a história de como o mundo aprendeu que os problemas financeiros não respeitam fronteiras.

Tudo começou modestamente em 1999, com o nascimento do seu avô, o Fórum de Estabilidade Financeira (FSF). Pense nele como um pequeno grupo de amigos ricos que se reuniam para trocar ideias sobre como manter seus mercados organizados após algumas crises ruins na Ásia. Era um bom começo, mas não tinha força nem abrangência para o que estava por vir.

O grande ponto de virada veio com o Furacão de 2008. A Crise Financeira Global foi um choque de realidade brutal, provando que o sistema era muito mais frágil e interligado do que se pensava.

O FSF simplesmente não tinha o músculo ou os membros necessários para coordenar uma resposta global.

Foi então que, em 2009, sob a liderança urgente dos chefes de estado e de governo do G20, nasceu o FSB. Essa foi a atualização de que o mundo precisava. O antigo FSF foi turbinado, ganhando mais poder e, crucialmente, abraçando as economias emergentes na mesa de decisões. O recado era bem claro: ou trabalhamos juntos, ou todos caímos.

Desde então, o FSB se tornou o capitão da reforma pós-crise. A missão dele é basicamente evitar que o desastre de 2008 se repita.

Ele faz isso criando regras universais mais duras para os bancos, vigiando as grandes instituições que podem causar um colapso sistêmico e, o mais importante, garantindo que todos os países não apenas concordem com as regras, mas realmente as coloquem em prática.

Ele é o xerife global que tenta manter a paz e a estabilidade na complexa e agitada cidade das finanças internacionais.

Fontes: Gleif; FSB; BCB;

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