Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A

Informações atualizadas em 14/12/2021

Avaliação dos usuários

Empresa:
Ainda não foram feitas avaliações
Gestão:
Ainda não foram feitas avaliações
Ticker EMAE3, EMAE4
Fundador Cisão da Eletropaulo
Presidente da empresa Márcio Rea
Alavancada? Não
Registra lucro? Sim
Histórico de distribuição de dividendos

A EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A) distribui dividendos desde 1998, com algumas exceções no período. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos.

Participação do Estado 97.61%
Ano de fundação 1996
Ano do IPO 1998
Setor de atuação Utilidade Pública
Recuperação judicial? Não
Tamanho da empresa Mid Cap
Links úteis
  1. RI da empresa
  2. Fundamentos EMAE
Principais produtos

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE) é uma empresa estatal, dentre seus principais produtos podemos citar:

  • Controle hídrico
  • Gestão energética
  • Geração de Energia elétrica
  • Distribuição da Energia gerada

O que a empresa faz?

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A (EMAE) é uma companhia que trabalha com a geração e fornecimento de energia elétrica.

Dessa forma, a sua operação consiste em um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Médio Tietê e Vale do Rio Paraíba do Sul. 

Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A - EMAE3, EMAE4

Esse sistema é constituído de reservatórios, canais, usinas e estruturas associadas, cuja operação é focada no aproveitamento racional de água superficiais e o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos disponíveis.

Desse modo, a empresa promove a geração de energia, o controle de cheias e o fornecimento de água para abastecimento público. Enfim, os principais geradores de energia controlados pela EMAE são:

  • Usina Hidrelétrica Henry Borden: Localizada em Cubatão, SP. Ela tem potência instalada de 889 MW e energia assegurada de 121,40 MW médios;
  • Pequena Central Hidrelétrica de Porto Góes: Localizada em Salto, SP. Possui potência instalada de 24,8 MW e energia assegura de 11,63 MW;
  • Pequena Central Hidrelétrica de Rasgão: Localizada em Pirapora do Bom Jesus, SP. Conta com potência instalada de 22 MW e energia assegura de 11,84 MW;
  • Pequena Central Hidrelétrica de Pirapora: Localizada em Pirapora do Bom Jesus, SP. Tem potência instalada de 25 MW e energia assegura de 17,17 MW;
  • Termoelétrica Piratininga: Localizada em São Paulo, SP. Possui potência instalada de 472 MW.

Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A - EMAE3, EMAE4

Além das usinas, a empresa controla ainda uma extensa lista de balsas, canais, barragens, diques, reservatórios e elevatórios.


Breve história da empresa

A história da EMAE teve início com a fundação da The São Paulo Railway, Light and Power Company Limited, no Canadá e com o decreto assinado pelo presidente da república, que autorizou o funcionamento da empresa no Brasil.

Em 1901, entrou em operação a primeira hidrelétrica da Light no Brasil e a maior brasileira até o momento, a Usina Paranaíba com 2MW de capacidade. Sendo que em 1912 a sua capacidade foi ampliada para 16 MW, para manter o suprimento de energia.

Ainda em 1912, entrou em operação a Usina Termelétrica, em São Paulo. Em 1925 entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Rasgão, que tinha sido construída no prazo recorde de sete meses. 

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Desde 1923 o engenheiro Asa White Kenney Billings estudava a implantação do Projeto da Serra. O objetivo era a geração de energia elétrica por meio do aproveitamento do desnível da serra do mar.

O resultado desses estudos foi a Usina de Cubatão (atual Henry Borden), que entrou em operação em 1926. Já em 1927 foi adquirida a Usina de Porto Góes, que ainda estava em fase de construção e foi inaugurada em 1928.

O ano de 1930 foi marcado pelo início das obras de retificação e reversão do rio Pinheiros, formação do reservatório Billings, construção das usinas elevatórias de Pedreira e de Traição e da barragem reguladora Billings-Pedras.

Em 1954 houve a inauguração da Usina Termoelétrica de Piratininga. Com isso, o parque gerador, que até então era quase que somente hidráulico, passou a contar com uma fonte energética complementar de alta garantia.

Em 1960 ocorreu a inauguração de mais duas unidades geradoras, logo, a Usina Termoelétrica Piratininga passou a ter uma capacidade instalada de 472 MW. Em 1979 o controle da Light foi adquirido pela Eletrobrás e em 1981 o governo do Estado de São Paulo adquiriu uma parte do sistema Light e criou a Eletropaulo. 

No ano de 1996, a Lei Estadual nº 9.361 foi promulgada e criou o Programa Estadual de Desestatização (PED), dispondo sobre a Reestruturação Societária e Patrimonial do Setor Energético Paulista.

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Com base nessa lei, ocorreu a cisão da Eletropaulo em 4 empresas e a EMAE foi criada. Desse modo, a EMAE se tornou responsável pelas operações de geração de energia elétrica que antes eram de responsabilidade da Eletropaulo.

Sendo que a Resolução nº 72, de 25/03/98, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), transferiu para a EMAE os direitos de exploração de Serviços Públicos de Energia Elétrica. 

Já em 2008 a Usina Termoelétrica Piratininga foi arrendada para a Baixista Santista Energia (BSE), subsidiária da Petrobras. Por fim, em 2015 a PCH Pirapora entrou em operação.


Diretoria

Márcio Rea – Diretor Presidente

Itamar Rodrigues – Diretor de Geração

Luigi Camilo Amadeu Lazzuri Neto – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores


Conselho administrativo

Luiz Carlos Lustre – Presidente do Conselho

Carlos Antonio Luque

Eduardo de Freitas Teixeira

Nelson Luiz Rodrigues Nucci

Paulo Ferreira

Raul Iberê Malagó

Rita Joyanovic

Ronaldo Garcia Barboza

Ronaldo Souza Camargo

Zevi Kann


Principais concorrentes

Sabesp – SBSP3

Sanepar – SAPR3


Perspectiva para o futuro

Ao longo dos anos, a EMAE teve um crescimento sólido. Além disso, ela apresenta um bom retorno sobre o PL e paga bons dividendos.

Esses fatores fazem com que seja criado uma expectativa positiva para o futuro da empresa. Até porque, ela é uma empresa que atua no setor de energia elétrica, considerado como um dos setores mais perenes.

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No entanto, é preciso destacar que o controle acionário da EMAE é exercido pelo Estado de São Paulo, que possui 99,9% do capital votante.

Levar esse valor em conta é importante pois empresas com participação do estado são altamente suscetíveis às decisões governamentais. Ou seja, as decisões do governo podem afetar não apenas o preço das ações da EMAE como também a empresa em si.


Composição acionária

EMAE3 Acionista Percentual
1 Fazenda Do Estado de São Paulo 97,61%
2 Outros 2,39%
EMAE4 Acionista Percentual
1 Eletrobras 64,82%
2 Álvaro Luiz Alves de Lima de Álvares Otero 9,90%
3 Fazenda Do Estado de São Paulo 0,23%
4 Free Float 25,05%