O erro básico que destrói a carteira dos investidores

Esse erro destrói a carteira dos investidores, principalmente dos iniciantes e o pior é que a maioria nem imagina o que é! Entenda melhor sobre.

29 de janeiro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Existe um erro que pode destruir a carteira de muitos investidores, e hoje vou falar sobre essa falha que observei com frequência entre pequenos investidores.

1. Investir seguindo tendências

Normalmente, quando uma empresa começa a apresentar resultados atípicos, sua procura e intenção de compra aumentam significativamente. Diante disso, o investidor iniciante tende a acreditar que se trata de uma excelente oportunidade. No entanto, no mercado financeiro, as coisas não funcionam exatamente dessa maneira. Na maioria das vezes, quando essa informação chega ao investidor pequeno, o melhor momento para compra já passou.

Essa dinâmica ocorre porque investidores institucionais não tomam decisões baseadas no burburinho do mercado, mas sim em indicadores financeiros e nos fundamentos da empresa. Eles realizam uma análise criteriosa, tornando suas decisões muito mais seguras e fundamentadas.

E esse fenômeno não se restringe às ações, mas se aplica a diversos ativos, incluindo o Bitcoin. Sempre que a criptomoeda atinge seu preço máximo, a busca por ela dispara. Por outro lado, quando está nos patamares mais baixos, o interesse do público diminui. Como consequência, muitos investidores acabam comprando justamente no pior momento, quando os preços estão elevados.

Essa talvez seja a falha recorrente da maioria dos investidores iniciantes. Apesar de sempre alertar sobre isso, ainda é um grande desafio fazer com que novos investidores compreendam essa dinâmica e mudem sua abordagem.

2. Ignorar os riscos da empresa

Esse é outro erro muito comum dos investidores menores, eles ignoram alguns indicadores extremamente importantes e que dizem muito sobre o nível de risco da empresa. Os lucros consistentes, por exemplo, é um indicador que não pode ser ignorado. Por isso, o ideal é que a empresa tenha no mínimo 10 anos de lucros consistenes, com um bom controle da dívida líquida, bom tag along e de preferência de um setor perene.

Por isso você não pode se guiar apenas pelo seu feeling, pelo que ouviu das outras pessoas falarem ou pelo que você avaliou sozinho, por conta própria. É importante analisar os números e o relatório trimestral do negócio, com atenção a todos os indicadores que citei aqui.

3. Não saber para onde vai

Quando você está começando no mundo dos investimentos, logo percebe que existem diversas estratégias sendo comentadas por aí. A China está em alta? Você resolve investir na China. O Elon Musk faz uma publicação sobre determinado ativo? Se você gosta dele, por que não seguir essa dica? Empresas de tecnologia estão se valorizando? Então você decide colocar dinheiro nelas também!

O problema é que, agindo assim, você acaba criando uma carteira completamente aleatória e sem qualquer estratégia definida.

Pode até ser que algumas dessas decisões isoladas façam sentido, mas ao misturá-las sem critério, é possível que os ganhos de um lado sejam anulados pelas perdas do outro.

Como estruturar uma carteira equilibrada?

Para criar uma carteira de investimentos coerente, siga estes passos:

  • Defina seus princípios – Antes de tudo, tenha clareza sobre o que você acredita em relação ao mercado e aos investimentos.
  • Considere seu tempo de investimento – Leve em conta sua idade e o prazo que tem até o momento em que pretende usufruir do seu patrimônio.
  • Escolha os ativos estrategicamente – Com base nesses fatores, selecione ativos que realmente façam sentido para seus objetivos financeiros e estilo de investimento.

Seguindo essa lógica, você conseguirá montar uma carteira balanceada, alinhada com sua visão de longo prazo e sem depender de modismos passageiros.

Ficou com alguma dúvida sobre como fazer isso e evitar todos esses erros? Então, assista ao vídeo completo!

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