6 de outubro de 2021 - por Pedro Martoly
O Open insurance deve acumular R$20 bilhões para os clientes de seguro. Esse dinheiro pode ser juntado dentro de 5 anos. Isso contando somente com os dois dos ramos de destaque. Sendo eles, auto e o vida. A informação foi divulgada após uma pesquisa realizada pela BMG Seguros.
Segundo o estudo feito, se o dinheiro é direcionado para o cliente, então o rendimento não irá mais para o caixa das companhias. Não mais que depois de 2026, só o ramo auto provocou por meio do open insurance tem capacidade de provocar perda de receitas para empresas de R$12,4 bilhões, em situações com efeito reunido nas seguradoras.
Nesse cenário, se seguradoras e corretoras forem afetadas é possível que a conta chegue a R$13,5 bilhões. Em casos de ações mais severas provocadas pelo novo ambiente, as chances de R$15 bilhões pararem de entrar nas contas de agentes privados que receberam do Estado a concessão de um serviço ou o direito de exploração comercial de um determinado produto.
A Pesquisa
De acordo com o estudo, existe as chances de baixa coleta em prêmios na categoria vida. Seguindo essa linha, o dano seria de aproximadamente R$2,9 bilhões, R$3,6 bilhões ou R$4,3 bilhões.
O cálculo aproximado foi realizado com a premissa no efeito de eventos de inovação que já aconteceram na indústria, como o muticáculo, por exemplo. Esta plataforma virtual foi gerada há alguns anos. Sendo assim, realiza cotações simultâneas e quase instantâneas de valores.
Essas ferramentas digitais já reduziram em até 15% os prêmios de seguros de automóveis. A pesquisa também contou com as habilidades do open banking. Portanto, é uma etapa mais avançada que a versão do mercado segurador.
Comparações e processo
De acordo com o BMG Seguros, o open insurance irá figurar como uma das grandes abundâncias de inovação e choque de tecnologias que o ramo já presenciou. Por isso, haverá a diminuição de preços para os consumidores por conta de:
- Uma grande concorrência
- Variedade de funções para a realização de comparação de preços associada a sistemas de avaliação de informações e inteligência artificial
- Ampliação de portabilidade
- Expansão de canais de distribuição
- Geração da representação da Sociedade Iniciadora de Serviços e Seguros (Siss)
Segundo o CEO da BMG Seguros, Jorge Sant’Anna, as seguradoras e corretoras foram e continuam sendo impactadas por conta das Siss. Isso acontece enquanto as sociedades iniciadoras irão dar uma chance de comparação e elevarão a concorrência no mercado.
Sendo assim, essas receitas não vão para as seguradoras e corretoras e desviam para o consumidor final. O CEO explica ainda que o sistema é semelhante ao do Sistema de Pagamentos Instantâneo (PIX). Ou seja, os clientes são permitidos a fazer pagamentos através de transferência de valores.
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Fonte: Valor Econômico
Imagens: Finance Addict, American Farriers Journal, Assistants