CEEE-D
Informações atualizadas em 04/05/2023Avaliação dos usuários
Empresa:
Ainda não foram feitas avaliaçõesGestão:
Ainda não foram feitas avaliaçõesTicker | CEED3, CEED4 |
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Presidente da empresa | Vera Inês Salgueiro Lermen |
Alavancada? | Não |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A empresa não tem um histórico consistente de distribuição de dividendos. Acesse para conferir as informações financeiras da empresa. |
Prêmios | Prêmio ANEEL de melhor distribuidora do Estado em 2006; Empresa que Mais Respeita o Consumidor no Brasil 2011 |
Participação do Estado | 0.01% |
Ano de fundação | 1943 |
Ano do IPO | 1970 |
Setor de atuação | Utilidade Pública |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Mid Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A CEEE Grupo Equatorial (CEEE-D) atua na distribuição de energia elétrica, estando presente em 72 municípios das regiões Metropolitana, Sul, Centro-Sul, Campanha, Litoral Norte e Litoral Sul. Sendo que ela atende a cerca de 1,8 milhão de clientes. |
O que a empresa faz?
A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEE-D), é uma empresa que atua na distribuição de energia elétrica.
Atualmente, a CEE-D faz parte da Equatorial Energia. Em resumo, a Equatorial é uma holding com atuação no setor elétrico brasileiro, nos segmentos de:
- Distribuição
- Transmissão
- Geração
- Comercialização
- Serviços
A CEE Distribuição tem uma área de concessão localizada na região Metropolitana, Sul, Litoral e na Campanha gaúcha no estado do Rio Grande do Sul. Desse modo, a companhia distribui energia para 72 municípios, cobrindo 73 mil km², o que corresponde a cerca de 34% do mercado do Estado.
No total, a empresa tem cerca de 72 mil quilômetros de redes urbanas e rurais, atendendo a 1,6 milhão de consumidores, o que equivale a cerca de 4,8 milhões de pessoas.
Breve história da empresa
A história da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica teve início em 1943, com a fundação da estatal Comissão Estadual de Energia Elétrica.
Em 1945 a companhia lançou o Plano de Eletrificação do Rio Grande do Sul e em 1947, Usina do Passo do Inferno entrou em operação, sendo o primeiro empreendimento da empresa.
Na década de 50 ocorreu a conclusão das obras da termelétrica de São Jerônimo e de Canastra, o que ajudou a elevar bastante a capacidade da empresa. Nos anos 60 a companhia iniciou as operações da usina de carvão de Candiota, em Bagé, com o intuito de diversificar o portfólio da empresa.
Nessa década, ocorreram alguns marcos importantes para a empresa como, por exemplo, a conclusão da primeira etapa da hidrelétrica de Jacuí em 1961, transformação da companhia em uma empresa de capital misto em 1963 e incorporação da Ceerg em 1967.
No início dos anos 70, a CEEE abriu o capital na bolsa de valores e quatro anos depois, ocorreu a incorporação da Companhia Protense de Eletricidade. Em 1974 também houve a inauguração da usina termelétrica a carvão de Presidente Médici.
Nos anos seguintes da década de 70, a empresa realizou novos investimentos e expandiu sua atuação. Já nos anos 80, a empresa aumentou a sua participação no estado do Rio Grande do Sul, se tornando a única responsável por mais de 5 mil km de linhas.
Posteriormente, durante o governo FHC, foi posto em prática um programa de privatização para enxugar o estado. Com isso, no ano de 1996 49% da empresa foi alienada, levando à criação de duas subsidiárias, uma nas regiões nordeste e norte, e outra na região Centro-oeste.
No decorrer do ano de 1997, a empresa passou por um processo de reestruturação, mas continuou com todas as suas concessões. No ano de 2006, a AGE da CEEE aprovou um novo desmembramento, criando a CEEE-D e também o CEEE-GT.
Por fim, em 2021 o controle da CEEE-D para o Grupo Equatorial de Energia, devido a um programa de privatizações do estado.
Diretoria
Raimundo Barretto Bastos (Diretor Presidente)
Leonardo Lucas Tavares de Lima
Tinn Freire Amado
Humberto Luis Queiroz Nogueira
Bruno Cavalcanti Coelho
Conselho administrativo
Vera Inês Salgueiro Lermen (Presidente)
Ana Paula Imbroisi Rebello
André Boff Cruz
Dimas Natal Filho
Jurandi Cardoso Pazzim
Marco da Camino Ancona Lopez Soligo
Principais concorrentes
Transmissão Paulista (TRPL3, TRPL4)
AES Tietê (TIET3, TIET4, TIET11)
Afluente Transmissão de Energia (AFLT3)
Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE4)
Perspectiva para o futuro
A CEEE-D tem alguns pontos positivos que contribui para uma boa perspectiva de futuro, mas também conta com algumas desvantagens e desafios.
Em relação aos aspectos positivos, a empresa atua em um setor de utilidade pública, realizando a distribuição de energia. Esse é um setor muito bom, pois além de ser extremamente necessário para as pessoas, costumam gerar boas receitas. Além disso, a CEED faz parte de um grande grupo e é líder em sua região de atuação.
Por outro lado, uma das desvantagens é que a empresa atua em um mercado altamente regulado, o que pode limitar um pouco a sua atuação. Existe ainda a questão de que a companhia depende de concessões estaduais.
Composição acionária
CEED3, CEED4 | Acionista | Percentual |
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1 | Equatorial Participações Investimentos S.A | 95,12% |
2 | Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. | 4,62% |
3 | Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE-Par | 0,01% |
4 | Outros | 0,25% |