Projeção do mercado para a inflação é de alta pela 31ª semana seguida
8 de novembro de 2021, por Pedro Martoly
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A estimativa do mercado econômico referente a inflação cresceu. O balanço foi levantado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A alta é saindo de 9,17% e chegando em 9,33% ainda esse ano. Sendo assim, avança pela trigésima primeira semana consecutiva. Já para o ano que vem, é esperado o percentual de 4,63% depois de uma previsão de 4,55% na última semana.
Segundo o Relatório Focus do Banco Central (BC), revelado hoje (08), as previsões apontam uma média dos cálculos aproximados do mercado para os indicadores de destaques financeiros do Brasil.
Vale lembrar que o objetivo de inflação por meio do Banco Central (BC) é de 3,75% para 2021. Já para o ano que vem a meta é de 3,50%. Contando com intervalo de flexibilização é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Portanto, a estimativa é de uma inflação superior ao esperado.
Produto Interno Bruto
Caiu também a previsão do mercado em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Essa medição também se refere ao aumento da economia do Brasil de 4,94% para 4,93% esse ano. Por isso, no ano que vem sai de 1,20% e segue para 1,0%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil reduziu 0,1% no segundo trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso aconteceu no início de setembro deste ano. Segundo o Valor Data, a média levantada com o auxílio de 61 consultorias e instituições financeiras mostraram um crescimento de 0,2% no período.
Isso também conta com o intervalo das aproximações entre queda de 0,3% e alta de 0,8%. Resultado disso, foi uma economia com uma performance ruim, se compararmos com as expectativas.
Selic
No caso da Selic, o mercado prevê uma taxa menor de juros da economia. No fim desse ano a projeção se mantem em 9,25%. Já para 2022, a previsão é de avanço de 10,25% referente a 11% por ano.
De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros cresceu 7,75% por ano. Ou seja, 1,5 ponto percentual na reunião do mês de setembro. Esse resultado já era o esperado por grande parte do mercado.
Sendo assim, é o 5ª acréscimo seguido de 1 ponto percentual. Segundo o Copom, a projeção para a próxima reunião é de 1 ponto.
Dólar estabilizado
A previsão do mercado em relação ao dólar para o fim desse ano e também no final de 2022 é de permanência em R$5,50.
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