Como receber dinheiro todos os meses sem risco?

23 de setembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Receber uma renda mensal sem correr risco é o desejo de muitos investidores. Afinal, quem não gostaria de ter um fluxo de dinheiro entrando todo mês, para complementar a renda, pagar contas ou mesmo garantir a tranquilidade financeira no futuro?

Hoje vamos analisar as principais alternativas para gerar renda mensal, sem riscos! Além disso, vou apresentar também uma novidade que promete facilitar a vida de quem quer investir com mais inteligência.

Veja mais: Liberdade financeira: o que é e como alcançá-la?

Fundos imobiliários

Os FIIs são uma das formas mais conhecidas de gerar renda mensal. Eles investem em imóveis ou títulos relacionados do setor imobiliário e distribuem mensalmente os lucros obtidos com aluguéis ou outros rendimentos.

Esse tipo de investimento tem vários pontos positivos, como o pagamento mensal direto na conta do investidor. Uma rentabilidade histórica atrativa, muitas vezes acima da renda fixa e ainda a isenção de IR para pessoas físicas em alguns casos.

As desvantagens são poucas, mas precisam ser citadas. Esses ativos são de renda variável, então o valor da cota pode oscilar. E ele também não oferece proteção direta contra a inflação.

Por exemplo, um fundo como o KNR11 já chegou a oferecer dividend yield acima de 8% ao ano. Porém, quem busca estabilidade pode não gostar da variação no valor da cota.

Vale a pena investir em renda fixa?

Para quem não gosta da volatilidade dos FIIs, a renda fixa também é uma alternativa. Produtos como Tesouro Selic, CDBs e LCIs oferecem segurança e boa rentabilidade, especialmente quando a taxa de juros está alta.

No entanto, há um detalhe: a maior parte desses investimentos não faz pagamentos mensais automáticos. Isso significa que o investidor precisa vender os títulos ou resgatar o valor para criar seu próprio fluxo mensal de renda.

Além disso, é preciso considerar o IR regressivo, que começa em 22,5% e pode cair para 15% após dois anos.

Tesouro IPCA

Uma alternativa interessante para quem quer proteger o patrimônio contra a inflação é o Tesouro IPCA+ com pagamento semestral de juros.

Com ele, o investidor recebe cupons de juros duas vezes ao ano, enquanto o valor principal é corrigido pela inflação. Isso garante um melhor poder de compra no longo prazo.

No entanto, é preciso se organizar muito bem, pois o fluxo de pagamentos não é mensal. Ou seja, será preciso transformar os cupons semestrais em renda mensal. Quem tem um conhecimento mais avançado consegue fazer isso e quem tem um assessor, também pode pedir ajuda para montar essa logística.

ETFs de renda fixa

Agora, imaginem se existisse um produto que juntasse diversificação, proteção contra inflação, pagamento mensal e de fácil gestão?

Essa é a proposta do ETF AREA11, um produto desenvolvido pela AUVP e criado para investir em títulos públicos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) e fazer automaticamente a distribuição mensal dos cupons de juros, de forma inteligente e com menor tributação.

Principais benefícios:

  • Gestão automática: o ETF seleciona e ajusta os títulos para garantir fluxo mensal;
  • Tributação reduzida: apenas 15% de IR sem come-cotas;
  • Diversificação e eficiência: mistura títulos com diferentes vencimentos, equilibrando rentabilidade e o risco;
  • Liquidez: pode ser comprado e vendido na bolsa, como uma ação.

Além disso, ele mantém o valor principal sempre corrigido pela inflação e distribui os juros de forma periódica, o que facilita para quem quer viver de renda.

Como funcionam os dividendos do AREA11?

Uma dúvida comum é: se os títulos pagam juros semestrais, como o ETF paga mensalmente? A resposta está na metodologia do índice.

Ele combina títulos com diferentes datas de vencimento, ajusta os pesos para que os pagamentos sejam distribuídos ao longo do ano. E todos os meses há rendimento para ser repassado aos cotistas. Na prática, o investidor recebe em média 0,47% ao mês, já considerando a correção pela inflação.

Outra vantagem é a simplificação na cobrança de impostos. O Tesouro Direto utiliza a tabela regressiva, que começa em 22,5% e só cai para 15% após 2 anos. No AREA11, a alíquota é fixa de 15%, descontada diretamente na fonte, simplificando o processo e reduzindo custos para quem resgata antes do prazo.

Além disso, não há cobrança de IOF e não existe risco de bitributação. Ele combina a segurança dos títulos públicos com a liquidez e praticidade dos ETFs.

Quer entender melhor sobre toda a metodologia do índice e todos os detalhes a respeito? Então, assista ao vídeo completo!

E se você quer aprender a investir e ter uma renda mensal sem correr riscos, te convido a conhecer aAUVP, que é nossa escola de investimentos. Faça a sua análise de perfil e se você receber aprovação, além de utilizar um sistema inteligente para a gestão de seus ativos, você vai aprender a investir no Brasil e no mundo inteiro.

E para ficar por dentro das principais informações do mercado financeiro, acompanhe os conteúdos do canal @investidorsardinha e do perfil @oraulsena no Instagram.

Leia também: Se você tem menos de R$ 5 milhões assista esse vídeo

Treta na XP, investidores perdem 93% do investimento (Caso Ambipar)

Ações estão de graça e os burros estão comprando?

Se isolar, a nova burrice da classe média

CDBs rendendo 50%, 30%, furada? O que é o mercado secundário?