Novas normas para agentes autônomos podem modificar desempenho

7 de outubro de 2021, por Pedro Martoly

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As alterações esperadas nas regras de agentes autônomos possuem capacidade para modificar o desempenho desse mercado no Brasil. Sendo assim, uma brecha para aplicações na área. Razão disso, é porque no meio dos projetos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está a liberação para que esses trabalhadores tenham a possibilidade de possuir sócios altamente capitalistas.

Portanto, é valido dizer que eles não façam funções que causem conflito de interesses entre a sociedade de agentes autônomos. Por isso, o esboço da audiência pública no meio do mês passado foi recebeu grande apoio. Contudo, integrantes do mercado se opõem a esta restrição.

Segundo o sócio do escritório Velloza Advogados, Cesar Amendolara, mesmo assim, o mercado segue com animação pelas alterações. Por conta dessas mudanças, os escritórios de agentes autônomos deverão ter um nível correspondente ao de corretoras, bancos e gestoras. Ou seja, irão provocar o interesse de fundos de private equity.

Situação atual dos agentes autônomos

Blog FeFe Fernandes

Atualmente, as sociedades de agentes autônomos são uniprofissionais. Isso significa que apenas agentes autônomos tem permissão para ser sócios. Por isso, são padrões simples e não de uso empresarial. Sendo assim, apesar desse vínculo, isso não impossibilitou que determinadas sociedades conseguissem um porte maior.

Dentre elas, poucas estão na mira de interesse de investidores e até de negociações para iniciar um capital. No entanto, isso aconteceria somente porque alguns escritórios se alteraram em corretoras. Um caso semelhante, por exemplo, foi da EQI.

No passado

Novas normas para agentes autônomos podem modificar desempenho

Exame

Anos atrás, os escritórios iniciaram uma tarefa de casa com uma ordem na governança e da introdução de normas da sociedade. A Renova Invest, por exemplo, já realizou esse processo. Essa empresa conseguiu um montante de R$2 bilhões, com 4 escritórios e possui 48 sócios.

A companhia tem normas de governança, de entrada e saída para sócios e balanços auditados. As chances de possuir um aplicador é entendida com uma boa oportunidade pelo sócio e fundador, Bruno Ismar. O profissional conta que a busca não é só pelo dinheiro, mas também a esperteza que o sócio investidor pode transmitir para o negócio.

Até lá, o objetivo da Renova é começar um processo de inauguração de 10 filiais até o ano de 2026 e acumular R$10 bilhões sob assessoria.

Partnership

InfoMoney

A Aspen Investimentos, sediada em Belo Horizonte, acredita na possibilidade de introduzir a referência de “partnership”. A companhia superou o valor de R$1 bilhão perante a assessoria e deve integrar novos 3 escritórios até o fim deste ano.

De acordo com a sócia-fundadora, Emília de Castro Belo, a introdução de um novo sócio aplicador provoca alterações de níveis no escritório. Sendo assim, ela afirma que investidores curiosos estarão atentos aos seus negócios.