Operações com criptomoedas passam a ser proibidas na China
24 de setembro de 2021, por Pedro Martoly
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O Banco Central (BC) da China comunicou nesta sexta-feira (24) que considera ilegal qualquer espécie de operação com criptomoeda. O motivo seria uma tentativa de acabar com atos ilegais nas transações com criptoativos e proibir de forma Nacional à mineração das moedas virtuais.
A informação foi confirmada através de um comunicado divulgado no site do Banco Popular do País Chinês. Com a revelação, o Bitcoin teve a cotação em 5% de queda.
Segundo o governo da China, a meta é a segurança do País e o equilíbrio social. Essa promessa já havia surgido em março deste ano com o intuito de finalizar com a mineração das criptomoedas e qualquer operação realizada com elas para evitar riscos econômicos.
Envolvidos na ação
Tecno Blog
Fazem parte da decisão e também da fiscalização contra operações envolvendo criptomoedas aproximadamente dez agências do governo chinês, com participação também do Banco Central (BC) da China e reguladores de títulos e câmbio.
Além disso, é fortemente expressado que os criptoativos, como o Bitcoin, por exemplo, não podem movimentar em comércios como o dinheiro comum. Foi ressaltado também que agências de câmbio internacionais estão impedidas de realizar tarefas para investidores da China pela internet.
Todas as instituições financeiras, empresas de pagamento e de internet também foram proibidas pelo governo da China de receber, enviar ou facilitar transações com criptomoedas.
Atitude benéfica ou maléfica?
É importante questionar o decisão do governo chinês. Isso porque grandes empresas também aderiram as criptomoedas. A empresa de cartões Visa, por exemplo, também está se adaptando para receber de maneira global pagamentos eletrônicos através das moedas digitais.
Ademais, pesquisas apontam que cresceu o número de jovens que colocam os patrimônios em criptomoedas e ativos digitais. De acordo com um estudo realizado pela Michelmores, com a 501 millennials ricos, no Reino Unido, de cada cinco pessoas da geração Y, pelo menos, um investiu em criptomoedas.
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Fonte: Valor Investe
Imagens: Money Invest, Tecno Blog