27 de junho de 2022 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)
Enriquecer é simples. Basta parar de almoçar, deixar de sair pelos próximos 5 anos, vender o carro e andar a pé… Pronto! Vai investir sem economizar.
Os gurus da finança pessoal chegam a esse nível em diversas ocasiões, deixando o interlocutor com uma frustração por não conseguir economizar de uma forma completamente irrealista.
Neste artigo pretendo mostrar uma forma inteligente de se investir e ainda assim se divertir ao longo do processo.
Finanças Pessoais
Se trata de finanças pessoais o “problema” aqui, então precisamos fazer SIM cálculos de custos e ver a diferença dele com a sua renda mensal.
Vamos usar a média goiana para estimar os números para um exemplo de organização financeira, nossos custos fixos (que se repetem com consistência), envolvem:
Aluguel / Condomínio (ex.: R$700);
Transporte (ex.:R$350);
Compras do mês (ex.:R$600);
Plano de saúde(ex.:R$250);
Curso de inglês(ex.:R$150);
Energia(ex.:R$200);
Água(.:R$80);
Internet(.:R$100).
Temos eventuais gastos com roupas e afins de R$150, portanto, vamos levar em consideração.
Nosso total em custo fixo exemplificado é de R$2.580,00
Temos, portanto, um restante de R$920,00.
Leia mais sobre Planejamento financeiro pessoal: 15 passos para criar o seu
O Problema Das Finanças Pessoais
O que a maior parte das pessoas fazem ao terem noção desse restante é atribuí-lo justamente ao nome “RESTANTE”.
Portanto, trata esse montante de forma subestimada, gerando gastos desnecessários. Uma “saidinha” ocasional que faz as pessoas lembrarem deste número 920, perto de o que vão gastar naquela noite (ex.:R$300) é ⅓!
No entanto, de R$300 em R$300 quando perceber já está endividado para o próximo mês, mas tudo bem, né? Afinal, você terá 920 RESTANTES no próximo mês. Agora já está com menos que os R$920 mas gastando o mesmo tanto.
Enfim, é fácil observar a bola de neve criada, certo?
Como Sempre Investir?
Simplesmente tratando seu capital como um dinheiro ao qual recebeu seu esforço diário. Entender a importância de se investir e incluindo-a entre seus gastos fixos para um eventual acúmulo de patrimônio para casos emergenciais, aposentadoria e até para treinar sua disciplina e estar mais tranquilo com suas decisões.
A lição que fica é,
A maior parte das pessoas gasta o que sobra dos seus custos fixos e depois investe o que restou. Com isso, acabam investindo pouco ou NADA.
O certo é se disciplinar a investir primeiro e depois sim, usar o restante da grana para diversões mais imediatas.
Gostou do conteúdo? Então, não deixe de assistir ao vídeo acima (do canal Investidor Sardinha) em que detalho mais sobre finanças pessoais.
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