Ofertas subsequentes de ações de empresas podem superar R$12 bilhões

Esse valor será em ofertas subsequentes de ações. Ou seja, em follow on, como são chamados por investidores.

15 de setembro de 2021 - por Pedro Martoly


Aproximadamente R$12 bilhões estão sendo elaborados para serem entregues no mercado a partir do próximo mês. Esse valor será em ofertas subsequentes de ações. Ou seja, em follow on, como são chamados por investidores.

O motivo desse cenário ser presente é a atual apreensão referente a uma possível crise. Por isso, a pressa das empresas para se capitalizar antecedendo uma piora. Além disso, essas brigas políticas antes das eleições eleitorais deixam uma oscilação na Bolsa.

Portanto, os empresários preveem uma melhora e querem que isso ocorra o quanto antes.

Empresas envolvidas

No total, 12 companhias estão interessadas e já aguardam as ofertas subsequentes. Com isso, os administradores das empresas não acreditam na possibilidade da efetivação de muitas dessas Ofertas Públicas Iniciais. Famosas em inglês também pela sigla IPO, que significa Initial Public Offering.

Elas podem acontecer a partir de outubro deste ano. As ofertas subsequentes são mais descomplicadas de conseguir. A razão disso é a relação com o valor da Bolsa. Os administradores das companhias, por exemplo, preferem desse modo porque já estão listadas nas compras de ações.

Totvs

CanalTech

Umas das empresas que já estão na fila e ocupam a primeira posição é a Totvs. Ela anunciou no início desta semana (13) uma oferta de 39,2 milhões de ações ordinárias. Sendo assim, se o lote adicional for comprado até o dia 10 do próximo mês pode chegar a R$2,5 bilhões. Contudo, a previsão é que a oferta deva ser finalizada na semana que vem.

Vitru Educação

Vitru

A Vitru Educação também está na lista e não deve largar a oferta subsequente. Recentemente, recebeu um financiamento do banco de R$1,95 bilhão.

Mas o que é follow on?

Follow é famoso também pelo nome de oferta subsequente de ações. Ou seja, é quando uma companhia tem um capital aberto e revela mais ações para um novo negócio no mercado. Ademais, é também quando um importante sócio da empresa quer ofertar os papéis no mercado.

Portanto, o follow on só ocorre no momento em que uma empresa volta para a Bolsa de Valores e quer ofertar novos papéis. É comum a confusão entre os nomes oferta subsequente de ações e oferta primária de ações. Por isso, os gestores devem ficar atentos a essas diferenças.

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Fonte: Estadão, Fusões & Aquisições, Suno

Imagens: Atharvo, CanalTech, Vitru

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