Sinais de que estamos próximos da terceira guerra mundial

Todos os sinais apontam para o início da terceira guerra mundial. Mas quais são esses sinais? Entenda aqui o que os especialistas tem dito sobre esse assunto tão delicado e complexo.

30 de junho de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


É difícil admitir, mas de acordo com alguns especialistas estaríamos realmente próximos de uma Terceira Guerra Mundial. Embora nenhum grande líder internacional deseje um confronto desse porte, os sinais se acumulam. É muito ruim que cada vez mais a gente precise debater sobre isso, mas infelizmente está tudo muito interligado e não tem como não abordar o tema.

É um alerta que acendeu agora e não é um alerta qualquer. Então, vamos entender melhor sobre o assunto e sobre os sinais que mencionei pra vocês!

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Rússia x Ucrânia

O confronto entre Rússia e Ucrânia já dura anos e se tornou um símbolo da nova disputa entre potências. A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada para conter a antiga URSS, continuou se expandindo mesmo após o fim da União Soviética. Isso irritou a Rússia, que passou a ver a aproximação da Ucrânia com a aliança como uma ameaça direta.

A Ucrânia não é membro oficial da OTAN, mas passou a receber apoio militar direto de países como Alemanha, França, Estados Unidos e outros membros da aliança. Para a Rússia, isso configura uma ameaça inaceitável. O presidente Putin já declarou que enxerga o conflito como algo de dimensão global, e não como um embate regional.

A tensão escalou a ponto de ogivas nucleares russas serem posicionadas na Belarus, bem ao lado da fronteira da OTAN. Uma provocação? Um sinal? O fato é que os riscos deixaram de ser apenas retóricos.

China x Taiwan

Outro foco importante de tensão está no Indo-Pacífico, onde a China vem aumentando a pressão sobre Taiwan. A ilha é estratégica. Isso porque além de ser uma das maiores produtoras de semicondutores do mundo, sua localização permite um bloqueio naval que afetaria diretamente a economia chinesa.

A China tem feito demonstrações militares ao redor da ilha, invadindo seu espaço aéreo e marítimo. Ou seja, isso sinaliza que, se necessário, usará a força para reunificar Taiwan ao seu território.

Os EUA, por sua vez, seguem apoiando o Taiwan com armas e acordos estratégicos. Além disso, reforçaram também parcerias militares com países como Japão, Austrália e Filipinas. Generais norte-americanos já indicaram que um confronto pode acontecer entre 2025 e 2027.

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Israel x Irã

O conflito entre Israel e Irã também tem potencial explosivo. Israel bombardeou alvos estratégicos iranianos, matou generais e atacou instalações nucleares. O Irã retaliou com centenas de mísseis e o famoso “Domo de Ferro” israelense falhou em interceptar parte deles.

Os EUA posicionaram porta-aviões na região e ativaram sistemas de defesa. Enquanto isso, o Irã ameaça atacar bases americanas, britânicas e francesas. Milícias aliadas ao Irã, como o Hezbollah e grupos na Síria e no Iraque, já se mobilizam.

O pior é que o programa nuclear iraniano está avançado. Caso o Irã desenvolva uma bomba atômica, Israel pode atacar preventivamente e o mundo entraria em uma nova fase de tensão global.

Envolvimento dos EUA

Se conflitos escalarem tanto na Europa quanto na Ásia, os EUA podem se ver diante do pior cenário: lutando em dois fronts. Ou seja, isso colocaria toda a OTAN em alerta máximo e consolidaria um cenário de guerra mundial, com envolvimento direto das maiores potências militares do planeta.

Os ingredientes estão todos na mesa: alianças militares ativas, ameaças nucleares, movimentações estratégicas e discursos hostis. Por isso, o ambiente internacional atual é o mais instável desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

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Qual o risco de uma 3° Guerra Mundial?

Apesar de todos os sinais, a 3° Guerra Mundial ainda não se concretizou por um motivo simples: o medo mútuo. Todas as grandes potências têm armas nucleares. E todos sabem que, em um confronto global, dificilmente alguém sairia vencedor.

Mais do que nunca, o equilíbrio global depende da dissuasão, aquele jogo perigoso em que cada lado mostra sua força esperando que o outro recue. Mas essa estratégia é frágil: qualquer erro de cálculo pode ser interpretado como um ataque real. Um míssil que cai no lugar errado, uma reação exagerada, uma retaliação em cadeia e o mundo pode mergulhar em um conflito sem volta.

Por mais que a tensão mundial esteja extremamente alta, os especialistas acreditam que ainda é possível evitar esse grande conflito. Isso porque nenhuma potência quer fazer isso, abertamente. Nenhum deles está preparado para isso, de fato. No entanto, todos estão envolvidos nisso e criando um cenário em que essa guerra parece quase inevitável.

A grande verdade é que eu acredito que esses países vão refletir sobre esse potencial destrutivo real e vão chegar em algum nível de consciência. Porque nesse momento, todas as principais potências estão munidas de bomba atômica e não existe guerra duradoura nesse cenário. Além disso, o potencial de destruição em massa é muito grande.

Faz sentido investir durante as guerras?

Muitos acreditam que, diante de um cenário de tensão internacional, o melhor é esperar a poeira abaixar antes de investir. Mas essa pode ser uma armadilha, porque as empresas costumam se desenvolver muito bem em períodos de guerra, pois elas recebem investimentos massivos. Quem sofre nesse cenário são as camadas mais pobres e a classe média, por conta da alta na inflação.

Por isso, é essencial pensar em proteção e diversificação de carteira. Investir em ativos internacionais, renda fixa atrelada à inflação, setores estratégicos como agro, energia e tecnologia. Tudo isso pode compor uma estratégia sólida para momentos de incerteza.

Quer entender melhor sobre como isso poderia afetar seus investimentos? Então, assista ao vídeo na íntegra!

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