Ativo livre de risco: o que é, como funciona e quais são?

Você já ouviu falar em ativo livre de risco? Esse conceito é essencial para quem deseja investir com mais segurança e entender melhor como funcionam as aplicações financeiras. Mas será que realmente existe um investimento 100% livre de risco? E quais são os ativos que se encaixam nessa categoria?

Continue lendo para descobrir o que são os ativos livres de risco, como eles funcionam e quais opções estão disponíveis para quem busca segurança nos investimentos!

O que é um ativo livre de risco?

Um ativo livre de risco é um investimento com chance mínima de perda. Ele tem esse nome porque o emissor, geralmente o governo, tem alta credibilidade e quase nunca deixa de pagar.

Isso significa que, ao investir nesses ativos, você tem garantia de receber seu dinheiro de volta, junto com os juros combinados. Por isso, eles são considerados os investimentos mais seguros do mercado.

Saiba mais: Quais são os tipos de ativos financeiros?

Como funciona o ativo livre de risco?

Esses ativos possuem algumas características que os tornam diferentes de outros investimentos. Veja como eles funcionam:

Risco de calote muito baixo

Como o governo emite esses ativos, a chance de não pagar é quase zero. Afinal, ele pode arrecadar impostos para cumprir os compromissos.

Rentabilidade previsível

O investidor sabe desde o início quanto vai ganhar. O rendimento pode ser fixo (definido na compra) ou variável, seguindo índices como a Selic ou a inflação.

Facilidade para resgatar o dinheiro

Muitos desses ativos têm alta liquidez, ou seja, podem ser vendidos rapidamente. Isso é ideal para quem quer acesso ao dinheiro em caso de necessidade.

Proteção contra crises

Ao contrário de ações e criptomoedas, esses investimentos não sofrem grandes oscilações. Assim, eles são uma opção segura para manter o dinheiro protegido.

Quais são os ativos livres de risco?

No Brasil, os principais são os títulos públicos federais emitidos pelo Tesouro Nacional. Veja os mais comuns:

• Tesouro Selic – acompanha a taxa básica de juros (Selic). Como essa taxa dificilmente fica negativa, o título é seguro e fácil de vender.
• Tesouro IPCA+ – rende um valor fixo acima da inflação (IPCA). Isso protege o dinheiro da perda de poder de compra.
• Tesouro Prefixado – tem rendimento fixo. Funciona bem para quem quer previsibilidade e não quer depender da taxa de juros.

Fora do Brasil, os ativos livres de risco mais conhecidos são os Treasury Bonds dos Estados Unidos.

Qual é a importância dos ativos livres de risco?

Esses investimentos têm um papel essencial no mercado financeiro. Veja por que eles são tão importantes:

• Servem como referência para outros investimentos. A rentabilidade deles ajuda a calcular o risco de aplicações mais arriscadas.
• Trazem segurança em tempos de crise. Quando o mercado está instável, os investidores buscam esses ativos para proteger o dinheiro.
• Ajudam o governo a controlar a economia. Emitindo mais ou menos títulos, o governo pode influenciar a inflação e a taxa de juros.

Vale a pena investir em ativos livres de risco?

Sim, mas tudo depende do seu objetivo. Se você busca segurança e estabilidade, esses ativos são uma ótima escolha, pois oferecem baixo risco e são ideais para compor uma reserva de emergência.

No entanto, se o seu foco é altos rendimentos, eles podem não ser a melhor alternativa. Como são investimentos seguros, pagam menos do que opções mais arriscadas, como ações ou fundos imobiliários. Por isso, a melhor estratégia é diversificar a carteira, equilibrando segurança e potencial de ganho.

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Fontes: maisretorno, sejapraxis, meajudafinancas e analisedeacoes