A conspiração estava certa? A geração que não vai TER NADA

25 de setembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Todos os anos, grandes nomes do mercado financeiro se reúnem no Fórum Econômico Mundial. Em 2016, uma frase chamou atenção e rapidamente viralizou: “You will own nothing and be happy”, algo como “Você não terá nada e será feliz”.

A ideia foi interpretada como uma previsão de que, no futuro, quase tudo seria alugado ou adquirido por assinatura: casas, carros, eletrodomésticos, roupas… Ou seja, praticamente tudo poderia ser utilizado sem que as pessoas precisassem ser donas de fato.

Na época, a frase gerou polêmica. O Fórum teve que esclarecer, anos depois, que não havia qualquer meta oficial nesse sentido e que defendia, inclusive, o direito à propriedade privada (especialmente para as populações mais vulneráveis).

No entanto, olhando para o cenário de 2025, é impossível negar: a previsão, mesmo que não oficial, parece ter se concretizado em parte. Hoje, temos celulares por assinatura, carros alugados a longo prazo, serviços de aluguel de imóveis mobiliados e até assinatura de itens inusitados, como roupas íntimas ou barbeadores. O modelo de tudo por assinatura realmente ganhou força.

Veja também: Como construir patrimônio: 6 dicas e passo a passo para construir o seu

Da busca por patrimônio à busca por conforto

As gerações anteriores, especialmente aquelas que viveram o pós-guerra, viam a propriedade como sinônimo de segurança. Ter uma casa, um carro ou um terreno era o grande objetivo de vida. Para muitos, possuir bens significava estabilidade.

Frases como “construir patrimônio” ou “ter a casa própria” eram comuns. E, de fato, durante décadas, esse foi o sonho da maioria das famílias.

No entanto, a partir da geração millennial, esse comportamento começou a mudar e vários fatores explicam essa transição:

  • Alta nos preços dos imóveis: comprar uma casa em grandes centros urbanos ficou inviável para muitas famílias.
  • Conforto imediato: muitos millennials preferem alugar um apartamento bem localizado, do que morar em uma casa em construção para, só no futuro, ter algo próprio.
  • Valorização das experiências: pesquisas mostram que 78% dos jovens nos EUA e 52% no Brasil preferem gastar dinheiro com viagens, shows e gastronomia, do que investir em bens duráveis.

Além disso, dados apontam que as gerações mais jovens compram menos imóveis e carros do que os baby boomers compravam na mesma idade. Enquanto 42% dos boomers ainda investem em imóveis, apenas 29% dos millennials fazem o mesmo.

Millenials são a pior geração?

Na minha opinião, a minha geração (millennials), é uma das piores. Acho uma geração completamente irresponsável. Muito mais hedonista, focada no prazer imediato e por isso, creio que no envelhecimento essas pessoas vão se dar muito mal.

Eles investem pouco, constroem pouco patrimônio e têm dificuldade em pensar no longo prazo. E isso pode se transformar na destruição do seu patrimônio.

Por isso, acho que essas pessoas tem que se preocupar mais com o próprio futuro. Talvez a resposta esteja em encontrar um equilíbrio. Aproveitar as experiências, sim, mas sem esquecer de construir um futuro sólido.

Afinal, se vamos viver até os 100 ou 150 anos, será preciso mais do que viagens e assinaturas para garantir qualidade de vida até lá.

Quer entender melhor sobre todo essa teoria, que no final, não era algo tão irreal assim? Então, assista ao vídeo completo!

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