28 de setembro de 2021 - por Pedro Martoly
Os fundos de criptomoedas alcançaram a quantia de R$2,7 bilhões em aplicações depois que a regulação completou 3 anos agora em setembro. Esse valor ficou 12 vezes maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Já os fundos disponíveis duplicaram.
No último dia 19 de setembro, foi o aniversário de 3 anos da licença da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que seja permitido que os fundos de investimentos sejam aplicados de forma indireta em criptoativos. Sendo assim, o documento aprovado pela entidade de direito público foi a primeira a ser liberada nas negociações reguladas de criptoativos no Brasil.
Portanto, esta data é uma referência para esse setor no Brasil, já que deixou ser feita a formação de produtos financeiros regulados. Por isso, são movidos para o comércio de ativos digitais mesmo se for de forma indireta. Dessa maneira, a oferta de fundos disponíveis para criptoativos aumentou consideravelmente.
3 anos atrás até os dias atuais
Antes da liberação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no início de setembro do ano passado, havia apenas 9 fundos com 14,3 mil cotistas e uma quantia de R$230,7 milhões em patrimônio líquido.
Na última quinta-feira (23), as pessoas que realizaram aplicações já possuíam 19 fundos de criptoativos. Ademais, 184,76 mil cotistas e um valor superior a R$2,667 bilhões em ativos administrados. Ou seja, uma quantidade duplicada em comparação ao ano anterior.
De acordo com o presidente da QR Capital, Fernando Carvalho, esses dados entre 2019 e 2021 só revelam o quão potente o mercado se torna a cada dia que passa devido à frequência dos fundos de criptomoedas aparecem nos rankings mensais de fundos que mais geram lucros no Brasil.
Investidores pequenos, qualificados e profissionais
De todo o capital acumulado, R$567 milhões do rendimento dos fundos são de investimentos pequenos considerados como “varejo”. Já os investidores qualificados possuem uma quantia superior a R$1 milhão em finanças investidas, sendo R$1,669 bilhão do total.
Por último, os aplicadores profissionais com R$430,9 milhões. Portanto, somente 21,4% dos investimentos dos fundos de criptomoedas são do varejo.
O sócio da BLP Asset Managment, Eduardo Vasarhelyi, o homem que fez o primeiro fundo de criptoativos no Brasil, disse que mesmo com a pouca quantidade investida pelos aplicadores pequenos, o período de performance dos reguladores referente ao setor foi gratificante. Com isso, ele ressalta que por conta da CVM o Brasil tem atualmente um dos mercados de criptoativos mais avançados do Planeta.
Fundos para pequenos investidores de criptomoedas
A Comissão de Valores Mobiliários deixa restrito para os investidores pequenos, de acordo com a instrução 555/2014, o quão possível eles podem se mostrar em ativos estrangeiros de rentabilidade mutável, como criptomoedas.
Esse limite provoca uma barreira que impede o investidor de realizar operações superiores a 20% da renda variável e 80% da renda fixa.
Apesar de quem faz a aplicação pequena não conseguir boa parte das criptos devido à limitação, esse método de limite o protege de grandes quedas.