Mais impostos? Vem aí o IMPOSTO DO PECADO!

O "imposto do pecado" foi aprovado e com isso, alguns produtos receberão uma nova tributação. Entenda como isso afeta os investidores!

7 de janeiro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


A Câmara dos Deputados aprovou o “Imposto do Pecado” e isso pode impactar os investidores. Entenda como!

Nas últimas semanas de 2024, o Congresso Nacional aprovou o chamado “Imposto do Pecado”. Essa nova medida estabelece uma alíquota de 27,97% sobre produtos e serviços considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Os itens incluídos na tributação abrangem bebidas alcoólicas, bebidas com alto teor de açúcar, cigarros e fumígenos, apostas físicas e online, além de veículos (inclusive elétricos) e atividades de extração de minério de ferro, petróleo e gás natural. Por outro lado, estão isentos do imposto os caminhões, veículos destinados às Forças Armadas e aqueles utilizados por órgãos de segurança pública.

Minha opinião sobre o imposto do pecado

Na minha opinião, incluir carros nesse imposto é um equívoco. Parece mais uma justificativa do governo para criar um novo tributo, já que os veículos são, acima de tudo, um meio de transporte essencial. Não vejo lógica em sua inclusão nessa lista. Por outro lado, a taxação sobre bebidas alcoólicas me parece bastante razoável, pois faz sentido dentro da proposta do imposto.

Porém, é surpreendente que tenham deixado de fora itens como fast food e alimentos ultraprocessados. Se o objetivo é tributar produtos prejudiciais à saúde, esses alimentos deveriam estar entre os primeiros da lista.

Como isso impacta os investidores?

Na bolsa de valores, diversas empresas do setor de bebidas alcoólicas serão diretamente impactadas por esse novo imposto, o que certamente afetará suas margens de lucro. Com o aumento da tributação, a dificuldade para manter as vendas pode crescer. Um exemplo é a Ambev, que será atingida não apenas pela produção de bebidas alcoólicas, mas também pelas bebidas açucaradas.

O impacto também se estenderá às empresas do setor de combustíveis fósseis, como Petrobras, Vale e Cosan, que sentirão os efeitos dessa nova tributação em seus números financeiros. Além dessas, várias outras companhias podem enfrentar desafios semelhantes. Por isso, é fundamental que os investidores estejam bem informados e preparados para as possíveis mudanças nos resultados das empresas listadas.

Ficou com alguma dúvida sobre esse novo imposto? Confira o vídeo em que explico todos os detalhes!

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