XP acredita num efeito negativo na economia com juros mais altos

23 de setembro de 2021, por Pedro Martoly

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Segundo o economista-chefe da XP Asset Management, Fernando Genta, a economia deve ser impactada após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) indicar que a Selic terá um 5º avanço consecutivo.

Para o economista o aumento de 1 ponto percentual da Selic deve ser mantido pelo Copom do BC, que possui compatibilidade de pelo menos 9%.

Sendo assim, o brasileiro deve sentir o efeito durante as atividades econômicas. Ainda de acordo com o especialista, apesar do impacto essa é a função da projeção da Selic terminal e não deve ser alterada.

Por isso, essa modificação na taxa de juros já tem como resultado a retirada de 0,30 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem. Portanto, as projeções são os efeitos negativos vistos antecipadamente para ser feita a preparação de uma prevenção do que está por vir, disse Genta.

O que mudou na Selic?

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Subiu novamente a taxa juros da Selic e esse é o valor mais alto desde agosto projetado pelo Banco Central (BC) sendo 1 ponto percentual. Com isso, o nível é de 6,25% por ano. Ou seja, uma pressão financeira para segurar a inflação que segue duradoura e espalhada.

Além disso, o BC já informou que deve alterar novamente para um outro ajuste de relevância semelhante durante a próxima assembleia com o Comitê de Política Monetária (Copom). A previsão é que a reunião aconteça somente em outubro desse ano. Além disso, o BC destacou que o intuito é de continuar a tática de deixar a taxa de juros provocando uma contenção para a inflação.

Estudo da Reuters

Um estudo realizado pela Reuters apontou que de 35 economistas, 25 anteviram a alta de 1 ponto percentual na taxa juros da Selic. Dentre os que sobraram, 8 concluíram que o avanço seria de 1,25 ponto. Os outros dois últimos economistas previram um aumento de 0,75.

Uma alteração desse peso feita na taxa básica foi feito somente em março desde ano quando avançou drasticamente em 4,25 pontos. Ou seja, esta é a 2º vez consecutiva que o Banco Central faz um ajuste desses.

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Fontes: Valor Investe, Forbes

Imagens: Latam, First News in the World