Brasil x EUA: o CLIMA PESOU antes da reunião! E o mercado reagiu assim…

4 de novembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Depois de trocas públicas de elogios e farpas, o relacionamento entre o presidente Lula e o ex-presidente americano Donald Trump voltou a chamar atenção. Uma reunião entre os dois foi marcada, e conforme ela se aproxima, o clima de expectativa aumenta, tanto na política quanto no mercado financeiro.

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Mudança de postura

Nos últimos dias, Lula tem feito declarações que reforçam sua defesa da soberania da América Latina e uma postura mais independente em relação aos Estados Unidos. Ele chegou a criticar o uso do dólar em transações internacionais durante visita à Indonésia, sugerindo o interesse do Brasil em negociar com moedas locais. Uma fala interpretada como provocação à hegemonia americana.

Até mesmo sua imagem pública parece refletir essa fase. O presidente apareceu em eventos com um visual mais “latino-americano”, utilizando chapéu e roupas que remetem à identidade regional. Esses sinais, segundo analistas, indicam uma comunicação estratégica e uma tentativa de reforçar seu posicionamento político antes do encontro com Trump.

Reunião tensa à vista?

Há duas leituras possíveis sobre o comportamento recente de Lula.

A primeira é que ele tenta se antecipar a um possível embate com Trump, sinalizando firmeza antes da reunião. A segunda é que as negociações com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, não estão indo bem e o presidente já estaria preparando o terreno para justificar um eventual impasse.

Em qualquer um dos cenários, Lula parece buscar o controle da narrativa. Ao endurecer o discurso, ele tenta mostrar que não será submisso aos EUA, mesmo que o encontro não resulte em avanços concretos.

O papel da diplomacia brasileira

Historicamente, o Brasil sempre adotou uma diplomacia equilibrada, evitando tomar lados em disputas internacionais. O país mantém relações comerciais com todos e essa neutralidade sempre foi um ativo importante.

A postura atual de Lula, mais vocal em defesa da América Latina, representa uma mudança sutil nesse padrão. Ao se aproximar de governos da região e fazer críticas abertas ao dólar, ele desperta atenção (e cautela) no cenário internacional.

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Reação do mercado

Apesar das especulações, o mercado financeiro brasileiro não reagiu mal às falas de Lula. O Ibovespa chegou a subir 0,5% no dia seguinte às declarações e, mesmo com pequenas oscilações, manteve-se estável. Isso porque o mercado já estava ciente desse embate e já estava esperando um clima mais tenso e por isso, não enxergam risco imediato.

Como de costume, a Faria Lima parece antecipar os movimentos: se o mercado não despencou, é sinal de que as falas foram lidas mais como discurso político, do que como mudança concreta de rumo econômico.

Como isso afeta os investidores?

Em momentos de incerteza política, é comum que investidores fiquem inseguros. Muitos se perguntam se vale a pena investir no Brasil ou mover recursos para fora. A resposta é que depende do perfil de cada um.

Para quem investe mensalmente e pensa no longo prazo, o ideal é manter a estratégia, afinal, as flutuações fazem parte do jogo. Já quem pretende aplicar grandes valores de uma só vez pode esperar alguns dias até que o cenário se estabilize. Dividir o aporte em partes menores também é uma alternativa prudente.

Crises geram oportunidades

A volatilidade do mercado brasileiro pode assustar, mas também cria oportunidades. Quem investe de forma recorrente acaba comprando ativos em diferentes momentos, o que tende a melhorar o custo médio e ampliar o potencial de ganho no longo prazo.

Quer entender melhor sobre o cenário atual e os rumores do que está por vir? Então, assista ao vídeo na íntegra!

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