Petróleo, furacões e incêndios afetam oferta mundial e provoca queda

De acordo com a avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE), a produção global da commodity reduziu expressivamente este ano, depois do efeito do furacão Ida nos Estados Unidos da América (EUA), além da diminuição do fornecimento de petróleo.

Ainda segundo as informações divulgadas hoje (14) pela AIE, foram diminuídas as projeções para uma elevação na oferta global fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) neste ano. Sendo assim, o número é de 150 mil barris (bps) ao dia, a 450 mil (bpd).

Além disso, a previsão de alta na demanda mundial em 100 mil bpd, a 5,2 milhões de bpd devido ao impacto causado pela variante delta da Covid-19. No entanto, esse aumento será somente para o ano que vem.

Impactos globais

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A AIE revelou também que como efeito colateral foram retiradas de circulação, no mês passado, 600 mil bpd depois do furacão Ida, e incêndios em instalações petrolíferas no México e na Rússia.

Ademais, houve problemas operacionais na Nigéria e na Líbia. Resultado disso, foi a baixa na oferta mundial de petróleo em 5 meses.

Projeções

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As projeções para o ano que vem foram elevadas para 1,8 milhão de bpd. Antes, eram previstos 100 mil bpd. No entanto, houve um acréscimo de 3,2 milhões de bpd.

Também é esperado pela AIE a execução do contrato de limite de oferta pela Opep+. O grupo compõe 10 países, incluindo a Rússia. Portanto, chegou a 116% no mês passado. Em agosto, o desempenho da Opep+ sofreu uma baixa de 110 mil bpd.

Resultados

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Houve uma queda de 34,4 milhões para 2,85 bilhões de barris no mês de julho. Sendo isso, os estoques de petróleo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ou seja, a quantidade ficou em 120 milhões de barris. Portanto, um número inferior entre 2015 e 2019.

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Fonte: R7

Imagem: The Reliable News, E-Today.Us, Valêncio, Energia a Debate