Preço do real fecha com pior queda desde o começo da pandemia

1 de outubro de 2021, por Pedro Martoly

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O Real fechou o trimestre com o pior preço desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Segundo o Banco Central (BC), o dólar interbancário chegou a R$5,3674 com uma queda de 1,15%. Apesar de ter saído dos R$5,50, o valor ainda é alto.

Esse foi o nível mais alto desde abril. Com registro de grandes lucros no mês passado e também para o terceiro trimestre em 6 anos.

Contudo, o dólar foi crescendo novamente com o poder das negociações de acordo com o mercado que incorporava o prêmio de risco devido a preocupações de cedência fiscal referente ao auxílio emergencial.

O deslanche

Preço do real fecha com pior queda desde o começo da pandemia

Aliados Brasil

O Brasil estava com o real ganho contra o dólar no dia de ontem (30). Porém, depois da divulgação do Banco Central (BC) durante a tarde sobre o leilão extraordinário de 500 milhões de dólares em swaps cambiais arrastou para longe a cotação dos picos.

O valor máximo do dia do dólar spot foi de R$5,4471, com um aumento de 0,87%. Ao mesmo tempo, o mercado futuro teve uma taxa superior a R$5,50.

Apesar disso, o real ainda fechou o dia com o segundo lugar de pior posição no ranking de 33 pares de dólar. O dinheiro brasileiro ficou atrás apenas do peso mexicano MXN= com um percentual negativo de 0,55%.

Incertezas

O indício frequente de dúvidas na política monetária fez com que a previsão dos contratos de DI da B3 referente as taxas de juros subissem neste setor. Isso aconteceu depois do anúncio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do BC. Além disso, a Selic se aproxima gradativamente dos 10% no fim do próximo ano. Ou seja, um cenário com uma inclinação para alta na inflação.

Preço do dólar

El Nacional

Ontem, quinta-feira (01), o encerramento do preço do dólar sofreu uma alta de 0,36% para R$5,4496 referente à venda. Com isso, a nota chegou a ser o sétimo pregão de lucros. Sendo assim, se aproxima cada vez mais de alcançar a oitava alta seguida. O início dessa sequência aconteceu entre o fim de junho e o início de julho deste ano.

No mês passado, a moeda estadunidense cresceu 5,36%. Portanto, foi a valorização de maior registro desde janeiro, que foi um percentual positivo de 5,53%. Esse foi o maior valor relativo ao mês desde 2015.

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Imagens: Startupi, Aliados Brasil, El Nacional