Em tempos difíceis e com previsões nada boas também, especialistas do mercado financeiro dão dicas de escolher um gestor para auxiliar no fundo de ações.
11 de outubro de 2021 - por Pedro Martoly
Em tempos difíceis e com previsões nada boas, especialistas do mercado financeiro dão dicas de como escolher um gestor para auxiliar no fundo de ações e traçar planos para se desviar dos efeitos negativos.
Com os métodos certos, as chances de escolher um gestor de qualidade para auxiliar em situações como, por exemplo, em fundos de ações com gestão ativa que deve ter um rendimento maior que os ETFs de Ibovespa.
Assessores de aplicações e especialistas financeiros recomendam avaliar o passado dos produtos. Sendo assim, não ignorar também os trabalhos antigos dos gestores. Portanto, o mesmo processo vale para as taxas de volatilidade anteriores e não só as de retorno.
1- Histórico do Gestor
O primeiro passo é encontrar os lugares em que o gestor já atuou e saber o jeito que o fundo suportou os períodos bons e ruins do mercado. O estudo do histórico deve ser feito a longo prazo. Sendo assim, melhor será o resultado. Contudo, vale ressaltar que o retorno antigo não é uma garantia de que irá acontecer novamente. Mas é bom dizer também que o passado do trabalhador pode revelar sua capacidade.
Segundo o professor de graduação e pós-graduação dos cursos de finanças e mercado financeiro do Ibmec-SP, George Sales, a dica é não aplicar em fundos de gestoras que não possuem antecedentes.
Além disso, o sócio fundador da Liberta Investimento, Alexandre Stormer, também orienta aos investidores a aplicarem uma quantia menor de dinheiro em fundos que não possuem uma trajetória de pelo menos 5 anos. Por isso, não depositar a parcela total de ações da carteira em um único produto. Ou seja, o ideal seria trabalhar com uma carteira que tenha de 3 a 5 fundos diferentes.
2- Volatilidade
Ainda de acordo com o Alexandre Stormer, analisar a taxa de inconstância do fundo dos últimos cinco anos do gestor é realmente necessário. Os bons gestores são capazes de entregar retorno superior ao do Ibovespa com volatilidade abaixo.
Ele diz também que, por exemplo, um fundo que tem como resultado 20% de valorização e 60% de volatilidade é muito pior do que um fundo que teve 18% de valorização e 5% de volatilidade.
Um equívoco comum é conferir apenas o rendimento e não a volatilidade. Nesses casos, o prejuízo acaba sendo em grande escala. Por isso, é importante analisar o nível de volatilidade para saber se você irá aceitar ou rejeitar.
3- Perfil do Gestor
Um dos critérios para se sair bem é avaliar o perfil do gestor. Escolha um que combina mais com você. Motivo disso é que alguns gestores são mais corajosos, ou seja, não têm medo de correr riscos. Por isso, seus fundos podem ser inconstantes.
Em contrapartida, há também os gestores que são mais conservadores. Sendo assim, são criteriosos e não tendem a correr riscos.
4- Estratégia
O especialista recomenda também entender as táticas do gestor. Portanto, é importante que o profissional tenha uma variedade de fundos com planos distintos.
Por isso, o investidor não pode selecionar aleatoriamente, tem que ser feito após análise. E cada escolha deve ser entregue de forma considerável em cada um para reduzir a volatilidade. E assim, possuir resultados frequentes.
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