Eu vou ter filhos? Uma discussão financeira e realista

17 de setembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Muito se fala sobre ter filhos ou não e agora que decidi ter filhos, quero debater um pouco melhor sobre esse assunto.

E não dá pra falar sobre isso, sem mencionar a queda expressiva da natalidade nos países ocidentais. Afinal, quanto mais elas ingressaram no mercado de trabalho, menos tempo tinham para cuidar dos filhos e mais reduzia a quantidade de filhos que se poderia ter. Até mesmo porque a maioria das babás são mulheres, então, não dá pra todo mundo ter babá.

Enfim, todo esse modelo, independente de acharmos certo ou errado, abaixa a taxa de natalidade. E um reflexo disso, é que hoje em dia o islamismo é a religião que mais cresce no mundo. Isso acontece porque além de terem uma boa capacidade de conversão, eles também tem uma reprodução muito maior do que a média.

E o mais louco disso é que a emancipação feminina e a busca por mais direitos podem, a longo prazo, reduzir a influência cultural e política do próprio ocidente, justamente por conta da queda na natalidade.

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Por que as pessoas querem ter filhos?

Existem muitos motivos que levam alguém a decidir ter filhos. Para algumas pessoas, é uma questão de legado familiar: deixar descendentes que possam perpetuar o sobrenome, os valores e em alguns casos, até os negócios da família.

Para outras, há uma motivação religiosa ou cultural, já que em muitas tradições ter filhos faz parte de um propósito de vida e é visto como uma espécie de dever espiritual.

Além disso, não podemos ignorar as expectativas sociais: desde cedo, aprendemos um roteiro quase automático: estudar, casar e ter filhos. É como se esse fosse o caminho natural a se seguir.

Por fim, existe ainda a dimensão mais pessoal e filosófica, quando alguém vê na chegada de um filho a possibilidade de viver a experiência humana em sua totalidade, com todas as alegrias e desafios que criar uma nova vida pode trazer.

Mas afinal, o que me fez decidir ter filhos?

A verdade é que percebi que muitas pessoas bem estruturadas financeiramente e emocionalmente estavam optando por não ter filhos, enquanto famílias com menos recursos estavam colocando menino no mundo.

Isso me fez pensar sobre o futuro da sociedade e, confesso, trouxe um certo senso de responsabilidade. Se posso oferecer um lar estável, educação e oportunidades, por que não contribuir para formar pessoas que possam fazer diferença no mundo?

Além disso, venho de uma família muito numerosa, o Natal é aquele monte de gente e eu não quero ter uma velhice solitária. No entanto, apesar de querer ter filhos, não espero que eles herdem meu negócio ou sigam meus passos profissionais. Acredito que cada pessoa deve construir sua própria trajetória.

Mas quero sim transmitir valores, princípios e oferecer as ferramentas para que possam fazer suas escolhas com liberdade e responsabilidade.

Quer entender melhor sobre o que me fez tomar essa decisão? Então, assista ao vídeo completo!

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